A VOZ PORTALEGRENSE
terça-feira, dezembro 31, 2013
terça-feira, dezembro 24, 2013
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Olga Ribeiro
UMA LUZ… NO NATAL
Neste Natal queria oferecer-te cores…
As cores do Natal!
O profundo e sereno verde do pinheirinho – Esperança.
O vermelho quente e energético da chama
A crepitar na lareira – Vida.
Mas mais que todas estas cores
Queria enviar-te Luz.
Como não posso, segue um pedacinho de branco,
Aproximação da Luz…
Para que sintas sempre
Pureza,
Clarividência
E muito Amor, dentro de ti!
Natal 2013
Desabafos 2013/2014 - V
Vive-se por estes dias o chamado Espírito de Natal. Amanhã,
dia 24, tem lugar a consoada e a troca das prendas de Natal. Para os Católicos,
há ainda a solene Missa do Galo.
A História das Religiões ensina-nos que a Igreja Católica
aproveitou as festas pagãs do Solstício de Dezembro para instituir a celebração
do Nascimento de Jesus.
O seu significado, a Vida, a Criação da Vida, vai muito para
além do que hoje é o Natal, nesta Europa cada vez mais não-religiosa.
A Instituição Família está corrompida, e ela é o alicerce da
Sociedade que o Cristianismo construiu ao longo dos séculos, tal como a Defesa
da Vida. E hoje, estes Valores que deviam ser perenes, são fortemente combatidos.
Enquanto a hierarquia máxima da Igreja Católica aproxima o
seu pensamento das correntes anti-cristãs quanto aos Valores da Família e da
Vida, em África, na Ásia e no Médio Oriente, Igrejas Católicas são
vandalizadas, queimadas, destruídas, os Cristãos dessas terras são insultados,
agredidos, mortos.
Enquanto nascem novos Mártires do Cristianismo, na opulenta
Roma discute-se o ‘Sexo dos Anjos’, tal como acontecia quando os bárbaros
entraram em Constantinopla.
É Natal. Vivemos esta quadra natalícia acreditando que ainda
é possível voltar a encontrar o verdadeiro Espírito de Natal, longe deste consumismo,
a nova forma de dessacralizar uma data tão importante no calendário do
Cristianismo.
Um Santo Natal e Paz na Terra aos Homens de Boa-Vontade.
Mário Casa Nova Martins
quinta-feira, dezembro 19, 2013
Amílcar Santos, o Presidente injustiçado - III
Nas autárquicas de 14 de dezembro de 1997, para a Câmara
Municipal o PS teve 6.297 votos [42,19 % e três vereadores], o PSD 5.227 votos
[35,02 % e três vereadores], o PCP 2.299 votos [15,4 % e um vereador], e o CDS
617 votos [4,13 % e zero vereadores].
Em janeiro de 1998 começa propriamente o mandato de quatro
anos de Amílcar Santos. e é em junho desse ano que sai o primeiro Boletim
Municipal.
É evidente que os primeiros seis meses de um mandato novo
são como espécie de aprendizagem e de tomada de conhecimento da situação em que
se encontra o Município, quer em termos económicos, financeiros, de gestão de
tarefas e de pessoal. E também de uma continuidade de funções inerentes ao
funcionamento da máquina autárquica. E também de continuação e conclusão de
obras e consecução de outros encargos vindos da anterior gestão.
Desta forma, o primeiro boletim municipal, Boletim do
Município de Portalegre, reflete esse período transitório, e apresenta o início
do cumprimento do que se poderá chamar promessa eleitoras.
A capa tem quatro motivos, a fotografia dos novos autarcas,
a fotografia que celebra o centenário dos Bombeiros Voluntários, e também dois
títulos que são já o início dos projectos de obras municipais e de festas
populares. Ambos acompanharão todo o mandato.
A contracapa homenageia o mais que centenário Plátano.
O sumário na página 1, o editorial a cargo do presidente da
Câmara na página dois. Nele, Amílcar Santos refere o trabalho feito e a fazer
na recuperação de caminhos e azinhagas, que sofreram com um inverso rigoroso, e
fala de três próximos melhoramentos para o concelho, o Aterro Sanitário, a ETAR
e o abastecimento de água através da Barragem da Apartadura. E fala da futura
Escola de Hotelaria e da construção de novas habitações, num tempo em que havia
gente em Portalegre.
Nas páginas 3 a 6 estão as fotografias dos actos de tomada
de posse e dos presidentes de Junta de Freguesia e a composição dos respectivos
órgãos.
