A VOZ PORTALEGRENSE
segunda-feira, março 31, 2008
domingo, março 30, 2008
Hergé
Sempre soubemos que no fundo desconhecíamos Tintin. É verdade que sabemos de todas as suas aventuras, mesmo pormenores que escapam à maioria, mas a verdade é que Tintin sempre foi mais do que da leitura das suas aventuras se “via”.
Graças ao Nonas, de facto os Amigos são para todas as ocasiões!, temos esta revista, que sem a menor dúvida é hors-série.
“Tintin à la découverte des grandes civilisations” é fora de série! Agora compreendemos melhor Hergé e a sua Obra. Mas temos a certeza que ainda muito há para descobrir.
Mas esta revista não é só para tintinófilos. É para todos os que um dia leram Hergé.
Bem-Hajas, Nonas. Fico a dever-te este grande favor!
Graças ao Nonas, de facto os Amigos são para todas as ocasiões!, temos esta revista, que sem a menor dúvida é hors-série.
“Tintin à la découverte des grandes civilisations” é fora de série! Agora compreendemos melhor Hergé e a sua Obra. Mas temos a certeza que ainda muito há para descobrir.
Mas esta revista não é só para tintinófilos. É para todos os que um dia leram Hergé.
Bem-Hajas, Nonas. Fico a dever-te este grande favor!
Mário
sábado, março 29, 2008
Notícia
Costa Gomes através do filho
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A revelação vem numa biografia, que cita telegramas do embaixador Frank Carlucci
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A chantagem do PCP, através do próprio filho do então Presidente da República, é descrita na biografia “Marechal Costa Gomes — No Centro da Tempestade”, da autoria do historiador Luís Nuno Rodrigues. Editado pela Esfera dos Livros, o trabalho será lançado em Abril.
A avaliar pelo livro, a hipótese de Costa Gomes estar a ser chantageado terá sido levantada pela primeira vez no decorrer de um “jantar privado” de Carlucci com os dirigentes socialistas Mário Soares e Salgado Zenha, a 9 de Agosto de 1975. Dias antes, o Presidente havia dado posse ao V Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves e apoiado apenas pelos comunistas.
Alarmado com o cenário admitido pelo PS, Washington instruiu o seu embaixador para investigar o caso. O resultado das pesquisas feitas pelos serviços norte-americanos foi transmitido a 15 de Agosto. Um telegrama então expedido relatava dois episódios ocorridos em Angola, quando Costa Gomes era o comandante militar, mas que a embaixada desvalorizava. Avançava, em contrapartida, uma outra explicação, vista como mais verosímil: “É necessário ter em conta que ele e Vasco Gonçalves têm uma longa relação de amizade pessoal, que o filho único do presidente viveu com a família Gonçalves (...) e que o filho do presidente e a filha de Gonçalves, segundo se diz, são namorados e, alegadamente, ambos membros do PCP”. O mesmo documento lembrava que o PCP se havia apoderado de numerosos dossiês da PIDE/DGS, o que permitiria “terreno amplo” para chantagens pessoais e políticas.
Cinco dias antes da tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro, a embaixada dos EUA deu informações mais precisas, assim descritas por Luís Nuno Rodrigues: “Grande parte da capacidade de influência do PCP sobre o PR era proveniente do seu próprio filho, membro da ‘juventude comunista’ que, inclusivamente, teria já ameaçado com ‘greve de fome’ caso o pai não assumisse uma determinada posição favorável ao PCP”.
Zita Seabra confirma nas suas memórias (“Foi Assim”, ed. Alêtheia) que o filho de Costa Gomes era militante da UEC, a organização estudantil do PCP, bem como a filha de Vasco Gonçalves e um sobrinho de Melo Antunes. “Nos momentos críticos eu falava directamente com o Chico e transmitia-lhe o que me mandavam dizer-lhe. Momentos houve em que este contacto foi decisivo para as decisões do general”. Depois do 25 de Novembro de 1975, o filho do general foi estudar para Cuba. De regresso a Portugal, viria a suicidar-se. Zita Seabra fala de “uma morte muito triste de solidão profunda por um desgosto de amor”.
A avaliar pelo livro, a hipótese de Costa Gomes estar a ser chantageado terá sido levantada pela primeira vez no decorrer de um “jantar privado” de Carlucci com os dirigentes socialistas Mário Soares e Salgado Zenha, a 9 de Agosto de 1975. Dias antes, o Presidente havia dado posse ao V Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves e apoiado apenas pelos comunistas.
Alarmado com o cenário admitido pelo PS, Washington instruiu o seu embaixador para investigar o caso. O resultado das pesquisas feitas pelos serviços norte-americanos foi transmitido a 15 de Agosto. Um telegrama então expedido relatava dois episódios ocorridos em Angola, quando Costa Gomes era o comandante militar, mas que a embaixada desvalorizava. Avançava, em contrapartida, uma outra explicação, vista como mais verosímil: “É necessário ter em conta que ele e Vasco Gonçalves têm uma longa relação de amizade pessoal, que o filho único do presidente viveu com a família Gonçalves (...) e que o filho do presidente e a filha de Gonçalves, segundo se diz, são namorados e, alegadamente, ambos membros do PCP”. O mesmo documento lembrava que o PCP se havia apoderado de numerosos dossiês da PIDE/DGS, o que permitiria “terreno amplo” para chantagens pessoais e políticas.
Cinco dias antes da tentativa de golpe de Estado de 25 de Novembro, a embaixada dos EUA deu informações mais precisas, assim descritas por Luís Nuno Rodrigues: “Grande parte da capacidade de influência do PCP sobre o PR era proveniente do seu próprio filho, membro da ‘juventude comunista’ que, inclusivamente, teria já ameaçado com ‘greve de fome’ caso o pai não assumisse uma determinada posição favorável ao PCP”.
Zita Seabra confirma nas suas memórias (“Foi Assim”, ed. Alêtheia) que o filho de Costa Gomes era militante da UEC, a organização estudantil do PCP, bem como a filha de Vasco Gonçalves e um sobrinho de Melo Antunes. “Nos momentos críticos eu falava directamente com o Chico e transmitia-lhe o que me mandavam dizer-lhe. Momentos houve em que este contacto foi decisivo para as decisões do general”. Depois do 25 de Novembro de 1975, o filho do general foi estudar para Cuba. De regresso a Portugal, viria a suicidar-se. Zita Seabra fala de “uma morte muito triste de solidão profunda por um desgosto de amor”.
in, EXPRESSO, Primeiro Caderno, p.48, 29-03-08
sexta-feira, março 28, 2008
Desabafos
O Mundo está perigoso. Agora até o Tibete desafia a China! Não será bem a reedição do bíblico confronto entre David e Golias, porque no final, e ainda por esta vez, Golias vencerá David.
