\ A VOZ PORTALEGRENSE: outubro 2016

terça-feira, outubro 25, 2016

Desabafos, 2016/2017 - IV

Portugal teve em tempos um governo que tinha a ‘paixão pela Educação’. E nesse governo, a Educação andou pelas ruas da amargura. Mas hoje o ‘apaixonado’ primeiro-ministro de então é secretário-geral da ONU. Prémio ou castigo, só o tempo o dirá.
Agora, a grande paixão do actual governo são os pensionistas e os funcionários públicos. Mas será que é mesmo assim, como no passado foi a tal ‘paixão pela Educação’?
A actualização de pensões foi em 2016 e será em 2017 insignificante. E não cobre todos os pensionistas, numa correcta análise marxista da luta de classes.
Mas o caso mais flagrante é o dos funcionários públicos. Tendo em conta o valor dos salários em 2010, com o orçamento de estado para 2017, os funcionários públicos vão receber menos entre 8 e 11,5% do que recebiam nesse ano de 2010*. Se a isso se juntar o enorme aumento de impostos directos e indirectos que as famílias dos funcionários públicos sofrem, o rendimento líquido das famílias dos funcionários públicos, tendo como referência os anos de 2010 e 2017, diminuiu 25%, ou mais.
Mas a propaganda deste governo de Esquerda, com o apoio da Extrema-Esquerda, fala na reposição dos salários da função pública, consumado neste mês de Outubro, o que é totalmente falso!
No tempo de outro governo do Partido Socialista houve um forte corte nos salários dos funcionários públicos, mas essa reposição não é feita.
Os cortes brutais feitos nos salários da função pública, os quais e com os quais os sindicatos da função pública da CGTP, correia de transmissão do PCP, nunca se insurgiram, não são repostos.
José Sócrates, António Costa e António Guterres são responsáveis por desgovernos, que ‘a boa imprensa’ omite constantemente. E que não se esqueça que a primeira bancarrota nesta Terceira República teve como protagonista Mário Soares.
Contudo, os Portugueses continuam a acreditar em ‘milagres das rosas’, enquanto, alegremente, o Socialismo os empobrece, e ao país, cada vez mais!
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 24 de Outubro de 2016
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http://www.dn.pt/dinheiro/interior/funcionarios-publicos-vao-ganhar-menos-entre-8-e-115-do-que-em-2010-5444308.html

quinta-feira, outubro 13, 2016

OPEL CITY - 40 Anos

Faz hoje, em termos de registo, 40 anos.
Matrícula EZ-83-05

Data 12.Out.976
Categoria Ligeiro
Tipo misto
Marca OPEL
Modelo CITY
N.º de cilindros 4
Cilindrada 1196 cm3
Combustível Gasolina.
Mário Casa Nova Martins

terça-feira, outubro 11, 2016

Desabafos, 2016-2017 - III

O Mundo está perigoso, realmente muito perigoso está o Mundo. E mais perigoso ficou com a eleição para secretário-geral da Organização das Nações Unidas do socialista e católico progressista António Guterres.
Servo do Politicamente Correcto, doutrina que arruinou a Civilização Ocidental, Guterres notabilizou-se em Portugal, enquanto primeiro-ministro, como o Ser atormentado por todas as dúvidas.
O seu currículo profissional resume-se ao trabalho na política, a partir de 1973 até hoje, e sempre no Partido Socialista. A sua passagem pelo Governo de Portugal foi marcada pela incapacidade em tomar decisões, transformando o País, como o próprio o definiu, num «pântano político».
Depois de borregar como primeiro-ministro, António Guterres abandona o País e, quiçá, como recompensa pelo mau trabalho político em Portugal, mas sempre com “boa imprensa”, vai para a ONU ocupar o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. E desde então nunca houve tantos refugiados, uns mais refugiados do que outros, no Mundo!
Eis pois, como foi bem escolhido o novo secretário-geral da denominada “Babilónia de Vidro”.
Hoje, o Mundo não tem líderes e muito menos Estadistas, na nobre acepção da palavra.
António Guterres é o exemplo do tempo presente, de falso franciscanismo e de grande jesuitismo, dois termos que caracterizam a realidade que se vive.
Apelidado de “humanista discreto”, com “maneiras suaves”, “um líder eficaz”, com “carácter forte”, “carismático”, Guterres é tudo isso e o seu contrário.
Na única biografia de António Guterres, até ao momento (António Guterres – Segredos do Poder, Adelino Cunha, Aletheia Editores, 2013), a dado passo afirma:  “Não rezo tanto como se diz por aí. Devia até rezar mais”.
Palavras sábias, porque nos próximos tempos, anos, mesmo, muito se tem que rezar pelo futuro da Humanidade.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 10 de Outubro de 2016
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