\ A VOZ PORTALEGRENSE: novembro 2007

sexta-feira, novembro 30, 2007

António Martinó de Azevedo Coutinho

António M. Martinó, José Cândido Martinó, Uma vida Desenhada pela Banda, Edições Colibri, 13 de Setembro de 1999, 464 pg.

António M. Martinó, João de Azevedo Coutinho, Marinheiro e Soldado de Portugal, Edições Colibri, 26 de Outubro de 2002, 346 pg.

António Miguel Martinó de Azevedo Coutinho tem uma admiração fantástica pelo avô materno José Cândido Martinó, a ponto de sobre ele escrever uma biografia.
O Autor resume assim a sua obra: ‘José Cândido Martinó, Uma Vida desenhada pela Banda - A vida de José Cândido Martinó, voluntariamente inserida no contexto da música militar desde os 12 anos, em 1885, acompanha os acidentes de percurso deste sector artístico do Exército. As bandas militares atingem entre nós alguma dimensão a partir de leis produzidas em 1872 e são reduzidas a um número insignificante em 1938. O Capitão Martinó passara à reserva em 30, pelo que não já sentiu tão gravemente essa medida do Estado Novo. Entretanto enviuvara, passara por dura prova na I Grande Guerra e tivera significativa intervenção na vida civil como autarca, professor e cronista musical. Depois da passagem à reserva percorrerá o País, frequentando museus, monumentos e termas, acontecimentos culturais e grandes eventos. Dos seus périplos em tempos de guerra e em tempos de paz deixa um abundante e curioso epistolar. Vianense pelo nascimento, morreu em Portalegre no ano de 1949’.
Contudo, o livro é mais do que a biografia de José Cândido Martinó, é simultaneamente um retrato da sociedade e da vida portalegrense durante aquele período em que o biografado nela viveu. E é também a história da família Martinó de Azevedo Coutinho, porque o A. abundante e ternamente fala de sua mãe, e do pai e irmão, das tramas familiares, das relações com os outros ramos da família Azevedo Coutinho, enfim, uma miscelânea de assuntos que enriquecem a obra a ponto de ser leitura agradável.
A sociedade portalegrense da primeira metade do século passado tem a retratá-la o romance de Régio ‘Davam Grandes Passeios aos Domingos’. Dela, o que fica é uma amargura sem fim, ao lado de uma hipocrisia moral e física. O livro de António Martinó, retrata-a na sua crua realidade, quer nos aspectos sociais, económicos, como políticos, deixando uma imagem forte de uma gente fraca.

Agora o A. vai ao lado paterno, e traça nova biografia, que assim resume: ‘João de Azevedo Coutinho, Marinheiro e Soldado de Portugal é um ensaio biográfico sobre um dos últimos heróis autênticos da nossa história colonial, por terras de Moçambique, considerado “benemérito da Pátria” e condecorado com a Ordem da Torre e Espada aos 25 anos, em 1890. Guerreiro audaz e administrador rigoroso, manteve-se sempre fiel aos princípios sagrados que jurara defender - a Honra, o Rei e a Pátria. Após a revolução de 5 de Outubro de 1910, por causa da activa intervenção a que a sua coerência de vida o obrigara, foi demitido, preso e deportado pelos responsáveis da 1.ª República. Mais tarde, como chefe da Causa Monárquica e lugar-tenente do ex-rei D. Manuel e, sobretudo, do pretendente D. Duarte Nuno, acabou por se tornar um privilegiado interlocutor de Oliveira Salazar. Solenemente integrado na Marinha, em 1942, foi alvo de tardias mas justas homenagens nos últimos anos de uma vida cheia de episódios onde a coragem extrema, o respeito pelos adversários, o interesse pela cultura africana, a esclarecida capacidade e, sobretudo, o inflexível cumprimento dos deveres de fidelidade e de honra, sempre sobressaíram de forma invulgar’.
Tal como fizera na obra anterior, o A. insere acontecimentos nacionais e internacionais que vão acontecendo à margem dos actos relativos ao biografado.
E João de Azevedo Coutinho foi figura pública nacional, justificando o panegírico. [mj]
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in, Plátano, n.º 3, p.107, 108