Dado o poderio económico, financeiro e principalmente geopolítico da China, ninguém se atreve a lutar pela independência do Tibete, brutalmente ocupado há décadas pelos chineses. Também não tem, que se conheça, matérias-primas que façam cobiça a outros países.
Desta forma, os tibetanos lutam quixotescamente contra “moinhos de vento”. Ninguém irá em seu auxílio. A hipocrisia ocidental permanece perante o genocídio humano, cultural e religioso que a China pratica no Tibete.
Onde estão aqueles políticos que clamaram pela existência de armas de destruição em massa no Iraque, para justificar a injustificável invasão? Não se ouve George W. Bush, José Maria Aznar, Tony Blair e muito menos José Manuel Durão Barroso a defender o Povo do Tibete e a condenar a ocupação e violação dos Direito Humanos pela China naquele País.
Quem se tem manifestado ao lado do Povo do Tibete e contra a China, é o Povo anónimo por esse Mundo fora. E a comunicação social tem mostrado imagens desses protestos em que os manifestantes pela Paz, Democracia e Independência do Tibete são agredidos e presos por forças policiais de Estados ditos democráticos, mas que por cobardia os seus políticos e governantes se vergam perante ditames chineses, querendo impedir de forma brutal todo e qualquer acto contra China, que é uma ditadura de partido único, não comunista, mas capitalista de Estado.
De facto, o Mundo está perigoso. Ditadores e cobardes governam-no.
Dado o poderio económico, financeiro e principalmente geopolítico da China, ninguém se atreve a lutar pela independência do Tibete, brutalmente ocupado há décadas pelos chineses. Também não tem, que se conheça, matérias-primas que façam cobiça a outros países.
Desta forma, os tibetanos lutam quixotescamente contra “moinhos de vento”. Ninguém irá em seu auxílio. A hipocrisia ocidental permanece perante o genocídio humano, cultural e religioso que a China pratica no Tibete.
Onde estão aqueles políticos que clamaram pela existência de armas de destruição em massa no Iraque, para justificar a injustificável invasão? Não se ouve George W. Bush, José Maria Aznar, Tony Blair e muito menos José Manuel Durão Barroso a defender o Povo do Tibete e a condenar a ocupação e violação dos Direito Humanos pela China naquele País.
Quem se tem manifestado ao lado do Povo do Tibete e contra a China, é o Povo anónimo por esse Mundo fora. E a comunicação social tem mostrado imagens desses protestos em que os manifestantes pela Paz, Democracia e Independência do Tibete são agredidos e presos por forças policiais de Estados ditos democráticos, mas que por cobardia os seus políticos e governantes se vergam perante ditames chineses, querendo impedir de forma brutal todo e qualquer acto contra China, que é uma ditadura de partido único, não comunista, mas capitalista de Estado.
De facto, o Mundo está perigoso. Ditadores e cobardes governam-no.
quinta-feira, março 27, 2008
Do Alfarrabista
Fantasmas, alucinações,
tédio, desesperança,
drogas, insónias, delírios?
Dos quintais da vizinhança
vem um doce cheiro a lírios
tédio, desesperança,
drogas, insónias, delírios?
Dos quintais da vizinhança
vem um doce cheiro a lírios
in, Poesia I, pg. 149
Chegou-nos da Livraria Olisipo estes dois volumes de Poesia de Fernanda de Castro.
Um Nome, e uma Obra que merece estar na Memória.
quarta-feira, março 26, 2008
Israel (1948-2008)
O Estado de Israel comemora no próximo dia 14 de Maio o sexagésimo aniversário. A revista “Le Monde Diplomatique” celebra a efeméride, visto de esquerda.
Muito documentada, dá uma perspectiva interessante, em três partes, deste capítulo da História dos Judeus.
O primeiro, “Aux origines de l’Etat”, começa por falar de Theodor Herzl, o teorizador do Estado Hebraico, e termina com uma diatribe aos intelectuais Árabes “fascinados” por Roger Garaudy.
Então, como proveitoso complemento desta primeira parte, é a leitura da obra “Les Mythes fondateurs de la politique israelienne”.
Muito documentada, dá uma perspectiva interessante, em três partes, deste capítulo da História dos Judeus.
O primeiro, “Aux origines de l’Etat”, começa por falar de Theodor Herzl, o teorizador do Estado Hebraico, e termina com uma diatribe aos intelectuais Árabes “fascinados” por Roger Garaudy.
Então, como proveitoso complemento desta primeira parte, é a leitura da obra “Les Mythes fondateurs de la politique israelienne”.
*
O segundo capítulo, “Soixante ans de conflits”, mostra as diferentes fases por que passou o Estado de Israel para se impor frente aos seus vizinhos Árabes, sendo importante lembrar que hoje é a única potência nuclear na zona.
Como leitura acessória, quiçá o livro “La Biblie Dévoilée” de Israël Finkelstein e Neil Asher Silberman.*
Por fim o último, “Une société bousculée”, onde laicismo e sionismo são debatidos.
Também biografias dos principais líderes Judeus do Israel actual, completam a revista.
A ler com todo o interesse, e proveito.
MM
terça-feira, março 25, 2008
segunda-feira, março 24, 2008
Revista Atlântico
Se a revista “Atlântico” vai acabar, não sabemos, mas que por lá há problemas, disso não teremos dúvidas. O número deste mês, cuja capa editamos, não chegou a Portalegre. Problemas de distribuição? Quiçá, mas a verdade é que não se vende por cá. Na papelaria onde a compramos, éramos os únicos.
Mas para que se diga que antes de escrevermos, procurámos em todos os locais onde se vendem revistas, que são uma meia dúzia, e ninguém recebeu este mês a “Atlântico”. Compreendemos que os custos de distribuição são elevados e depois a revista ser devolvida quase na totalidade, representa despesa acrescida.
É pena que a revista não vingue. Não há muitas em Portugal, e nesta área político-ideológica é quase ou mesmo única.
