\ A VOZ PORTALEGRENSE: Excursão de Finalistas

terça-feira, dezembro 03, 2013

Excursão de Finalistas

A nossa excursão de finalistas! Nunca esquecemos a excursão de finalistas!
Estava-se no ano lectivo de 1973/74 do Liceu Nacional de Portalegre, 7.º Ano.
E este último ano era sempre marcado pelo Baile de Finalistas e pela Excursão de Finalistas.
O baile servia como um debute à sociedade e como meio de angariação de fundos para a excursão.
Nesse ano começou-se cedo a preparar os acontecimentos. E começava-se pela eleição da Comissão de Finalistas. Para ela fomos eleitos.
As primeiras iniciativas foram a realização de Convívios. O primeiro foi no Palácio Amarelo, na parte onde estava um clube particular chamado «Assembleia». E os seguintes no denominado Anexo, na sala que servia de Bar no Convento de São Francisco. Todos deram lucro.
O primeiro momento grande foi o Baile de Finalistas, do qual falaremos em outra ocasião.
Depois dele os Convívios continuaram, e pelo meio começou a discussão acerca da escolha do sítio para a Excursão de Finalistas.
Não nos vamos debruçar sobre a polémica que foi e que gerou a escolha da Ilha da Madeira. Mas recordamos bem o que foi acontecendo naquelas reuniões da Comissão. Diga-se, apenas, que apenas uma parte dos Alunos do 7.º Ano foi à excursão de Finalistas.
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No programa da Excursão acrescentámos a lápis, e na imagem vê-se muito mal, daí a transcrição, um conjunto de notas que passamos a transcrever:
Partida à 1 hora, em frente ao Liceu
Hotel Gorgulho, Rua Gorgulho 1, Funchal, Madeira
telefone 30111, telex 72175JovesP, telegrama/cable:Gorgulho
Reunião dia 2, às 11 na Cantina
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Fomos num autocarro da Câmara Municipal de Portalegre para o aeroporto, e no regresso viemos num outro autocarro da CMP:
O programa fala numa excursão ao Monte e Terreiro da Luta, e que durava uma manhã. Todavia, fizemos ainda uma outra de um dia à Costa Norte, tendo-se almoçado o famoso peixe-espada em Porto Moniz, junto às Piscinas Naturais.
Não vamos entrar em saudosismos. Continuamos a ter uma memória nítida de muito do que fizemos naqueles dias. E que essa memória nunca se apague!
Mário Casa Nova Martins
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