Da 7 à 10 fala-se das Festas do Concelho em maio, na 11 e 12
das obras em curso e dos projectos das futuras.na página 13 faz-se notícia do
centenário dos BVP. E na 14 encontram-se notícias diversas da atualidade
concelhia.
É um folheto de propaganda, como na época as Autarquias
faziam. A sua importância reside como memória para o futuro.
E no caso do Boletim do Município de Portalegre, este
primeiro número marca o início de uma guerra de interesses na sua feitura, que
irá provocar os primeiros ataques a Amílcar Santos no semanário «O Distrito de
Portalegre» por parte de um free-lancer
que nele colaborava, com a conivência da direcção e da administração do jornal.
Mário Casa Nova Martins
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Amílcar Santos, o Presidente injustiçado – I *
Amílcar Santos, o Presidente injustiçado – II
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Amílcar Santos, o Presidente injustiçado - III
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quarta-feira, dezembro 18, 2013
"Germânia" - Nuno Morgado
Sinopse:
Ao ouvir falar em “Alemanha”, quantos
não convocam imediatamente ao intelecto o Nazismo, Adolf Hitler, brutalidades e
impressões afins?
Um dos objectivos específicos deste livro é exactamente desvelar que existe um universo de cultura e de tradição cristã milenar no espaço da Europa Central. Assim, o livro não se debruça sobre a história da “nação alemã”, ou de qualquer outra nação em particular, mas depois de devidamente identificadas as raízes pagãs da Germânia, ocupa-se em analisar o percurso da Cristandade enquanto unidade política corporizada no Reich.
Deste modo, aqui se apresenta um verdadeiro manual da História da Europa Central, escrito segundo o método do historiador e geopolitólogo Vicens Vives.
Um dos objectivos específicos deste livro é exactamente desvelar que existe um universo de cultura e de tradição cristã milenar no espaço da Europa Central. Assim, o livro não se debruça sobre a história da “nação alemã”, ou de qualquer outra nação em particular, mas depois de devidamente identificadas as raízes pagãs da Germânia, ocupa-se em analisar o percurso da Cristandade enquanto unidade política corporizada no Reich.
Deste modo, aqui se apresenta um verdadeiro manual da História da Europa Central, escrito segundo o método do historiador e geopolitólogo Vicens Vives.
Nuno Morgado
*
“Creio que o autor fez um bom trabalho de fundo, indo às fontes e reunindo
dados importantes para o conhecimento dos factos, deformados pelo repetir de
mentiras históricas que acumularam poeira sobre uma autêntica saga notável que
desabrocha, outra vez, nos nossos dias. O livro que agora têm na mão deve
ajudar os que têm boa vontade a olhar para a árvore singular no meio da
floresta nebulosa de mentiras.”
António Marques Bessa
*
ISBN: 978-9899777392
Páginas: 220
Preço: 15€ (preço de lançamento, PVP real 17,50€)
Formato: 22,9 x 15,2
Páginas: 220
Preço: 15€ (preço de lançamento, PVP real 17,50€)
Formato: 22,9 x 15,2
segunda-feira, dezembro 16, 2013
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Fernando Correia Pina
Mr.
O
Eis o homem que cortou a meta antes do
sinal de partida:
alguém o foi buscar aos contos de fadas
e lhe deu um saco com três palavras
mágicas
para quebrar todos os enguiços do
mundo.
Com a primeira fez-se de todas as
cores.
Com a segunda disse a todos o que cada
um queria ouvir
e com a terceira resgatou os seus
criadores.
Agora, esgotadas as palavras, vós
vereis
que o homem nos vai meter a todos no
saco.
quinta-feira, dezembro 12, 2013
Amílcar Santos, o Presidente injustiçado – II
O tempo da campanha
Joga-se forte para a sucessão de João Transmontano de
Oliveira Miguéns. Autarca-presidente há dois mandatos consecutivos, João Transmontano
desempenhava o cargo a contento da maioria dos portalegrenses. Simpático e prestável,
contudo, saia da função agastado com o partido pelo qual fora eleito.
Dos quatro candidatos, três eram figuras públicas, com obra
na comunidade, enquanto o quarto, a única candidatura que publicamente alguma
vez apoiámos, diga-se, tinha pela frente um futuro profissional promissor.
Malato Correia, pelo PPD-PSD, era uma figura prestigiada,
com um percurso profissional notável. O mesmo se podia dizer de Amílcar Santos,
pelo PS. Joaquim Miranda era um político de carreira, que em representação do
PCP no Parlamento Europeu deixara uma marca de competência política. Ana
Pestana, pelo CDS, tinha já alguma obra realizada na área da arquitectura.