A revolução gráfica recente não foi acompanhada de renovação de escribas, e os que surgiram de novo há muito que estão “esgotados”, caso de Vasco Pulido Valente. Ao ler-se a revista sente-se que não há um fio condutor. É um conjunto de indivíduos que escreve sempre sobre o mesmo tema, da mesma forma e conteúdo. Ora para se ler “mais do mesmo” não vale a pena despender dinheiro e energia física e mental com a “Atlântico”.
Também um pouco de modéstia intelectual não faria mal à maioria dos escribas, que se consideram “deuses do conhecimento”, cuja “verdade” é só a sua, deles... O “estilo Kapa” teve a sua época, hoje não faz qualquer sentido imitações.
Mas para que se diga que antes de escrevermos, procurámos em todos os locais onde se vendem revistas, que são uma meia dúzia, e ninguém recebeu este mês a “Atlântico”. Compreendemos que os custos de distribuição são elevados e depois a revista ser devolvida quase na totalidade, representa despesa acrescida.
É pena que a revista não vingue. Não há muitas em Portugal, e nesta área político-ideológica é quase ou mesmo única.
A revolução gráfica recente não foi acompanhada de renovação de escribas, e os que surgiram de novo há muito que estão “esgotados”, caso de Vasco Pulido Valente. Ao ler-se a revista sente-se que não há um fio condutor. É um conjunto de indivíduos que escreve sempre sobre o mesmo tema, da mesma forma e conteúdo. Ora para se ler “mais do mesmo” não vale a pena despender dinheiro e energia física e mental com a “Atlântico”.
Também um pouco de modéstia intelectual não faria mal à maioria dos escribas, que se consideram “deuses do conhecimento”, cuja “verdade” é só a sua, deles... O “estilo Kapa” teve a sua época, hoje não faz qualquer sentido imitações.
MM
sexta-feira, março 21, 2008
Desabafos
Esta Semana Santa do ano de 2008 coincide com a efeméride de dois factos políticos. Em primeiro lugar a denominada Cimeira dos Açores, e em segundo o início da invasão do Iraque. Aconteceu há precisamente cinco anos.
Hoje quando se fala da Cimeira dos Açores fala-se da “Cimeira da Vergonha”. Esta não passou de uma encenação. A ilegítima invasão do Iraque não foi por razões políticas, o derrube de uma ditadura, mas sim por razões económicas, o petróleo. E tudo estava antecipadamente decidido pelos EUA!
Três líderes políticos George W. Bush, José Maria Aznar e Tony Blair são os infames responsáveis, enquanto que uma figura menor, José Manuel Durão Barroso, serviu de anfitrião, ou melhor, de porteiro, já que não esteve presente no encontro, limitando-se a aparecer na “fotografia de grupo”.
Passados estes anos, Bush tem uma popularidade negativa nos EUA, Blair abandonou o Governo inglês, também com uma baixa popularidade interna, Aznar perdeu as eleições e é hoje uma caricatura política no pior sentido da palavra. Quanto a Durão Barroso, este foi “premiado” pela perfídia com o lugar de presidente da Comissão Europeia, lugar em que é mais uma figura de protocolo que verdadeiramente um líder europeu.
Bush, Blair, Aznar e Barroso, se houvesse dignidade e verdade na Política, tinham que ser julgados por um Tribunal Internacional, porque violaram as leis internacionais e são responsáveis por Crimes contra a Humanidade, pelas atrocidades cometidas no Iraque, de que há matéria de facto. Mas tal nunca acontecerá.
Hoje, Sexta-Feira Santa, lembro e Homenageio os Mortos da infindável Guerra do Iraque.
Hoje quando se fala da Cimeira dos Açores fala-se da “Cimeira da Vergonha”. Esta não passou de uma encenação. A ilegítima invasão do Iraque não foi por razões políticas, o derrube de uma ditadura, mas sim por razões económicas, o petróleo. E tudo estava antecipadamente decidido pelos EUA!
Três líderes políticos George W. Bush, José Maria Aznar e Tony Blair são os infames responsáveis, enquanto que uma figura menor, José Manuel Durão Barroso, serviu de anfitrião, ou melhor, de porteiro, já que não esteve presente no encontro, limitando-se a aparecer na “fotografia de grupo”.
Passados estes anos, Bush tem uma popularidade negativa nos EUA, Blair abandonou o Governo inglês, também com uma baixa popularidade interna, Aznar perdeu as eleições e é hoje uma caricatura política no pior sentido da palavra. Quanto a Durão Barroso, este foi “premiado” pela perfídia com o lugar de presidente da Comissão Europeia, lugar em que é mais uma figura de protocolo que verdadeiramente um líder europeu.
Bush, Blair, Aznar e Barroso, se houvesse dignidade e verdade na Política, tinham que ser julgados por um Tribunal Internacional, porque violaram as leis internacionais e são responsáveis por Crimes contra a Humanidade, pelas atrocidades cometidas no Iraque, de que há matéria de facto. Mas tal nunca acontecerá.
Hoje, Sexta-Feira Santa, lembro e Homenageio os Mortos da infindável Guerra do Iraque.
quinta-feira, março 20, 2008
Espanha
Chegou o momento dos Espanhóis...
Basta de anedotas de alentejanos e de loiras…
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Segundo recentes estatísticas, em cada 10 espanhóis, 11 sentem-se superiores aos outros.
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Basta de anedotas de alentejanos e de loiras…
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Segundo recentes estatísticas, em cada 10 espanhóis, 11 sentem-se superiores aos outros.
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Numa ensolarada manhã, em Madrid, um turista comenta:
- Que manhã bonita!
Um espanhol que passava a seu lado comenta:
- Gracias, nosotros hacemos lo que podemos hacer de mejor
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- Como se faz para reconhecer um espanhol numa livraria?
- Ele é o que pede o mapa-mundo de Madrid.
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Segundo a imprensa espanhola, Di Stefano foi o melhor jogador do mundo e um dos melhores de Espanha.
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- Qual é a semelhança entre um espanhol humilde e o Super-Homem?
- Ele é o que pede o mapa-mundo de Madrid.
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Segundo a imprensa espanhola, Di Stefano foi o melhor jogador do mundo e um dos melhores de Espanha.
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- Qual é a semelhança entre um espanhol humilde e o Super-Homem?
