A VOZ PORTALEGRENSE
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Crónica de Nenhures
Noticiou o semanário Expresso de 26 de Janeiro último, que no Partido do Largo Adelino Amaro da Costa, ex-Largo do Caldas, as tendências internas não conseguem organizar-se.
Este facto é deveras surpreendente. A iniciativa que a actual Direcção do CDS levou a Congresso e que foi aprovada maioritariamente, não consegue vingar no Partido. O que é grave!
A existência de tendências seria uma mais-valia, porque fomentaria o debate interno e por certo traria mais gente interessada, logo mobilizada para a luta político-partidária. Então, se as tendências, algumas publicamente anunciadas como a liberal, a conservadora e a nacionalista e eurocéptica, não conseguem constituir-se, é caso para se dizer que o CDS está moribundo.
Para se organizar uma tendência são necessários numa primeira fase, de formalização, 350 assinaturas de militantes e passados seis meses mais 150, num total final de 500. Ora não será difícil por todo o país encontrar-se, tendo em conta as tais tendências anunciadas, 1500 militantes, quiçá com as quotas em dia…, que permitam a existência de tendências.
Mas, pelos vistos, nem para uma tendência há militantes disponíveis… Tal como, e ainda segundo o dito semanário, não deixa de ser curioso que as matrizes fundacionais do CDS, o centrismo e a democracia-cristã, não sejam candidatas a tendências.
A existências de tendências internas poderia ser uma maneira de muitos dissidentes do Partido, em cujo grupo não nos contamos porque saímos por razões que nada tinham de políticas, regressarem. E então formalizarem a sua tendência e partirem para o combate político. Seria uma forma do Partido crescer internamente e, mais importante, eleitoralmente.
Da forma em que se encontra, em coma vegetativo, não terá futuro, e tudo porque os seus dirigentes destruíram a Alma do CDS.
Este facto é deveras surpreendente. A iniciativa que a actual Direcção do CDS levou a Congresso e que foi aprovada maioritariamente, não consegue vingar no Partido. O que é grave!
A existência de tendências seria uma mais-valia, porque fomentaria o debate interno e por certo traria mais gente interessada, logo mobilizada para a luta político-partidária. Então, se as tendências, algumas publicamente anunciadas como a liberal, a conservadora e a nacionalista e eurocéptica, não conseguem constituir-se, é caso para se dizer que o CDS está moribundo.
Para se organizar uma tendência são necessários numa primeira fase, de formalização, 350 assinaturas de militantes e passados seis meses mais 150, num total final de 500. Ora não será difícil por todo o país encontrar-se, tendo em conta as tais tendências anunciadas, 1500 militantes, quiçá com as quotas em dia…, que permitam a existência de tendências.
Mas, pelos vistos, nem para uma tendência há militantes disponíveis… Tal como, e ainda segundo o dito semanário, não deixa de ser curioso que as matrizes fundacionais do CDS, o centrismo e a democracia-cristã, não sejam candidatas a tendências.
A existências de tendências internas poderia ser uma maneira de muitos dissidentes do Partido, em cujo grupo não nos contamos porque saímos por razões que nada tinham de políticas, regressarem. E então formalizarem a sua tendência e partirem para o combate político. Seria uma forma do Partido crescer internamente e, mais importante, eleitoralmente.
Da forma em que se encontra, em coma vegetativo, não terá futuro, e tudo porque os seus dirigentes destruíram a Alma do CDS.
MM
Memorial
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Sent: Tuesday, January 29, 2008 8:33 PM
Subject: FW: Memorial
It is a matter of history that when the Supreme Commander of the Allied Forces, General Dwight Eisenhower found the victims of the death camps, he ordered all possible photographs to be taken and for the German people from the surrounding villages to be ushered through the camps and even made to bury the dead. He did this he said, in words to this effect; "Get it all on record now - get the films - get the witnesses - because somewhere down the track of history some ******* will get up and say that this never happened".
Subject: FW: Memorial
It is a matter of history that when the Supreme Commander of the Allied Forces, General Dwight Eisenhower found the victims of the death camps, he ordered all possible photographs to be taken and for the German people from the surrounding villages to be ushered through the camps and even made to bury the dead. He did this he said, in words to this effect; "Get it all on record now - get the films - get the witnesses - because somewhere down the track of history some ******* will get up and say that this never happened".
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"All that is necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing" Edmund Burke
"All that is necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing" Edmund Burke
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IN MEMORIAL
This week, the UK removed the Holocaust from it's school curriculum because it "offended" the Muslim population because they say it never occurred.
This is a frightening portent of the fear that is gripping the world and how easy each country is giving into it.