António Martinó de Azevedo Coutinho

Não estivemos presentes, por razões que o Autor sabe, na apresentação do livro «Crónicas Lagóias».
Mas António Martinó de Azevedo Coutinho teve a gentileza de nos fazer chegar o livro, bem como uma caixa de DVD, contendo dois discos. Num intitulado «Azul e Amarelo igual a Verde» está o trabalho de Diaporama, e no segundo, «Operação Futebol», está algo que muito nos diz, o jogo em que o então Campeão Nacional da Terceira Divisão da época anterior, o Grupo Desportivo Portalegrense, vence o outro clube de Portalegre, o Sport Clube Estrela.
Não pudemos assistir a esse jogo, mas temos agora a oportunidade de rever partes dele, inclusive o golo que ditou a justa quanto correcta vitória do Desportivo.
Ambos são documentos que enriquecessem a História de Portalegre.

Recorde-se que o Grupo Desportivo Portalegre viria anos mais tarde novamente a vencer o Campeonato da Terceira Divisão Nacional.
MM

Grupo Desportivo Portalegrense

Desabafos

O Instituto Politécnico de Portalegre criou uma colecção a que deu o nome de «Largo da Sé». Nela estão publicados à data seis trabalhos de reconhecido mérito académico e memorialista. Na ainda curta lista destacam-se já nomes como os de Francisco Fortunato Queirós, Mário Silva Freire e agora António Martinó de Azevedo Coutinho.
De facto, «Crónicas Lagóias» de António Martinó é o último volume editado por esta Instituição, no fundo a única editora do concelho de Portalegre. Em cerca de quinhentas páginas está lá um testemunho do pensar, agir e sentir do Autor.
António Martinó não é Alguém difícil de definir. Homem atento ao mundo que o rodeia, desde a juventude que desenvolve uma actividade cívica de relevo. No Estado Novo colabora com o Regime, e ao mesmo tempo sente a necessidade de conhecer o outro lado, como é exemplo a sua participação no grupo Amicitia. Aderente da primeira hora à Revolução dos Cravos, tem papel destacado no 28 de Setembro de 1974 em defesa de Abril, e chega a disputar eleições Autárquicas, liderando uma lista à Câmara Municipal de Portalegre pelo extinto PRD.
De uma grande curiosidade pelos avanços do audiovisual e multimédia, é em paralelo um apaixonado pela Banda Desenhada, arte que pratica. Polemista temido, tem na escrita uma forma de opinar. Certo dia foi comparado por um escriba a uma personagem jocosa de telenovela brasileira. Ignorou a miséria humana, continuando a trabalhar em prol da comunidade, promovendo iniciativas de grande mérito e de projecção além-fronteiras.
Agora, António Martinó legou aos vindouros, em forma de livro e depois de ter no seu currículo editorial dois trabalhos biográficos, como que a sua auto-biografia. Um exemplo a seguir!
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 30/11/2007
Mário Casa Nova Martins

Dramático!

By mail, from Margem Sul

quinta-feira, novembro 29, 2007

Píscola Lavrando

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Imagem

By mail, from Atlântida

quarta-feira, novembro 28, 2007

Crónica de Nenhures

A passo de caranguejo ou nem isso
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A Administração americana precisava como de pão para a boca de um facto político que desviasse as atenções dos americanos do problema do Iraque e do cada vez mais complicado Afeganistão, onde ainda esta semana aconteceu mais um dano colateral, isto é, o assassinato de civis por forças da NATO, curiosamente um ataque aéreo realizado por americanos. Mais um crime de guerra que ficará impune.
A Conferência de Annapolis, esse facto político contra-ciclo, que tem como objectivo por fim ao conflito entre Israel e a Palestina serviu que nem uma luva para os propósitos de George W. Bush. Excepto as intenções, nada de concreto, ou melhor, nada de novo aconteceu. De declarações de intenções está o inferno cheio, pelo que o fracasso será total.
Presente nas conversações está o actual ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, em virtude de Portugal presidir à União Europeia. Dele ouviu-se, como convém, declarações de circunstância, dentro do que seria de esperar de um eurocrata convicto, e nada mais.
A opinião pública americana não se confina a Washington DC ou Nova Iorque. A América profunda sente que o seu País está a perder influência no Mundo, que os seus líderes políticos estão desacreditados, que a economia está em declínio, que a moral e os princípios estão subvertidos. Que deus já não é americano!
MM