- Nenhum dos dois existe…
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Um espanhol estava sendo entrevistado na TV.
Perguntaram-lhe:
- Qual a pessoa que mais admira?
- Dios!
- E porquê?
- Bueno, fue el quien me a criado!
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- Qual é a diferença entre os espanhóis e os terroristas?
- Os terroristas têm simpatizantes.
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O Primeiro-ministro espanhol, em visita oficial a Portugal, iria conhecer uma escola de Lisboa. E o director da escola foi preparar os seus alunos para receberem bem a importante visita.
- Vocês devem ser educados com o senhor Zapatero.
- Os terroristas têm simpatizantes.
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O Primeiro-ministro espanhol, em visita oficial a Portugal, iria conhecer uma escola de Lisboa. E o director da escola foi preparar os seus alunos para receberem bem a importante visita.
- Vocês devem ser educados com o senhor Zapatero.
- Joãozinho, vou-te perguntar o que é a Espanha para nós. E tu irás responder que a Espanha é um país amigo.
- Não, senhor director! A Espanha é um país irmão.
- Muito bem, Joãozinho. Mas não é preciso tanto. Diz apenas que a Espanha é um país amigo...
- Não e não, a Espanha é um país irmão!
- Está bem, Joãozinho. Mas porque é que achas que a Espanha é um país irmão, e não um país amigo?
- Porque amigos a gente pode escolher!
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- O que se deve atirar a um espanhol que se esta a afogar?
- O resto da família
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- Porque é que não há terramotos na Espanha?
- Porque nem a terra os engole...
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- O que é o ego?
- O pequeno espanhol que vive dentro de cada um de nós.
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- Qual é o negócio mais lucrativo do mundo?
- Comprar um espanhol pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele pensa que vale.
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O espanholito fala com o seu pai:
- O resto da família
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- Porque é que não há terramotos na Espanha?
- Porque nem a terra os engole...
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- O que é o ego?
- O pequeno espanhol que vive dentro de cada um de nós.
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- Qual é o negócio mais lucrativo do mundo?
- Comprar um espanhol pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele pensa que vale.
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O espanholito fala com o seu pai:
- Papá, quando yo crescer yo quiero ser como usted.
- Y por que, mi hijo?! Pergunta o orgulhoso madrilenho.
- Para tener un hijo como yo.
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- Por que há tantos partos prematuros em Espanha?
- Nem as mães aguentam um espanhol por 9 meses!
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A filha chega a casa em prantos e diz para a Mãe:
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- Por que há tantos partos prematuros em Espanha?
- Nem as mães aguentam um espanhol por 9 meses!
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A filha chega a casa em prantos e diz para a Mãe:
- Mãe, fiz amor com um espanhol!
- Mas como sabes que era um espanhol?
- Ele obrigou-me a agradecer.
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Notícia no principal telejornal espanhol:
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Notícia no principal telejornal espanhol:
- “Portugal e Espana empataram hoy el jogo por la Copa Europa:
- Zero goles para Portugal e ZERO GOLAÇOS para la España!”
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By mail, from Lisbon
quarta-feira, março 19, 2008
terça-feira, março 18, 2008
segunda-feira, março 17, 2008
Cecília Meireles
Tranquila sombra
que me acompanhas,
em pedras rojas,
no ar te levantas,
acompanhando
meus movimentos,
pisada e escrava
por tanto tempo!
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Vejo-te e choro
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Vejo-te e choro
da companhia:
que nem sou tua
que nem sou tua
nem tu és minha.
E me pertences
e te pertenço,
mais do que à vida
e ao pensamento.
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Sombra por sombra
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Sombra por sombra
toda abraçada,
levo-te como
anjo da guarda.
Tens tudo quanto
me quero e penso:
- frágil, exacta.
- frágil, exacta.
(Amor. Silêncio).
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Ao despedir-me
Ao despedir-me
do mundo humano
sei que te extingues
sem voz nem pranto,
no mesmo dia.
Preito como esse
tu, só, me rendes,
sombra que tinha!
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Imensa pena,
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Imensa pena,
que assim te deixo,
- ó companheira -
- ó companheira -
sem companhia!...
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CECÍLIA MEIRELES*
in Obra Poética
Alma Pátria – Pátria Alma, 3.º ANO
Porto Editora, 1965, p.24
Alma Pátria – Pátria Alma, 3.º ANO
Porto Editora, 1965, p.24
* Cecília Benevides de Carvalho Meireles
(Rio de Janeiro, 7 de Janeiro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de Novembro de 1964)
domingo, março 16, 2008
sábado, março 15, 2008
sexta-feira, março 14, 2008
O Futuro é das Crianças
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- A Bíblia dos Muçulmanos chama-se Kodak.
- O Papa vive no Vácuo.
- Antigamente na França os criminosos eram executados com a Gelatina.
- Em Portugal os homens e as Mulheres podem casar. A isto chama-se monotonia.
- Em nossa casa cada um tem o seu quarto. Só o papá é que tem de dormir sempre com a mamã.
- Os homens não podem casar com homens porque então ninguém podia usar o vestido de noiva.
- Um seguro de vida é o dinheiro que se recebe depois de ter sobrevivido a um acidente grave.
- Os meus pais só compram papel higiénico cinzento, porque já foi utilizado e é bom para o ambiente.
- Adoptar uma criança é melhor! Assim os pais podem escolher os filhos e não têm de ficar com os que lhe saem.
- Adão e Eva viviam em Paris.
- O hemisfério Norte gira no sentido contrário do hemisfério Sul.
- As vacas não podem correr para não verterem o leite.
- Um pêssego é como uma maça só que com um tapete por cima.
- Os douradinhos já estão mortos há muito tempo. Já não conseguem nadar!
- Eu não sou baptizado, mas estou vacinado.
- Depois do homem deixar de ser macaco passou a ser Egípcio.
- A Primavera é a primeira estação do ano. É na primavera que as galinhas põem os ovos e os agricultores põem as batatas.
- O meu tio levou o porco para a casota e lá foi morto juntamente com o meu avô.
- Quando o nosso cão ladrou de noite a minha mãe foi lá fora amamenta-lo. Se não os vizinhos ficavam chateados.
- A minha tia tem tantas dores nos braços que mal consegue erguê-los por cima da cabeça e com as pernas é a mesma coisa.
- Um círculo é um quadrado redondo.