It is now more than 60 years since the 2nd. World War in Europe ended.
This e-mail is being sent as a memorial chain, in memory of the 6 million Jews, 20 million Russians, 10 million Christians and 1,900 Catholic priests who were murdered, massacred, raped, starved, burned and humiliated while German and Russian people looked the other way!
Now more than ever, with Iran among others, claiming the Holocaust to be a myth, it is imperative to make sure the world never forgets.
This e-mail is intended to reach 40 million people worldwide! Be a link in the memorial chain and help distribute this around the world.
Don't just delete this, it will only take a minute to pass it on...
_______
Este mail foi-nos enviado por um Amigo. Dado o seu conteúdo, temos a certeza que é devida a sua publicação e consequente publicidade.
This week, the UK removed the Holocaust from it's school curriculum because it "offended" the Muslim population because they say it never occurred.
This is a frightening portent of the fear that is gripping the world and how easy each country is giving into it.
It is now more than 60 years since the 2nd. World War in Europe ended.
This e-mail is being sent as a memorial chain, in memory of the 6 million Jews, 20 million Russians, 10 million Christians and 1,900 Catholic priests who were murdered, massacred, raped, starved, burned and humiliated while German and Russian people looked the other way!
Now more than ever, with Iran among others, claiming the Holocaust to be a myth, it is imperative to make sure the world never forgets.
This e-mail is intended to reach 40 million people worldwide! Be a link in the memorial chain and help distribute this around the world.
Don't just delete this, it will only take a minute to pass it on...
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Este mail foi-nos enviado por um Amigo. Dado o seu conteúdo, temos a certeza que é devida a sua publicação e consequente publicidade.
MM
quarta-feira, janeiro 30, 2008
CAUSA (IR)REAL
Subject: Coitado!
To: Undisclosed-Recipient
Com 46 anos… Inapto por Junta Médica… Hein!… Diz-se ainda que com reforma de 35.000 € mensais…
O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza…
O problema não está nos funcionários públicos… O tempo o dirá…
Afinal foram só 9.732 milhões.
As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas.
Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou “à situação de reforma em função de relatório de junta médica”.
Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.
Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de “indemnização pela rescisão do contrato” com o BCP, garantindo que apenas recebeu “a remuneração total referente ao exercício de 2007”: 9.732 milhões de euros em “compensações” e “remunerações variáveis”. Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.
_______
Circula na internet um mail com este texto. Mas o que interesse dizer não é o que ele refere, mas sim o facto da notícia do semanário Expresso do passado sábado, que dá conta da eleição de Paulo Teixeira Pinto para presidente da Causa Real.
Depois de um consulado em que a Causa Real pura e simplesmente “destruiu” as Reais Associações por esse Portugal, Sousa Cardoso dá lugar a Teixeira Pinto, numa altura em que este está desacreditado a todos os níveis!
Assim vai a organização dos monárquicos portugueses.
To: Undisclosed-Recipient
Com 46 anos… Inapto por Junta Médica… Hein!… Diz-se ainda que com reforma de 35.000 € mensais…
O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza…
O problema não está nos funcionários públicos… O tempo o dirá…
Afinal foram só 9.732 milhões.
As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas.
Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou “à situação de reforma em função de relatório de junta médica”.
Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.
Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de “indemnização pela rescisão do contrato” com o BCP, garantindo que apenas recebeu “a remuneração total referente ao exercício de 2007”: 9.732 milhões de euros em “compensações” e “remunerações variáveis”. Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.
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Circula na internet um mail com este texto. Mas o que interesse dizer não é o que ele refere, mas sim o facto da notícia do semanário Expresso do passado sábado, que dá conta da eleição de Paulo Teixeira Pinto para presidente da Causa Real.
Depois de um consulado em que a Causa Real pura e simplesmente “destruiu” as Reais Associações por esse Portugal, Sousa Cardoso dá lugar a Teixeira Pinto, numa altura em que este está desacreditado a todos os níveis!
Assim vai a organização dos monárquicos portugueses.
MM
terça-feira, janeiro 29, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Dragoscópio
Um blogue intratável. De César Augusto Dragão
Desagradar a gregos e troianos. Uma forma de kung-fu.
Assim se define esta Caverna, dos bons e maus cheiros, como diria Régio…
Desagradar a gregos e troianos. Uma forma de kung-fu.
Assim se define esta Caverna, dos bons e maus cheiros, como diria Régio…
Pois César Augusto Dragão anda em “experiências” ou “mudanças” na Caverna. Está a mudar-lhe o “Visual”, dando “tréguas” aos seus Amigos, de estimação!…
Imperial César Augusto, que termine depressa as “obras”. Olhe que o Mundo pula e avança, lembrava Rómulo, e precisamos das suas análises a esses “pulos” e “avanços”, e “retrocessos”, claro!!!