Foi uma campanha eleitoral em que a troca de argumentos
entre candidatos e candidaturas, pela qualidade dos intervenientes, tornou
clara, facilitou a escolha do eleitorado, que deu uma vitória relativa ao PS.
Sem se entrar em pormenores, e cingindo-nos apenas à
candidatura vencedora, recorde-se os principais slogans, os quais irão
acompanhar o mandato:
_ «Portalegre com rumo e futuro», e, «Somos um concelho com
futuro».
De facto, o objectivo principal era preparar o futuro. Se foi
conseguido, ou não, é o que se procurará inferir com a análise do que foi
realizado, executado nos quatro anos seguintes pela equipa liderada por Amílcar
de Jesus Santos.
Apresentamos abaixo, além das capas de dois folhetos da campanha
da candidatura vencedora, as páginas 3 e 4 do Boletim Municipal N.º 1, Junho de
1998, com os nomes que compunham a Assembleia Municipal e o Executivo Municipal
para aquele quadriénio.
Em posts seguintes iremos com algum detalhe recordar o que
nos era dito e mostrado nos Boletins Municipais, de cuja colecção nos falta
apenas o número 6. Também no final dos textos estão os links dos posts
anteriores.
Mário Casa Nova Martins
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terça-feira, dezembro 10, 2013
Desabafos 2013/2014 - IV
A História de Portalegre não é rica em factos e também em pessoas.
Ao longo dos séculos, pouca importância teve política e militarmente. Alcançou importância
económica quando teve indústria e serviços. Nas ciências, nas artes, no desporto e nas
letras não tem figuras de nível nacional, apenas local.
Mas houve um tempo em que na área das artes teve
notoriedade, justamente no Teatro.
Há um livro, esgotadíssimo como tudo o que diz respeito a
Portalegre na área livresca e que tem valor, intitulado «Teatro em Portalegre»
de José Martins dos Santos Conde, datado de 1989, onde de forma sumária se
historia e se prova a importância que salas e companhias teatrais tiveram para
a cultura em Portalegre, cidade e região.
É evidente que hoje os tempos são outros, e que é impossível
repetir aquele período, mas a verdade é que o interesse pelo teatro em
Portalegre continua vivo, e se não é maior é porque não há ligação entre a
população e o próprio teatro, sempre muito politizado, com forte carga
ideológica.
Lê-se na página 15 do livro «Teatro em Portalegre» que «O
Teatro Portalegrense é o mais antigo edifício de Portalegre expressamente construído
para espectáculos dramáticos». E sabe-se que com o nascimento do cinema, o
Teatro Portalegrense passou também a exibir filmes, primeiro mudos, depois
sonoros, e por fim, teatro e cinema, por ele passando as melhores companhias
teatrais e os melhores filmes da época.
Hoje, o Teatro Portalegrense está à venda. Só uma entidade
pública como a Câmara Municipal de Portalegre, pode ser parte nesse negócio
imobiliário, que vai muito para além da compra de um imóvel. E haverá
modalidades que podem ajudar essa aquisição, sejam elas nacionais ou sejam comunitárias
O Teatro Portalegrense faz parte da História da Cultura em
Portalegre. É importante que volte a desempenhar o papel para o qual foi
criado.
Que o Teatro Portalegrense volte a ser de Portalegre!
Mário Casa Nova Martins
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Crónica de Nenhures
Os mansos
«Não
tenho nenhuma paixão pela igualdade,
que me parece a mera idealização da
inveja.»
Oliver Wendell Holmes (1809-1894)
Oliver Wendell Holmes (1809-1894)
A raiz da esquerda moderna é marxista.
A social-democracia tem uma origem no marxismo.
É esta a ordem que saiu da Guerra Civil Europeia de
1914-1945.
O igualitarismo que essa ordem fomentou destruiu as bases da
sociedade europeia, uma Europa cuja metade a leste esteve largo tempo sob o
jugo do comunismo, um marxismo radical, o qual gera, tem em si o gérmen da
violência.
A violência é intrínseca ao comunismo.
Hoje não há Europa, mas Europas. E Portugal pertence à
Europa do Sul, que tudo alienou, que tudo vendeu à Europa do Norte, em troca de
um punhado de moedas.
No caso de Portugal, o seu povo, os portugueses vêm ao longo
de sucessivos actos eleitorais agradecendo a quem destruiu a sua agricultura, a
sua indústria, as suas pescas, dando, doando o seu voto aos partidos do
sistema.