- A terra gira 365 dias todos os anos, mas a cada 4 anos precisa de mais um dia e é sempre em Fevereiro. Não sei porque. Talvez por estar muito frio.
- A minha irmã está muito doente. Todos os dias toma uma pílula, mas as escondidas para os meus pais não ficarem preocupados.
Desabafos
Por este tempo passa o terceiro ano de governação socialista de José Sócrates. Muito haverá a dizer de positivo e de negativo. Mas a História encarregar-se-á no tempo próprio de escrever sobre este período. O que neste momento preocupará mais os portugueses é o Futuro e não o Passado.
Para o próximo ano há, entre outras, eleições legislativas, e a esta distância as sondagens, com a sua própria margem de erro, dão a indicação de que neste momento o Partido Socialista ganharia novamente, mas sem maioria absoluta.
Entretanto, o tempo das reformas estruturantes e inadiáveis está a esgotar-se para o Governo, que depois do Verão encetará uma política de diálogo com os portugueses, como forma de lhes fazer esquecer as dificuldades económicas dos últimos três anos, outras políticas sociais em que as necessárias reformas foram mal explicadas, e tudo o mais que faça sombra à governação.
O PS não tem oposição à Direita. CDS e PSD travam internamente uma luta autofágica. O PNR ganha em militância e activismo ao PND. Mas nenhum ou todos têm força política para enfrentar o PS. À esquerda, o Bloco de Esquerda não consegue crescer em importância, muito por força do Partido Comunista, que tem conseguido recuperar apoios há muito perdidos na extrema-esquerda e à esquerda dos socialistas.
Indiscutivelmente, o Governo dará prioridade na rentrée política, após a sealy season, a uma gestão e distribuição de benesses aos portugueses em diferentes áreas, de forma que não só ganhe as eleições, como alcance nova maioria absoluta. E só não o conseguirá por inabilidade política.
Curiosamente, a força que o PCP vier a ter nas urnas poderá “dar” ou “tirar” a desejada maioria absoluta aos socialistas.
Para o próximo ano há, entre outras, eleições legislativas, e a esta distância as sondagens, com a sua própria margem de erro, dão a indicação de que neste momento o Partido Socialista ganharia novamente, mas sem maioria absoluta.
Entretanto, o tempo das reformas estruturantes e inadiáveis está a esgotar-se para o Governo, que depois do Verão encetará uma política de diálogo com os portugueses, como forma de lhes fazer esquecer as dificuldades económicas dos últimos três anos, outras políticas sociais em que as necessárias reformas foram mal explicadas, e tudo o mais que faça sombra à governação.
O PS não tem oposição à Direita. CDS e PSD travam internamente uma luta autofágica. O PNR ganha em militância e activismo ao PND. Mas nenhum ou todos têm força política para enfrentar o PS. À esquerda, o Bloco de Esquerda não consegue crescer em importância, muito por força do Partido Comunista, que tem conseguido recuperar apoios há muito perdidos na extrema-esquerda e à esquerda dos socialistas.
Indiscutivelmente, o Governo dará prioridade na rentrée política, após a sealy season, a uma gestão e distribuição de benesses aos portugueses em diferentes áreas, de forma que não só ganhe as eleições, como alcance nova maioria absoluta. E só não o conseguirá por inabilidade política.
Curiosamente, a força que o PCP vier a ter nas urnas poderá “dar” ou “tirar” a desejada maioria absoluta aos socialistas.
quinta-feira, março 13, 2008
O Benfica e o IRS
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Dúvida colocada no site das Finanças:
_ Sou sócio do Benfica e estou a fazer a minha declaração de IRS.
Como pago a quota de sócio todos os meses, devo colocar o Benfica como meu dependente?
Resposta das Finanças:
_ Claro que não. Só pode colocar dependentes na Declaração de IRS quem ganhou alguma coisa em 2007.
No seu caso, uma simples Declaração de Isento é o suficiente.
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Este oportuníssimo quanto verdadeiro texto, chegou-nos por mail, de Lisboa, de um Ilustre Benfiquista. Obrigado Consócio VL!
_ Sou sócio do Benfica e estou a fazer a minha declaração de IRS.
Como pago a quota de sócio todos os meses, devo colocar o Benfica como meu dependente?
Resposta das Finanças:
_ Claro que não. Só pode colocar dependentes na Declaração de IRS quem ganhou alguma coisa em 2007.
No seu caso, uma simples Declaração de Isento é o suficiente.
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Este oportuníssimo quanto verdadeiro texto, chegou-nos por mail, de Lisboa, de um Ilustre Benfiquista. Obrigado Consócio VL!
Mário
quarta-feira, março 12, 2008
Se
Portalegre - Museu das Tapeçarias e Palácio Amarelo
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Se eu fosse um mês seria… Março, quando começa a Primavera
Se eu fosse um dia da semana seria… sexta-feira, lembrando Robinson Crusoe
Se eu fosse um número seria… treze, o dia em que Jacques de Molay foi morto
Se eu fosse uma flor seria… um cato, porque o deserto é belo
Se eu fosse uma direcção… norte, porque nunca o queria perder
Se eu fosse um móvel seria… bengaleiro, porque a bengala é uma arma
Se eu fosse um líquido seria… sangue, que dá a vida
Se eu fosse um pecado seria… luxúria, porque dá prazer
Se eu fosse uma pedra seria… diamante, porque é duro
Se eu fosse um metal seria… ouro, porque é raro
Se eu fosse uma árvore seria… plátano, porque é nome de revista
Se eu fosse uma fruta seria… cereja, cor de vinho, bem carnuda
Se eu fosse um clima seria… quente, porque aquece a alma
Se eu fosse um instrumento musical seria… violino, por vezes chora
Se eu fosse um elemento seria… éter, porque é primitivo
Se eu fosse uma cor seria… encarnado, das camisolas do Glorioso
Se eu fosse um animal seria… águia, a rainha das aves e símbolo do SLBenfica
Se eu fosse um som seria… de um violino, porque convida a dançar
Se eu fosse uma canção seria… Time (Pink Floyd), o tempo de ontem
Se eu fosse um perfume seria… neutro, o aroma eterno
Se eu fosse um sentimento seria… prazer, porque é bom dar
Se eu fosse uma comida seria… manjar dos deuses, para ser desejado
Se eu fosse uma palavra seria… sentir, porque quem não sente não é gente!