Abraço, extensivo ao Engenheiro-Arquitecto…, o Grande Benfiquista Ildefonso Caguinchas!
Abraço, extensivo ao Engenheiro-Arquitecto…, o Grande Benfiquista Ildefonso Caguinchas!
Mário
domingo, janeiro 27, 2008
As Sete Partidas do Mundo
A praia da Nazaré está ligada a Portalegre, até ao modismo algarvio.
A praia geograficamente mais perto desta cidade, nela muitas Famílias iam a banhos. Gerações por lá passaram. Hoje contar-se-ão pelos dedos de uma mão as Famílias que manterão a tradição.
De tempos a tempos por lá passamos, sempre longe da época alta, também como numa espécie de romagem de Saudade de um tempo da Juventude, que é irrepetível.
Neste postal escrevemos a data de 29 de Julho de 1966. Mais de quatro décadas se passaram!
A praia geograficamente mais perto desta cidade, nela muitas Famílias iam a banhos. Gerações por lá passaram. Hoje contar-se-ão pelos dedos de uma mão as Famílias que manterão a tradição.
De tempos a tempos por lá passamos, sempre longe da época alta, também como numa espécie de romagem de Saudade de um tempo da Juventude, que é irrepetível.
Neste postal escrevemos a data de 29 de Julho de 1966. Mais de quatro décadas se passaram!
Mário
sábado, janeiro 26, 2008
Amizade
A Amizade é um Bem.
Apenas fizemos referência a uma escolha realizada pelo Troca Letras, na qual A Voz Portalegrense era citada. Fizemo-lo porque não conhecíamos o Seu Blogger.
Não fizemos referência aqui quando Amigos falaram d’ A Voz nas suas Casas, como o fizeram o Flávio Gonçalves, o Humberto Nuno de Oliveira, o Paulo Cunha Porto e o Vítor Ramalho. E hoje Lory Boy falou d’ A Voz.
Porque o fazemos agora? É que, embora agradecendo a todos aquele facto no momento e Lugar próprio, sempre achámos que havia grande Amizade da parte Deles.
Se uns conhecemos pessoalmente, com outros ao longo do tempo criámos Amizade, esse Bem cada vez mais escasso.
E queremos publicamente dizer que mais importante que qualquer “nomeação” ou “prémio” é aquele prazer de com Eles continuar o Bom Combate.
-
Também não queremos deixar de referir um outro facto. Há dias sentimos necessidade de falar de Viseu. E “associámos” a essa Memoria quatro Amigos. Pois que prazer receber Deles mails que nos deixaram “confortados”. É que se existe uma distância física a “separarmo-nos”, a verdade é que continuamos unidos por uma Forte Amizade!
Apenas fizemos referência a uma escolha realizada pelo Troca Letras, na qual A Voz Portalegrense era citada. Fizemo-lo porque não conhecíamos o Seu Blogger.
Não fizemos referência aqui quando Amigos falaram d’ A Voz nas suas Casas, como o fizeram o Flávio Gonçalves, o Humberto Nuno de Oliveira, o Paulo Cunha Porto e o Vítor Ramalho. E hoje Lory Boy falou d’ A Voz.
Porque o fazemos agora? É que, embora agradecendo a todos aquele facto no momento e Lugar próprio, sempre achámos que havia grande Amizade da parte Deles.
Se uns conhecemos pessoalmente, com outros ao longo do tempo criámos Amizade, esse Bem cada vez mais escasso.
E queremos publicamente dizer que mais importante que qualquer “nomeação” ou “prémio” é aquele prazer de com Eles continuar o Bom Combate.
-
Também não queremos deixar de referir um outro facto. Há dias sentimos necessidade de falar de Viseu. E “associámos” a essa Memoria quatro Amigos. Pois que prazer receber Deles mails que nos deixaram “confortados”. É que se existe uma distância física a “separarmo-nos”, a verdade é que continuamos unidos por uma Forte Amizade!
Mário
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Desabafos
Não se pode dizer que o ano bolsista esteja a começar bem para os investidores. E para acentuar esse pensamento, esta semana aconteceu um mini-crash por todo o mundo. Começou na segunda-feira passada e, por exemplo, a sua amplitude foi superior à verificada após o 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, só comparável ao ocorrido precisamente há dez anos, em 1998.