terça-feira, novembro 27, 2007

Crónica de Nenhures

Conferência para a fotografia
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Annapolis é mais um nome que no futuro os Israelitas recordarão mas que os Palestinianos ignorarão. E tudo porque esta cimeira para a resolução do problema do Médio Oriente não tem a menor credibilidade, dado, antes do mais, ter sido promovida pela Administração Bush, ela própria há muito descredibilizada.
Mas também a ausência do Irão, a pouca importância que a Síria lhe confere, e principalmente a não presença do Hamas, são factores que fazem deste acontecimento político pouco mais do que um acto mundano, recordado em fotografia, mas que não merecerá nem a menor nota de rodapé no mais obscuro manual de História do Médio Oriente.
Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestiniana, é uma figura totalmente dependente do apoio que Israel e os EUA de George W. Bush lhe concedem. Tal “credencial” não lhe augura grande futuro político, e ainda menos respeito pelos seus congéneres árabes. Assim, como pode a Palestina discutir em plano de igualdade com Israel? Então, que resultados positivos pode o povo palestiniano esperar desta Cimeira em “território inimigo”?
O conflito do Médio Oriente só findará através de negociações sérias. Os Montes Golã têm que ser devolvidos por Israel à Síria. A Palestina tem que ser um Estado independente e acima de tudo viável economicamente. Israel tem o direito a existir, em paz e segurança. O Irão tem o direito a ascender a potência regional, tal como Israel tem o direito a manter esse estatuto que detém há já longos anos, e ambos podem ser potências nucleares.
Quanto a George W. Bush, promotor-mor da Conferência de Annapolis e que já está na recta final do mandato, que se prepare para vir a ser julgado por Crimes contra Humanidade, pela responsabilidade na invasão do Iraque!
MM

Escola


By mail, from Viseu

segunda-feira, novembro 26, 2007

Jornal

Ver para Crer

Carlsberg, probably the best beer in the world
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Sport Lisboa e Benfica, de certeza o maior clube do mundo!!! By mail, from Lisbon

domingo, novembro 25, 2007

Memória

sábado, novembro 24, 2007

ATENÇÃO!

Assumimos estar “sequiosos” por um livro de Vasco Pulido Valente. Conhecedores pela comunicação social que para breve iria sair um novo, que se chamaria «Ir prò Maneta», desde logo fizemos “chegar” a Coimbra a sua encomenda.
Chegou ontem ao final do dia, e só há pouco começámos a folheá-lo.
Grande foi o nosso espanto, quando constatámos que afinal a “novidade” não o era!
De facto, é uma “revisão” do trabalho inserido no livro «Tentar Perceber», editado em Janeiro de 1983, entre as páginas 13 e 89, pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Alteração dos nomes dos capítulos, alteração da posição dos mesmos, menos parágrafos e a “novidade” de uma “Conclusão” em duas páginas, desiludem que gostava de ler algo de novo sobre as Invasões Francesas.
MM

Crítica

A NÃO PERDER!!!...
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Vasco Pulido Valente critica o último livro de Miguel Sousa Tavares

sexta-feira, novembro 23, 2007

Desabafos

Os Bispos portugueses foram a Roma ver o Papa. Bem, não foi uma visita de cortesia, mas sim uma reunião de trabalho entre o Santo Padre e os representantes máximos das dioceses de Portugal.
Na comunicação social de referência fez-se eco da insatisfação de Bento XVI perante o momento actual da Igreja Católica em Portugal. Conhecedor da realidade religiosa portuguesa, através de relatórios que periodicamente lhe são enviados, o Papa não deixou de apelar a uma Igreja mais próxima da Verdade do Evangelho, e menos preocupada pelo que é ostentoso. Há que mudar estilos e mentalidades na Igreja e nos Bispos de Portugal.
A Igreja Católica portuguesa necessita de ter mais substância e menos aparência, de uma alteração de práticas e comportamentos. A diminuição do número de casamentos, de baptismos, de afluência às missas, junto com a falta de Padres, não levou a hierarquia a tomar medidas, por risíveis que fossem, que invertessem a situação, apenas fez sentir junto dos fiéis a gravidade da diminuição dos óbolos. A par da quebra de influência na sociedade, hoje a figura do Padre está ao nível das vésperas do Concílio de Trento.
No dia a dia, os católicos sentem a ausência de valores cristãos na sociedade portuguesa. Mas também a falta de exemplos revigorantes por parte dos seus líderes espirituais. Conformismo e abstenção, ou dito de outra forma, a fuga à luta perante os desafios que se colocam como por exemplo a pobreza ou o desemprego, é o quotidiano da Igreja em Portugal.
Também Bento XVI exortou os Bispos portugueses a viverem e a fazerem viver as directrizes do Concílio Vaticano II. Mas muito dificilmente algo mudará. Todavia, se tal acontecer, será para que tudo fique na mesma!