Se eu fosse um verbo seria… construir, porque a vida se constrói
Se eu fosse um objecto seria… bússola, para não perder o norte
Se eu fosse peça de roupa seria… camisa, que daria a um Amigo
Se eu fosse parte do corpo seria… coração, porque sente
Se eu fosse uma expressão seria… dor, porque o Amor também é sofrimento
Se eu fosse um desenho seria… árvore, porque dá sombra
Se eu fosse um filme seria… Casablanca, o maior filme de Amor de sempre
Se eu fosse uma forma seria… redonda, como o planeta Terra
Se eu fosse uma estação do ano seria… Primavera, porque é quando a vida renasce
Se eu fosse uma frase seria… querer é poder!
Se eu fosse um dia da semana seria… sexta-feira, lembrando Robinson Crusoe
Se eu fosse um número seria… treze, o dia em que Jacques de Molay foi morto
Se eu fosse uma flor seria… um cato, porque o deserto é belo
Se eu fosse uma direcção… norte, porque nunca o queria perder
Se eu fosse um móvel seria… bengaleiro, porque a bengala é uma arma
Se eu fosse um líquido seria… sangue, que dá a vida
Se eu fosse um pecado seria… luxúria, porque dá prazer
Se eu fosse uma pedra seria… diamante, porque é duro
Se eu fosse um metal seria… ouro, porque é raro
Se eu fosse uma árvore seria… plátano, porque é nome de revista
Se eu fosse uma fruta seria… cereja, cor de vinho, bem carnuda
Se eu fosse um clima seria… quente, porque aquece a alma
Se eu fosse um instrumento musical seria… violino, por vezes chora
Se eu fosse um elemento seria… éter, porque é primitivo
Se eu fosse uma cor seria… encarnado, das camisolas do Glorioso
Se eu fosse um animal seria… águia, a rainha das aves e símbolo do SLBenfica
Se eu fosse um som seria… de um violino, porque convida a dançar
Se eu fosse uma canção seria… Time (Pink Floyd), o tempo de ontem
Se eu fosse um perfume seria… neutro, o aroma eterno
Se eu fosse um sentimento seria… prazer, porque é bom dar
Se eu fosse uma comida seria… manjar dos deuses, para ser desejado
Se eu fosse uma palavra seria… sentir, porque quem não sente não é gente!
Se eu fosse um verbo seria… construir, porque a vida se constrói
Se eu fosse um objecto seria… bússola, para não perder o norte
Se eu fosse peça de roupa seria… camisa, que daria a um Amigo
Se eu fosse parte do corpo seria… coração, porque sente
Se eu fosse uma expressão seria… dor, porque o Amor também é sofrimento
Se eu fosse um desenho seria… árvore, porque dá sombra
Se eu fosse um filme seria… Casablanca, o maior filme de Amor de sempre
Se eu fosse uma forma seria… redonda, como o planeta Terra
Se eu fosse uma estação do ano seria… Primavera, porque é quando a vida renasce
Se eu fosse uma frase seria… querer é poder!
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Obrigado Marta pelo desafio. É bom poder exteriorizar sentimentos. Faz-nos crescer!
Beijinho.
Obrigado Marta pelo desafio. É bom poder exteriorizar sentimentos. Faz-nos crescer!
Beijinho.
Mário
Crónica de Nenhures
Gerações de Benfiquistas viram o Clube viver momentos de Glória. Também nós, na nossa Juventude, assistimos a alguns deles. Agora nas últimas duas décadas, a frustração tomou conta de quem sente e vive a Alma Benfiquista.
Os últimos meses encerram mais um capítulo negro da História do Clube. Hoje antevê-se fumo negro para o futuro, enquanto as causas que geram este insucesso desportivo não forem compreendidas e a solução para que este ciclo de inferno termine seja posta em prática.
O futebol é hoje uma indústria em que o êxito desportivo é condição de lucro económico. Sem vitórias, os adeptos começam a descrer e tudo o que gira em volta do Clube começa a entrar em colapso.
É inquestionável que para o continuado insucesso desportivo está esgotada a fórmula de culpabilização quer de jogadores quer do treinador. Mas quem é que escolhe o treinador? E quem dá o agreement final à contratação dos jogadores? Resposta fácil e directa: _ A Direcção.
O mal do Sport Lisboa e Benfica, gerador dos insucessos desportivos, é a actual Direcção, presidida por Luís Filipe Vieira.
Não recordando o infeliz quanto caricato processo da substituição do treinador à primeira jornada da Liga, a competitividade do SLB terminou após o conflito entre os jogadores Luisão e Katsouranis, onde a mais correcta decisão e resolução do problema seria de natureza salomónica, o que não aconteceu e que dividiu irremediavelmente o balneário. Também se mostrou precipitado o processo que levaria à qualidade de director de Rui Costa, criando no balneário mais um foco de tensão entre colegas e agora também com a equipa técnica.
Outros erros se poderiam apontar. Mas hoje não merece contestação afirmar que se alguém está a mais no Sport Lisboa e Benfica é Luís Filipe Vieira.
A escolha de “velhas glórias” para cargos de responsabilidade, há muito que não faz sentido. É como se o futebol tivesse parado no tempo. As escolhas têm que ser feitas segundo normas empresariais e não afectivas. Que provas deu até hoje no dirigismo desportivo Rui Águas? E Rui Costa? E se Shéu Han provou ser competente no cargo que desempenha, porquê “desviá-lo” para uma área onde nunca trabalhou? Não há lógica, não há coerência nas mais recentes decisões de Luís Filipe Viera. E tudo porque não tem preparação, qualidade, para desempenhar o cargo que ocupa no SLB.
O jogo de hoje com o Getafe não é “de vida ou de morte”. Mas o prestígio do SLB está em jogo. Do desempenho dos jogadores se inferirá da forma como o balneário está a reagir a todos estes problemas. Mas não deixa de ser curioso, e negativo, que nas vésperas deste jogo, a comunicação social fale de um novo reforço para a próxima época futebolística.
Decididamente, com Luís Filipe Vieira, o Sport Lisboa e Benfica não ganhará títulos.
Os últimos meses encerram mais um capítulo negro da História do Clube. Hoje antevê-se fumo negro para o futuro, enquanto as causas que geram este insucesso desportivo não forem compreendidas e a solução para que este ciclo de inferno termine seja posta em prática.