Perante isto, que dizer?
Que se diga que a situação actual é da responsabilidade dos
portugueses que livremente escolheram e perpetuam a classe política que os
governa.
Hoje em dia assiste-se à revanche dos derrotados do 25 de
novembro de 1975, liderados pelo jacobino que é responsável pela primeira
bancarrota desta III República.
O povo, os portugueses apoiam.
O povo, os
portugueses são “carne para canhão” destes marxistas, que os utilizam nos seus
actos de subversão.
Hoje não se ocupam propriedades particulares, mas sim Ministérios.
Hoje já não se invadem casas particulares, mas sim instituições
do Estado
Hoje não se cerca o Parlamento, entra-se em solo sagrado da
Democracia, conspurca-se o solo sagrado da Democracia.
E a tudo o povo, os portugueses assistem e aplaudem,
acreditando que o amanhã será radioso. Concentracionário!
A Escola é um depósito de saberes marginais que deformam o
corpo e o espírito das novas gerações.
A Escola formata o ‘homem novo’, o futuro exército de
marginais que liderará a vanguarda dos amanhãs que cantam que minarão o que
resta da sociedade, que destruirá os alicerces da Matriz Europeia.
E de Roma, o jesuíta solidariza-se com a canalha que o irá
aniquilar.
Não ficará pedra sobre pedra da Casa Europa.
A multidão ululante fará do Solo da Europa a campa da Civilização
Europeia.
E então a besta reinará.
O povo, os portugueses merecem.
Mário Casa Nova Martins
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Amílcar Santos, o Presidente injustiçado - I
Se dúvida houvesse, o resultado das últimas eleições
autárquicas de 29 de setembro de 2013, sobre a perda da memória das gentes, mostra, prova a sua verdade, a sua evidência.
E o descaramento com que gente culpada pelo descalabro
político, económico e financeiro em que mergulhou a Câmara Municipal de
Portalegre entre 2002 e 2012, se distribuiu pelas listas que julgavam
vencedoras, PSD e CLIP, e que nelas foram aceites, ou como candidatos ou como
apoiantes públicos!
A falta de vergonha, a sem-vergonha marca o quotidiano desta
III República, também em Portalegre.
Hoje, passados mais de dezasseis anos sobre a eleição de
Amílcar Santos para a Presidência da Câmara Municipal de Portalegre, as novas
gerações desconhecem o homem e a obra. Os outros, como que criaram um manto de
silêncio em seu redor, a ponto de o seu nome e a sua herança política parecer
nunca ter existido!
Ao longo do seu mandato de quatro anos, Amílcar Santos
sofreu continuamente uma campanha contra si, em dois sectores. O PS nunca se
mostrou solidário com ele. E na comunicação social, o semanário «O Distrito de
Portalegre», pela pena de dois colaboradores e com a conivência da direcção e
proprietário, movia-lhe sistematicamente toda a forma de ataque, fosse ele de
cariz pessoal ou político. Também na parte final do seu consulado, um
articulista do «Fonte Nova» não perdia ocasião para o atacar ferozmente.
Tudo isto, aliado a uma certa dificuldade de comunicação com
a equipa que dirigia na autarquia, e a exigência de seriedade e rigor no
desempenho das funções por parte dos funcionários camarários, criou e criou-lhe
uma imagem de rigidez e dureza, que não correspondia à verdade.
Amílcar Santos perdeu a reeleição, e com a maior dignidade
desempenhou primeiro o cargo de vereador e simultaneamente líder da oposição,
tendo-se depois afastado da vida pública.
É altura de se dizer que durante o mandato de Amílcar Santos
tínhamos um espaço de opinião semanal no jornal «O Distrito de Portalegre»,
intitulado “Conta-Corrente”.
Nesse espaço muitas vezes fomos críticos de escolhas e
tomadas de decisão de Amílcar Santos. Mas em nenhum momento ultrapassámos a
barreira que separa a crítica construtiva da negativa, em tempo algum pactuámos
com a calúnia e a mentira contra Amílcar Santos.
E sempre com ele mantivemos uma relação franca, sincera e
frontal, a mesma que hoje, passados estes anos, mantemos.
Entre junho de 1998 e setembro de 2001, foram editados
catorze números de uma 3.ª Série do denominado «Boletim Municipal».
Este boletim, tão usual e usado na época pelos poderes
autárquicos como veículo de propaganda, não deixa de ser como que um
repositório, um reportório do que foi feito no concelho ao longo do mandato, e
para memória futura, diga-se.