in, Rádio Portalegre, Desabafos, 23/11/2007
Mário Casa Nova Martins

Livro

quinta-feira, novembro 22, 2007

Ferra de Gado

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quarta-feira, novembro 21, 2007

Estudo da National Geographic

Depois de um intenso estudo realizado pelo National Geographic, chegou-se à conclusão de quais as presas preferidas de alguns predadores.
Ficam de seguida as fotos a elucidar que conclusões foram possíveis de apurar neste estudo.
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Águia a caçar a sua presa favorita
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Leão a caçar a sua presa favorita

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Dragão a caçar a sua presa favorita

By mail, from Lisbon

Crónica de Nenhures

Fora de Horas
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Depois do “diálogo de caserna” entre os presidentes de Espanha e da Venezuela, que o Mundo acompanhou com a maior hilaridade, aliás que mais podia fazer perante o inusitado da situação, Hugo Chávez, depois de visitar o Irão e a França, chegou ontem a Portugal.
Aqui aconteceu um facto político ao qual se não deu a devida importância, que foi a não recepção ao Chefe de Estado da Venezuela por parte do Chefe de Estado de Portugal. Não faz sentido, politicamente, que um Chefe de Estado não seja recebido pelo seu homólogo, quando o primeiro visita o país do segundo. Mas pelos vistos Chávez não deu importância de maior ao caso. Mas fez mal! A diplomacia tem regras, que tendo em conta as relações entre os Estados têm que ser cumpridas.
A Venezuela é um país onde decorre uma revolução que pode conduzir a um regime autocrático, liderado por Hugo Chávez. Será sensato isolá-lo politicamente, como que criando à sua volta um cordão sanitário, como pretendem os EUA? Essa “experiência” foi feita pelos americanos em relação a Fidel Castro, que então se “virou” para a URSS, com as consequências que se conhecem em relação aos Direitos Humanos em Cuba, para não falar no desastre económico que é a revolução cubana.
É um erro político “isolar” Chávez. Se as Democracias apoiarem no que tem de saudável a revolução venezuelana, como por exemplo o fim do domínio das multinacionais americanas na exploração dos recursos naturais da Venezuela e tornar aquela economia mais aberta à diversificação dos investimentos, de certeza que os laivos esquerdistas pró-marxistas serão eliminados. Agora se persistirem na apropriação das mais-valias que o povo venezuelano gere com o seu trabalho e com os seus recursos naturais, por parte das oligarquias que exploram a Venezuela, então “novas Cubas” surgirão por toda a América Central e do Sul.
No encontro com o Primeiro-Ministro de Portugal, Chávez apelou ao investimento dos grupos económicos portugueses na Venezuela e salientou o contributo positivo da Comunidade Portuguesa no seu País. Porquê fazer “orelhas moucas” a estas palavras?
Hugo Chávez é hoje em dia “politicamente infrequentável” pelo establishment. E Aníbal Cavaco Silva, um político “inculto”, mais não fez do que um fretezinho ao inimigo figadal de Chávez, George W. Bush. Tudo o mais é fogo-fátuo!
MM

