Desabafos 2018/2019 - XIII
Nos tempos que correm, esta é uma não-notícia: _ Mais de
4.300 cristãos foram mortos em 2018 devido às suas crenças
Se se acrescentar que a Nigéria lidera a lista dos 50 países
onde os cristãos são mais perseguidos, pouca diferença faz. Que o número de vítimas
subiu 40% face a 2017, que os ataques a igrejas mais do que duplicaram, ainda
menos interesse tem a não-notícia.
Poder-se-ia pensar que estes factos, estes dados, teriam
origem no Vaticano, mas tal assim não é. O jesuíta Bergoglio tem preocupações
sérias, como o apoio à vinda de muçulmanos para a Europa.
É a organização não governamental, ONG, Missão Portas Abertas, quem realizou este trabalho e
o divulgou publicamente.
Este é o sexto ano consecutivo em que o número de cristãos
perseguidos e mortos aumenta. Mas, mesmo assim, continua a ser uma não-notícia.
Ainda segundo a ONG Missão Portas Abertas, um total de 245
milhões de cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes, baptistas,
evangélicos, pentecostais, cristãos expatriados, convertidos, são perseguidos,
ou seja, um em cada nove cristãos, contra um em doze em 2017. Só num ano, o
número de igrejas visadas, fechadas, atacadas, danificadas ou incendiadas, mais
que duplicou, passando de 793 para 1.847. O número de cristãos detidos aumentou
de 1.905 para 3.150 no mesmo período.
Hoje na Europa ser-se cristão é motivo de desprezo, modelo
de incultura, forma de obscurantismo.
Pelo mundo o Cristianismo é perseguido. Enquanto isso, a Cidade
dos Papas é cada vez mais a cidadela do Diabo.
Rádio Portalegre, 28 de Janeiro de 2019