O futebol é hoje uma indústria em que o êxito desportivo é condição de lucro económico. Sem vitórias, os adeptos começam a descrer e tudo o que gira em volta do Clube começa a entrar em colapso.
É inquestionável que para o continuado insucesso desportivo está esgotada a fórmula de culpabilização quer de jogadores quer do treinador. Mas quem é que escolhe o treinador? E quem dá o agreement final à contratação dos jogadores? Resposta fácil e directa: _ A Direcção.
O mal do Sport Lisboa e Benfica, gerador dos insucessos desportivos, é a actual Direcção, presidida por Luís Filipe Vieira.
Não recordando o infeliz quanto caricato processo da substituição do treinador à primeira jornada da Liga, a competitividade do SLB terminou após o conflito entre os jogadores Luisão e Katsouranis, onde a mais correcta decisão e resolução do problema seria de natureza salomónica, o que não aconteceu e que dividiu irremediavelmente o balneário. Também se mostrou precipitado o processo que levaria à qualidade de director de Rui Costa, criando no balneário mais um foco de tensão entre colegas e agora também com a equipa técnica.
Outros erros se poderiam apontar. Mas hoje não merece contestação afirmar que se alguém está a mais no Sport Lisboa e Benfica é Luís Filipe Vieira.
A escolha de “velhas glórias” para cargos de responsabilidade, há muito que não faz sentido. É como se o futebol tivesse parado no tempo. As escolhas têm que ser feitas segundo normas empresariais e não afectivas. Que provas deu até hoje no dirigismo desportivo Rui Águas? E Rui Costa? E se Shéu Han provou ser competente no cargo que desempenha, porquê “desviá-lo” para uma área onde nunca trabalhou? Não há lógica, não há coerência nas mais recentes decisões de Luís Filipe Viera. E tudo porque não tem preparação, qualidade, para desempenhar o cargo que ocupa no SLB.
O jogo de hoje com o Getafe não é “de vida ou de morte”. Mas o prestígio do SLB está em jogo. Do desempenho dos jogadores se inferirá da forma como o balneário está a reagir a todos estes problemas. Mas não deixa de ser curioso, e negativo, que nas vésperas deste jogo, a comunicação social fale de um novo reforço para a próxima época futebolística.
Decididamente, com Luís Filipe Vieira, o Sport Lisboa e Benfica não ganhará títulos.
MM
Espanha
Em Espanha tudo ficou como dantes. PSOE ganha e PP perde. Mas o PSOE não tem maioria absoluta e o PP alcança um score histórico. É o “centrão” a vencer em toda a linha.
Em ou sem coligação, os socialistas vão governar Espanha nos próximos quatro anos. Os populares perdem por excesso de “água-benta”, provando-se ter sido um erro de estratégia a sua colagem às posições dos sectores mais retrógrados da Igreja Católica espanhola. Se assim não tivesse acontecido, hoje estaria ainda a festeja uma vitória eleitoral.
Mas a vitória do PSOE é uma boa notícia para os Nacionalismos. Agora os Nacionalistas da Catalunha, do País Basco e da Galiza têm um tempo para continuarem por via democrática a defender e lutar pelas suas aspirações independentistas. Se o PP tivesse ganho, a crispação voltaria a estas Nações da Ibéria, por força do centralismo castelhano que os populares defendem.
A Europa está em mudança política. A geografia política tem que acompanhar essa mudança. Novas Nações têm o direito de se tornarem independentes. Que a Solidariedade dos Nacionalistas Portugueses chegue aos Povos da Europa hoje oprimidos.
A Ibéria das Nações ficou mais perto!
Em ou sem coligação, os socialistas vão governar Espanha nos próximos quatro anos. Os populares perdem por excesso de “água-benta”, provando-se ter sido um erro de estratégia a sua colagem às posições dos sectores mais retrógrados da Igreja Católica espanhola. Se assim não tivesse acontecido, hoje estaria ainda a festeja uma vitória eleitoral.
Mas a vitória do PSOE é uma boa notícia para os Nacionalismos. Agora os Nacionalistas da Catalunha, do País Basco e da Galiza têm um tempo para continuarem por via democrática a defender e lutar pelas suas aspirações independentistas. Se o PP tivesse ganho, a crispação voltaria a estas Nações da Ibéria, por força do centralismo castelhano que os populares defendem.
A Europa está em mudança política. A geografia política tem que acompanhar essa mudança. Novas Nações têm o direito de se tornarem independentes. Que a Solidariedade dos Nacionalistas Portugueses chegue aos Povos da Europa hoje oprimidos.
A Ibéria das Nações ficou mais perto!
MM
terça-feira, março 11, 2008
domingo, março 09, 2008
Blake e Mortimer
*
Descriptions du produit
Présentation de l'éditeur Ayant ramené une roche mystérieuse de son expédition au Pôle Sud, Mortimer est bientôt mis sur la piste d'une civilisation fantastique dont le berceau semble niché dans les entrailles du cratère du Ngorongoro, non loin du lac Victoria. Commence alors une somptueuse aventure africaine qui conduira pour la première fois nos deux héros vers l'Afrique noire et le Tanganyka (Kenya et Tanzanie actuels).
Présentation de l'éditeur Ayant ramené une roche mystérieuse de son expédition au Pôle Sud, Mortimer est bientôt mis sur la piste d'une civilisation fantastique dont le berceau semble niché dans les entrailles du cratère du Ngorongoro, non loin du lac Victoria. Commence alors une somptueuse aventure africaine qui conduira pour la première fois nos deux héros vers l'Afrique noire et le Tanganyka (Kenya et Tanzanie actuels).
Avec ce grand retour des deux plus célèbres gentlemen de la bande dessinée, Yves Sente et André Juillard signent un thriller qui surprendra et ravira plus d'un amoureux de cette série mythique et de grande aventure en général.
Fin des Sarcophages du 6ème continent, alors que Mortimer, choqué et transi de froid est ramené à la civilisation, Olrik, enfermé dans son sarcophage s enfonce dans la banquise. A son retour à Londres, Mortimer, affaibli, ressent de terribles maux de tête et a parfois des pertes de mémoire. Heureusement entouré de Blake et de Nastasia, il recommence à travailler et se passionne surtout pour une mystérieuse roche ramenée du Pôle Sud, semblant porter des traces d' une civilisation disparue. Cette recherche va entraîner le savant, accompagné de Nastasia et de Sarah Summertown, vers le lac Ngorongoro (Tanzanie) pour une superbe aventure africaine, dans des décors dignes de Out of Africa.
