\ A VOZ PORTALEGRENSE: Desabafos, 2016-2017 - III

terça-feira, outubro 11, 2016

Desabafos, 2016-2017 - III

O Mundo está perigoso, realmente muito perigoso está o Mundo. E mais perigoso ficou com a eleição para secretário-geral da Organização das Nações Unidas do socialista e católico progressista António Guterres.
Servo do Politicamente Correcto, doutrina que arruinou a Civilização Ocidental, Guterres notabilizou-se em Portugal, enquanto primeiro-ministro, como o Ser atormentado por todas as dúvidas.
O seu currículo profissional resume-se ao trabalho na política, a partir de 1973 até hoje, e sempre no Partido Socialista. A sua passagem pelo Governo de Portugal foi marcada pela incapacidade em tomar decisões, transformando o País, como o próprio o definiu, num «pântano político».
Depois de borregar como primeiro-ministro, António Guterres abandona o País e, quiçá, como recompensa pelo mau trabalho político em Portugal, mas sempre com “boa imprensa”, vai para a ONU ocupar o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. E desde então nunca houve tantos refugiados, uns mais refugiados do que outros, no Mundo!
Eis pois, como foi bem escolhido o novo secretário-geral da denominada “Babilónia de Vidro”.
Hoje, o Mundo não tem líderes e muito menos Estadistas, na nobre acepção da palavra.
António Guterres é o exemplo do tempo presente, de falso franciscanismo e de grande jesuitismo, dois termos que caracterizam a realidade que se vive.
Apelidado de “humanista discreto”, com “maneiras suaves”, “um líder eficaz”, com “carácter forte”, “carismático”, Guterres é tudo isso e o seu contrário.
Na única biografia de António Guterres, até ao momento (António Guterres – Segredos do Poder, Adelino Cunha, Aletheia Editores, 2013), a dado passo afirma:  “Não rezo tanto como se diz por aí. Devia até rezar mais”.
Palavras sábias, porque nos próximos tempos, anos, mesmo, muito se tem que rezar pelo futuro da Humanidade.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 10 de Outubro de 2016
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