segunda-feira, novembro 19, 2007

História Politicamente Correcta

Josué recorre à Banca
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Josué dirigiu-se ao Banco onde tem os seus avultados depósitos e a farta carteira de acções, e pediu para falar com o Gerente. Disse-lhe:
- Eu precisava de um crédito de 5 euros a 30 dias.
- Oh, Sr. Josué!... Um crédito de 5 euros a 30 dias???... Mas ficava-lhe muito menos dispendioso levantar os 5 euros numa das suas muitas contas à ordem - disse-lhe o Gerente, espantado.
- Bem, se não me concedem o crédito de 5 euros a 30 dias, eu deixo de trabalhar com este Banco, e vou para outro.
- Nem pensar nisso, Sr. Josué!.. O crédito está concedido desde já!
O Sr. Josué começou a preencher a papelada correspondente para o crédito que pretendia, 5 euros a 30 dias, e pergunta ao Gerente:
- Quanto vou pagar de juros?
- Ora, 5 euros a 30 dias, vai pagar 30 cêntimos de juros - responde-lhe o Gerente.
- Bem, então eu queria deixar o meu BMW de garantia.
- Oh Sr. Josué, não é preciso! O Banco confia plenamente!
- Bom... Se não posso deixar o meu BMW como garantia de pagamento do crédito concedido, eu desisto do crédito e acabo com tudo neste Banco, e vou para outro.
- Nem pensar nisso, Sr. Josué!... Claro que nós aceitamos o seu BMW como garantia! Faça o favor de estacionar o seu BMW na nossa garagem, e ele ficará lá durante os 30 dias do crédito!

Chegado a casa, Josué diz à Mulher:
- Esther, resolvi o problema para estacionar o carro durante os 30 dias em que vamos de férias, e só pago 30 cêntimos de parque!!!
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By mail, from Lisbon

domingo, novembro 18, 2007

Capa

Expresso, 17 de Novembro de 2007

sexta-feira, novembro 16, 2007

Desabafos

Deputado do PSD/Madeira e presidente do Fórum para a Autonomia da Madeira (FAMA), Gabriel Drumond, de sua graça, veio a terreiro defender a independência da Região Autónoma da Madeira, justificando esta pretensão por considerar a Madeira uma Colónia e por as suas Gentes serem discriminadas em relação aos Continentais.
Dos colegas parlamentares Madeirenses não recebeu solidariedade, enquanto do Governo regional se ouviu o silêncio. Também o Terreiro do Paço nada disse, tal como o Palácio de São Bento.
Mas é legítima esta defesa da independência da Madeira, tal como será quanto aos Açores, e como o foi em relação à Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor, Estados inviáveis economicamente, mas que a realpolitik entendeu por bem “livrar” das garras colonialistas de Portugal.
Defende Gabriel Drumond a consulta popular através da figura do Referendo, de forma que os Madeirenses expressem livremente a vontade de independência. Se conseguir tal desiderato, é uma vitória do Povo da Madeira, porque o mesmo foi prometido em 25 de Abril de 1974 aos Povos das Colónias portugueses, mas que tal como tantas outras promessas daquele tempo não foi cumprido.
É conhecido o desenvolvimento que o arquipélago da Madeira teve nos últimos anos, muito devido aos dinheiros entregues pelo Poder central, resultantes dos impostos pagos pelos portugueses que vivem na Ibéria. E comparando esses valores com o que o Alentejo recebe é um crime, uma imoralidade tal a descriminação negativa que os Alentejanos têm sofrido ao longo destes mesmos anos.
Que a Madeira se torne independente, e que o Alentejo recupere do atraso económico em que vegeta!
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 16/11/2007
Mário Casa Nova Martins
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Gabriel Drumond

quinta-feira, novembro 15, 2007

Religião

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By Amiram Barkat
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A few weeks ago, a senior Greek Orthodox clergyman in Israel attended a meeting at a government office in Jerusalem's Givat Shaul quarter. When he returned to his car, an elderly man wearing a skullcap came and knocked on the window. When the clergyman let the window down, the passer by spat in his face.
The clergyman prefered not to lodge a complaint with the police and told an acquaintance that he was used to being spat at by Jews. Many Jerusalem clergy have been subjected to abuse of this kind. For the most part, they ignore it but sometimes they cannot.
On Sunday, a fracas developed when a yeshiva student spat at the cross being carried by the Armenian Archbishop during a procession near the Holy Sepulchre in the Old City. The archbishop's 17th-century cross was broken during the brawl and he slapped the yeshiva student.
Both were questioned by police and the yeshiva student will be brought to trial. The Jerusalem District Court has meanwhile banned the student from approaching the Old City for 75 days.
But the Armenians are far from satisfied by the police action and say this sort of thing has been going on for years. Archbishop Nourhan Manougian says he expects the education minister to say something.
"When there is an attack against Jews anywhere in the world, the Israeli government is incensed, so why when our religion and pride are hurt, don't they take harsher measures?" he asks.
According to Daniel Rossing, former adviser to the Religious Affairs Ministry on Christian affairs and director of a Jerusalem center for Christian-Jewish dialogue, there has been an increase in the number of such incidents recently, "as part of a general atmosphere of lack of tolerance in the country."
Rossing says there are certain common characeristics from the point of view of time and location to the incidents. He points to the fact that there are more incidents in areas where Jews and Christians mingle, such as the Jewish and Armenian quarters of the Old City and the Jaffa Gate.
There are an increased number at certain times of year, such as during the Purim holiday." I know Christians who lock themselves indoors during the entire Purim holiday," he says.
Former adviser to the mayor on Christian affairs, Shmuel Evyatar, describes the situation as "a huge disgrace." He says most of the instigators are yeshiva students studying in the Old City who view the Christian religion with disdain.
"I'm sure the phenomenon would end as soon as rabbis and well-known educators denounce it. In practice, rabbis of yeshivas ignore or even encourage it," he says.
Evyatar says he himself was spat at while walking with a Serbian bishop in the Jewish quarter, near his home. "A group of yeshiva students spat at us and their teacher just stood by and watched." Jerusalem municipal officials said they are aware of the problem but it has to be dealt with by the police. Shmuel Ben-Ruby, the police spokesman, said they had only two complaints from Christians in the past two years.
He said that, in both cases, the culprits were caught and punished. He said the police deploy an inordinately high number of patrols and special technology in the Old City and its surroundings in an attempt to keep order.