L'Afrique de Juillard et Sente ravira tous les amateurs de grande aventure flamboyante.
Le retournement final laissera bien des lecteurs abasourdis.Le grand retour de Blake et Mortimer dans un one-shot flamboyant.
Une aventure au coeur du Tanganyka (Kenya et Tanzanie) qui mêle fantastique et Afrique millénaireUne civilisation disparue, de mystérieux guerriers, des animaux sauvages et un Olrik plus déterminé que jamais : nos héros devront se surpasser pour parvenir au sanctuaire du Ngorongoro.
Cinema
Um DVD com dois filmes de Autores tão distintos, cuja relação é o facto de serem Clássicos do tempo do Cinema Mudo.
Conhecido é o “Couraçado Potemkin”, de 1925, menos será “A Herança do Miudinho”, que no original tem o título “Oliver Twist” e é de 1922.
Em Oliver Twist, Jackie Coogan é Oliver e Lon Chaney é Fangin, cuja figura é a capa do cartaz original.
Conhecido é o “Couraçado Potemkin”, de 1925, menos será “A Herança do Miudinho”, que no original tem o título “Oliver Twist” e é de 1922.
Em Oliver Twist, Jackie Coogan é Oliver e Lon Chaney é Fangin, cuja figura é a capa do cartaz original.
sábado, março 08, 2008
Dias que Voam
Uma Casa de muitos Saberes. E uma das “Especialidades” é a mostra de anúncios que fizeram história, e “T”, é quem mais tem cultivado esta matéria, e a Ela lhe dedicamos este anúncio.
Apareceu no canto inferior esquerdo da primeira página do “Correio da Manhã” de ontem, sexta-feira. Mantém a frescura do passado, mas a “diferença” está na inclusão do site.
Apareceu no canto inferior esquerdo da primeira página do “Correio da Manhã” de ontem, sexta-feira. Mantém a frescura do passado, mas a “diferença” está na inclusão do site.
Esta “modernidade” é de registar.
Mário
sexta-feira, março 07, 2008
Desabafos
O Comércio Tradicional já não é o que era. Foi há muito substituído pelo conceito de Centro Comercial. Estes cresceram como cogumelos, sem que as gentes do dito Comércio Tradicional dessem conta do que realmente se estava a passar. Quando então perceberam, já era tarde de mais. Da luta que encetaram em nome da sua própria sobrevivência, a estratégia que definiram foi ao contrário do que se esperava. O objectivo definido era querer obrigar que os Centros Comerciais tivessem um horário semelhante ao seu. Isto é, em vez de se adaptarem ao que era novo, quiseram que o “novo” regredisse para o que era “velho”. Claro que perderam em toda a linha.
Contudo, a existência de Centros Comerciais não foi negativo para todo o Comércio Tradicional. É que o que tinha qualidade sobreviveu. Sem dúvida que teve que fazer “concessões” ao “novo”, mas conseguiu o objectivo de continuar vivo. A aposta no profissionalismo e na qualidade de produtos e serviços foi a “receita” para o sucesso.
Hoje em Portugal existem oitenta e nove Centros Comerciais, e apenas cinco das dezoito capitais de distrito ainda os não têm. São duas no interior norte, Bragança e Guarda, e as restantes três no Alentejo, em Beja, Évora e Portalegre.
Quem visita Évora e Beja tem a ideia de que a inexistência de Centros Comerciais não impediu que o Comércio Tradicional se fosse modernizando e adaptando à chegada de superfícies comerciais de média dimensão, como são os Supermercados, que servindo de âncora viabilizam economicamente lojas instaladas na mesma área comercial.
Agora, quando chegar a vez de Portalegre ter o seu Centro Comercial, porque tudo o que existe com esse nome não tem dimensão para se definir como tal, como será?
Contudo, a existência de Centros Comerciais não foi negativo para todo o Comércio Tradicional. É que o que tinha qualidade sobreviveu. Sem dúvida que teve que fazer “concessões” ao “novo”, mas conseguiu o objectivo de continuar vivo. A aposta no profissionalismo e na qualidade de produtos e serviços foi a “receita” para o sucesso.
Hoje em Portugal existem oitenta e nove Centros Comerciais, e apenas cinco das dezoito capitais de distrito ainda os não têm. São duas no interior norte, Bragança e Guarda, e as restantes três no Alentejo, em Beja, Évora e Portalegre.
Quem visita Évora e Beja tem a ideia de que a inexistência de Centros Comerciais não impediu que o Comércio Tradicional se fosse modernizando e adaptando à chegada de superfícies comerciais de média dimensão, como são os Supermercados, que servindo de âncora viabilizam economicamente lojas instaladas na mesma área comercial.
Agora, quando chegar a vez de Portalegre ter o seu Centro Comercial, porque tudo o que existe com esse nome não tem dimensão para se definir como tal, como será?
Livro
«Nos anos conturbados do início da década de setenta, reinava em Moçambique a confusão, o medo e o descontentamento entre todos os que foram surpreendidos com a descolonização anacrónica.
(...) Esta é a narrativa do planeamento, execução e fuga colectiva de seis aviões concretizada durante as comemorações do primeiro aniversário da Independência de Moçambique, para evitar a nacionalização da Empresa a que pertenciam. Foi a opção entre o ”regresso envergonhado” e o “abandono com dignidade”.
quinta-feira, março 06, 2008
quarta-feira, março 05, 2008
Vasco Santana
Vasco António Rodrigues Santana
(Lisboa, 28 de Janeiro de 1898 — Lisboa, 13 de Junho de 1958)
(Lisboa, 28 de Janeiro de 1898 — Lisboa, 13 de Junho de 1958)
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Neste ano de 2008, passam 110 anos do nascimento e cinquenta da morte de Vasco Santana.
Uma homenagem ao actor Vasco Santana decorre até sexta-feira, no Cinema S. Jorge, a propósito dos 50 anos da sua morte, por iniciativa da Junta de Freguesia de S. José e do Centro Cultural Avenida.
Uma homenagem ao actor Vasco Santana decorre até sexta-feira, no Cinema S. Jorge, a propósito dos 50 anos da sua morte, por iniciativa da Junta de Freguesia de S. José e do Centro Cultural Avenida.