Amigos improváveis
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Fidel Castro foi excomungado pelo papa João XXIII, depois de
se declarar marxista-leninista e anunciar que iria conduzir Cuba ao comunismo
no discurso histórico de 2 de dezembro de 1961.
A decisão papal foi anunciada a 3 de janeiro de 1962.
O ditador Fidel Castro mostrou ao longo da terrível ditadura
cubana a sua hostilidade para com a religião católica. Expulsou padres,
perseguiu católicos, fechou escolas religiosas. Mas que importância, aqueles e
mais outros actos de igual jaez tiveram para os papas João Paulo II, Bento XVI
e o actual, o papa-jesuíta Francisco I?
Dir-se-á sem qualquer dúvida, nenhuma! Mesmo nenhuma!
O regime ditatorial cubano há muito que está ‘santificado’
por aqueles três papas, o que não deixa de ser contraditório com a doutrina da
igreja. Ou, quiçá, talvez não. Insondáveis, são, sempre foram os subterrâneos
da Cidade Eterna, tal como a sua real-política para com os Estados.
O Vaticano é hoje em dia um Estado no qual o poder temporal
subjugou o poder espiritual. Os negócios da banca do Vaticano há muito que são
notícia pelas piores razões. E o mesmo acontece com os costumes.
Ao apertar a mão de Fidel Castro, o argentino Bergoglio
tornado papa, ficou com a sua mão também cheias de sangue das vítimas do
Castrismo.
A igreja católica vive o Tempos do Fim. A Europa acolhe o
Cavalo de Troia que a irá submeter à nova Religião. Católica que foi é agora
Pagã e Agnóstica, mas o futuro próximo terá outra Matriz. Covadonga (722),
Poitiers (732), Navas de Tolosa, (1212), Salado (1340), ou a Capitulação de
Granada (1491) serão rescritas.
Novos hábitos, os dos vencedores serão impostos. A decadente
Europa dará lugar a uma nova Europa na qual o Corão será a lei civil e
religiosa.
Que assim seja!
Mário Casa Nova Martins