Crónica de Nenhures
Annapolis é mais um nome que no futuro os Israelitas recordarão mas que os Palestinianos ignorarão. E tudo porque esta cimeira para a resolução do problema do Médio Oriente não tem a menor credibilidade, dado, antes do mais, ter sido promovida pela Administração Bush, ela própria há muito descredibilizada.
Mas também a ausência do Irão, a pouca importância que a Síria lhe confere, e principalmente a não presença do Hamas, são factores que fazem deste acontecimento político pouco mais do que um acto mundano, recordado em fotografia, mas que não merecerá nem a menor nota de rodapé no mais obscuro manual de História do Médio Oriente.
Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestiniana, é uma figura totalmente dependente do apoio que Israel e os EUA de George W. Bush lhe concedem. Tal “credencial” não lhe augura grande futuro político, e ainda menos respeito pelos seus congéneres árabes. Assim, como pode a Palestina discutir em plano de igualdade com Israel? Então, que resultados positivos pode o povo palestiniano esperar desta Cimeira em “território inimigo”?
O conflito do Médio Oriente só findará através de negociações sérias. Os Montes Golã têm que ser devolvidos por Israel à Síria. A Palestina tem que ser um Estado independente e acima de tudo viável economicamente. Israel tem o direito a existir, em paz e segurança. O Irão tem o direito a ascender a potência regional, tal como Israel tem o direito a manter esse estatuto que detém há já longos anos, e ambos podem ser potências nucleares.
Quanto a George W. Bush, promotor-mor da Conferência de Annapolis e que já está na recta final do mandato, que se prepare para vir a ser julgado por Crimes contra Humanidade, pela responsabilidade na invasão do Iraque!
Mas também a ausência do Irão, a pouca importância que a Síria lhe confere, e principalmente a não presença do Hamas, são factores que fazem deste acontecimento político pouco mais do que um acto mundano, recordado em fotografia, mas que não merecerá nem a menor nota de rodapé no mais obscuro manual de História do Médio Oriente.
Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestiniana, é uma figura totalmente dependente do apoio que Israel e os EUA de George W. Bush lhe concedem. Tal “credencial” não lhe augura grande futuro político, e ainda menos respeito pelos seus congéneres árabes. Assim, como pode a Palestina discutir em plano de igualdade com Israel? Então, que resultados positivos pode o povo palestiniano esperar desta Cimeira em “território inimigo”?
O conflito do Médio Oriente só findará através de negociações sérias. Os Montes Golã têm que ser devolvidos por Israel à Síria. A Palestina tem que ser um Estado independente e acima de tudo viável economicamente. Israel tem o direito a existir, em paz e segurança. O Irão tem o direito a ascender a potência regional, tal como Israel tem o direito a manter esse estatuto que detém há já longos anos, e ambos podem ser potências nucleares.
Quanto a George W. Bush, promotor-mor da Conferência de Annapolis e que já está na recta final do mandato, que se prepare para vir a ser julgado por Crimes contra Humanidade, pela responsabilidade na invasão do Iraque!
MM
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