Natal com os Sem-Abrigo 2007

Manada de Vacas

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quarta-feira, novembro 14, 2007

Harry Potter

Harry Potter


Harry Potter And The Order Of The Phoenix

No seu melhor...


Lisboa - Portugal - EuroNews - No Comment

terça-feira, novembro 13, 2007

Crónica de Nenhures

O nuclear espanhol
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A energia nuclear tem futuro? Enquanto for possível especular com o preço do petróleo, mais ainda que com o seu futuro esgotamento, não. Mas sendo, essa sim, uma fonte inesgotável, sem dúvida que o futuro da energia nuclear está assegurado.
Indústria e energia perigosa quer pelos resíduos que produz, quer pela perigosidade de um menor acidente que seja, o seu desenvolvimento e aproveitamento é inquestionável.
Vem esta prosa a propósito de uma notícia do semanário Expresso, que dava conta de um incidente na central nuclear espanhola de Almaraz, situado no rio Tejo e junto à auto-estrada Badajoz – Madrid.
Em primeiro lugar, convém recordar que as centrais nucleares espanholas se encontram junto à fronteira com Portugal e utilizam as águas dos rios Douro e Tejo, que depois atravessam este país de este para oeste e desaguam no mar português.
Em segundo lugar dizer-se que as autoridades competentes espanholas nada disseram do incidente às congéneres portuguesas, facto que as normas internacionais obrigam.
Em terceiro lugar, mesmo tendo sido um incidente que numa escala de 1 a 7 é de nível 1, o perigo não é menor.
Em quarto lugar, é público que a Espanha diz estar a desinvestir no nuclear, o que torna a situação mais grave tendo em conta futura desactivação desta unidades, quanto aos resíduos que ficam e à sua segurança.
Em quinto lugar, este denominado incidente menor, só foi publicamente conhecido através da comunicação social espanhola.
Por fim, como não dizer que “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”!
Todavia, esta conclusão nada tem de anti-espanhola, mas contém tudo de anti-iberista. A Espanha não tem conseguido ao longo da História lidar com a independência de Portugal face a Castela. A União Ibérica está sempre no espírito da centralidade castelhana, mas não da Galiza, País Basco, Catalunha, Andaluzia ou Canárias. Um espaço geográfico, vários Povos, diferentes Nações.
À União Ibérica, a Ibéria das Pátrias!
MM

in, Expresso, 40 - PRIMEIRO CADERNO – 10 de Novembro de 2007

BigMac

Uma banheira por vaca
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Caríssimo, acabei de visualizar uma técnica que irá acabar de certeza com os problemas na captação de água que o país sofre, divulgue por aí no Alentejo.
Abraço.
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Recebi esta importante quanto oportuna carta, via mail, do meu Digníssimo Amigo Mac.
Há tempo que o Mac vem editando em sua
Casa belíssimas fotografias de Sua autoria.
Mas nunca como
esta!
Estão os Alentejano de parabéns, por tão brilhante sugestão…
Pois é, pois é, longe vai o tempo em que o Mac se “perdia” por ‘piquenas’!... E era cada Uma!