Não temos a colecção completa. Falta-nos o número 6. Mas a amostra dos treze números permite-nos ter uma ideia precisa do que foi feito
no concelho de Portalegre naqueles anos de 1998 a 2001.
Em próximos posts iremos sumariar justamente estes boletins,
e assim contribuir para a escrita da História de Portalegre naquele período, e ao
mesmo tempo recordar aos Portalegrenses o Homem e a Obra.
Amílcar Santos faz parte da História recente de Portalegre.
É tempo do silêncio dar lugar às palavras.
Mário Casa Nova Martins
terça-feira, dezembro 03, 2013
Excursão de Finalistas
A nossa excursão de finalistas! Nunca esquecemos a excursão
de finalistas!
Estava-se no ano lectivo de 1973/74 do Liceu Nacional de
Portalegre, 7.º Ano.
E este último ano era sempre marcado pelo Baile de
Finalistas e pela Excursão de Finalistas.
O baile servia como um debute à sociedade e como meio de
angariação de fundos para a excursão.
Nesse ano começou-se cedo a preparar os acontecimentos. E
começava-se pela eleição da Comissão de Finalistas. Para ela fomos eleitos.
As primeiras iniciativas foram a realização de Convívios. O
primeiro foi no Palácio Amarelo, na parte onde estava um clube particular
chamado «Assembleia». E os seguintes no denominado Anexo, na sala que servia de
Bar no Convento de São Francisco. Todos deram lucro.
O primeiro momento grande foi o Baile de Finalistas, do qual
falaremos em outra ocasião.
Depois dele os Convívios continuaram, e pelo meio começou a
discussão acerca da escolha do sítio para a Excursão de Finalistas.
Não nos vamos debruçar sobre a polémica que foi e que gerou a
escolha da Ilha da Madeira. Mas recordamos bem o que foi acontecendo naquelas
reuniões da Comissão. Diga-se, apenas, que apenas uma parte dos Alunos do 7.º
Ano foi à excursão de Finalistas.
*
No programa da Excursão acrescentámos a lápis, e na imagem
vê-se muito mal, daí a transcrição, um conjunto de notas que passamos a
transcrever:
Partida à 1 hora, em frente ao Liceu
Hotel Gorgulho, Rua Gorgulho 1, Funchal, Madeira
telefone 30111, telex 72175JovesP, telegrama/cable:Gorgulho
Reunião dia 2, às 11 na Cantina
*
Fomos num autocarro da Câmara Municipal de Portalegre para o
aeroporto, e no regresso viemos num outro autocarro da CMP:
O programa fala numa excursão ao Monte e Terreiro da Luta, e
que durava uma manhã. Todavia, fizemos ainda uma outra de um dia à Costa Norte,
tendo-se almoçado o famoso peixe-espada em Porto Moniz, junto às Piscinas
Naturais.
Não vamos entrar em saudosismos. Continuamos a ter uma
memória nítida de muito do que fizemos naqueles dias. E que essa memória nunca
se apague!
Mário Casa Nova Martins
*
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domingo, dezembro 01, 2013
1.º de Dezembro de 1640 - em 2013
Indigitava-se para rei de Portugal, no caso da revolução triunfar, o duque de Bragança, de quem era procurador Pinto Ribeiro. No dia 1 de Dezembro de 1640, os conjurados correm ao paço, matam Miguel de Vasconcelos e, depois de prenderem a duquesa de Mântua, gritam ao povo, que se aglomerava na praça: «Liberdade! Viva o duque de Bragança, rei de Portugal!».
Ilustração: Carlos Alberto
Texto: António Feio
in, História de Portugal, APR, 1953
*
*
Portugal só é hoje um Estado independente porque as suas Elites
em 1 de dezembro de 1640 assim o quiseram.
O mesmo já tinha acontecido na Crise de 1383-85.
Hoje Portugal é um Estado tutelado, como no fundo sempre o
foi. A sua exiguidade territorial, a sua fraca densidade demográfica, aliadas à
situação geográfica fizeram com que Portugal caminhasse pelo mar adentro e
necessitasse de ter sempre como aliada a potência marítima.
Todavia, em 1640 é a excepção à regra, uma vez que é a
potência continental de então, a França do cardeal Richelieu, a sua aliada
contra Espanha.
Hoje, esta data já não é celebrada com a dignidade que merece. Hoje
Portugal está de luto!
É que nos dias que correm, os Leões e os Leopardos foram substituídos
pelas hienas e pelos chacais!
Viva a Restauração!
Viva Portugal!
Mário Casa Nova Martins