Desabafos 2018/2019 - XI
O
ano de 2018, que agora finda, pode ser dividido em duas partes. A primeira vai
do início do ano até à aprovação do orçamento de estado para 2019. A segunda,
de então até este final do ano.
Na
primeira parte, o governo e os radicais que o suportam caminhavam lado a lado,
nas promessas de tudo e mais alguma coisa ao povo, que tudo e em tudo acredita.
Na última é o «desmanchar» da feira de promessas, e o começo de um conjunto de
greves que irá prolongar-se pelo ano de 2019, até às eleições legislativas,
tendo pelo meio as eleições europeias.
Que
importa a economia nacional, se o importante é o voto popular nas urnas.
Hoje
já não se fala no porto de mar de Setúbal, e muito menos na empresa alemã
Autoeuropa. Bastou uma «simpática» ameaça vinda da sede da empresa, para tudo
se resolver em minutos! E ninguém mais falou no assunto.
Este
caso é uma derrota não para os sindicatos, mas sim para o governo que através
dos ministérios ligados à área do conflito, não tiveram engenho e muito menos
arte para, de acordo com as leis do país, resolver o conflito.
E
também sai derrotado o presidente da República, que mostrou mais uma vez que é
de uma vacuidade total, populista a roçar o irresponsável, que em tudo se mete,
e que sai sempre, como diz o povo, «antes da barraca arder».
O
ano de 2018 é o ano de todas as promessas, realistas, irrealista e utópicas do
governo. E, voltando à sabedoria do povo, «quem vier a seguir, que feche a
porta».
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