Grande Abraço, Amigo Mac
Mário

Entrevista

A visita a um determinado conjunto de Blogues, deu para constatar que não se faz referência à entrevista de Mário Machado à revista 'Tabu', que acompanha o semanário 'Sol' do passado Sábado.
Como não somos nacionais-socialistas nem fascistas, como não temos Mussolini ou Hitler com “compagnons de route”, quanto mais ideólogos, sentimo-nos à vontade para falar sobre uma entrevista bem conduzida por Catarina Cristão, e cujas respostas lemos com atenção.
Perguntas certeiras e respostas com um certo “sabor” a candura, para não dizer politicamente correcto, fazem da entrevista um documento com apreciado valor histórico, tendo em vista saber o que pensa e como age a extrema-direita portuguesa.
E, há que não esquecer que Mário Machado é um preso político.
MM

Telescópio Hubble

Fotos surpreendentes, realmente difíceis de imaginar.
Um ano-luz tem 9.454.254.955.488 km de comprimento.
Eis as dez melhores fotos captadas pelo telescópio Hubble no espaço sideral.
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1º- A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos-luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, têm uma aparência espectacular. Ela tem 800 biliões de sois e um diâmetro de 50.000 anos-luz.
(- The Sombrero Galaxy - 28 million light years from Earth - was voted best picture taken by the Hubble telescope. The dimensions of the galaxy, officially called M104, are as spectacular as its appearance. It has 800 billion suns and is 50.000 light years across.)
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2º -A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. Assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa, esta distante da nossa Galáxia, e da Terra, entre 3.000 a 6.000 anos-luz.
(- The Ant Nebula, a cloud of dust and gas whose technical name is Mz3, resembles an ant when observed using ground-based telescopes. The nebula lies within our galaxy between 3.000 and 6.000 light years from Earth.)

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3º - Em terceiro lugar está a Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois assemelha-se a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está a 5.000 anos-luz da Terra.
(- In third place is Nebula NGC 2392, called Eskimo because it looks like a face
surrounded by a furry hood. The hood is, in fact, a ring of comet-shaped objects flying away from a dying star. Eskimo is 5.000 light years from Earth.)

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4º - Em 4º lugar temos a Nebulosa Olho de Gato, que tem uma aparência do olho esbugalhado do feiticeiro Sauron do filme "O senhor dos anéis".
(- At four is the Cat's Eye Nebula, which looks like the eye of disembodied sorcerer Sauron from Lord of the Rings.)

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5º - A Nebulosa Ampulheta, distante 8.000 anos-luz, que tem um estrangulamento no meio, por causa dos ventos que modelam a nebulosa serem mais fracos na sua parte central.
(- The Hourglass Nebula, 8.000 light years away, has a pinched-in-the-middle look because the winds that shape it are weaker at the centre.)

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6º - Em 6º lugar está a Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2.5 anos-luz de comprimento (o equivalente a 23 milhões de voltas ao redor da Lua).
(- In sixth place is the Cone Nebula. The part pictured here is 2.5 light years in length (the equivalent of 23 million return trips to the Moon).
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7º - A Tempestade Perfeita, uma pequena região da Nebulosa do Cisne, distante 5.500 anos luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogénio, e pequenas quantidades de oxigénio, enxofre e outros elementos".
(- The Perfect Storm, a small region in the Swan Nebula, 5.500 light years away, described as a 'bubbly ocean of hydrogen and small amounts of oxygen, sulphur and other elements'.)

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8º - Noite Estrelada, assim chamada por lembrar aos astrónomos um quadro de Van Gogh com este nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da via Láctea.
(- Starry Night, so named because it reminded astronomers of the Van Gogh painting. It is a halo of light around a star in the Milky Way.)

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9º - Um redemoinho de olhos "furiosos" de duas galáxias, que se fundem, chamadas NGC 2207 e IC 2163, distantes 114 milhões de anos-luz na distante Constelação do Cão Maior (Canis Major).
(- The glowering eyes from 114 million light years away are the swirling cores of two merging galaxies called NGC 2207 and IC 2163 in the distant Canis Major constellation.)

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10º- A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9.000 anos luz, e é o lugar onde nascem as novas estrelas.

(- The Trifid Nebula. A 'stellar nursery', 9.000 light years from here, it is where new stars are being born.)