Houve praças financeiras que temporariamente fecharam. Os lucros obtidos em 2007 esfumaram-se num instante, por entre papéis de valor duvidoso. Mas as repercussões em Portugal foram diminutas, não porque a economia portuguesa esteva em alta, mas porque ela é tão fraca em termos mundiais que estes movimentos bolsistas apenas a afectam, seja em que sentido for, diminutamente. Sinal da importância portuguesa na economia globalizada.
O sector financeiro português é frágil. E exemplos de empresas cotadas na bolsa como o Banco Comercial Português, desacreditam este sector que tão importante é para a saúde de uma economia, sendo o barómetro indicador de oportunidades de investimento. E com uma bolsa fraca, menos vontade dos investidores em investir, dada a fraca hipótese de rentabilização desses mesmos investimentos.
O BCP continua a dar uma má imagem no mercado. Depois da luta pelo controlo do banco entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, entre a Maçonaria e o Opus Dei, agora conhecem-se as milionárias indemnizações aos administradores cessantes, enquanto na bolsa as suas acções se afundam.
O maior banco privado português continua uma via-sacra que parece não ter fim à vista. Se parece afastada a hipótese de falência, a crise está para durar.
Houve praças financeiras que temporariamente fecharam. Os lucros obtidos em 2007 esfumaram-se num instante, por entre papéis de valor duvidoso. Mas as repercussões em Portugal foram diminutas, não porque a economia portuguesa esteva em alta, mas porque ela é tão fraca em termos mundiais que estes movimentos bolsistas apenas a afectam, seja em que sentido for, diminutamente. Sinal da importância portuguesa na economia globalizada.
O sector financeiro português é frágil. E exemplos de empresas cotadas na bolsa como o Banco Comercial Português, desacreditam este sector que tão importante é para a saúde de uma economia, sendo o barómetro indicador de oportunidades de investimento. E com uma bolsa fraca, menos vontade dos investidores em investir, dada a fraca hipótese de rentabilização desses mesmos investimentos.
O BCP continua a dar uma má imagem no mercado. Depois da luta pelo controlo do banco entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata, entre a Maçonaria e o Opus Dei, agora conhecem-se as milionárias indemnizações aos administradores cessantes, enquanto na bolsa as suas acções se afundam.
O maior banco privado português continua uma via-sacra que parece não ter fim à vista. Se parece afastada a hipótese de falência, a crise está para durar.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Viseu
Ao
António Ayres de Mattos
Georgino Rebello Marques
José António Fernandes Jorge
Martim de Gouveia e Sousa
.
António Ayres de Mattos
Georgino Rebello Marques
José António Fernandes Jorge
Martim de Gouveia e Sousa
.
Na terra de Viriato
Uma década vivi.
Percepção de hiato
O tempo da vida
Que lá permaneci.
Na memória sentida
Ficou saudade
De tudo o que aconteceu.
Aquela cidade
Quem assim a viveu!
E a Emídio Navarro
Os amigos que deixei.
Prazeres descobri
Sentires aí senti
Sonhos realizei!
De tristeza infinda
Uma década vivi.
Percepção de hiato
O tempo da vida
Que lá permaneci.
Na memória sentida
Ficou saudade
De tudo o que aconteceu.
Aquela cidade
Quem assim a viveu!
E a Emídio Navarro
Os amigos que deixei.
Prazeres descobri
Sentires aí senti
Sonhos realizei!
De tristeza infinda
O dia em que abalei.
Permiti lágrimas correr
Deixava-a tão bonita
Quão infeliz o meu ser!
Sina de quem padece.
Talvez um dia regresse!
Permiti lágrimas correr
Deixava-a tão bonita
Quão infeliz o meu ser!
Sina de quem padece.
Talvez um dia regresse!
márioj.
Excessos
Carla Bruni - L'excessive
-
Je n'ai pas d'excuse,
C'est inexplicable,
Même inexorable,
C'est pas pour l'extase,
c'est que l'existence,
Sans un peu d'extrême,
est inacceptable.
.
Je suis excessive,
J'aime quand ça désaxe,
Quand tout accélère,
Moi je reste relaxe
Je suis excessive,
Quand tout explose,
Quand la vie s'exhibe,
C'est une transe exquise.
.
Y'en a que ça excède, d'autres que ça vexe,
Y'en a qui exigent que je revienne dans l'axe,
Y'en a qui s'exclament que c'est un complexe,
Y'en a qui s'excitent avec tous ces "X" dans le texte.
.
Je suis excessive,
J'aime quand ça désaxe,
Quand tout accélère,
Moi je reste relaxe
Je suis excessive,
Quand tout explose,
Quand la vie s'exhibe,
C'est une transe exquise, (ouais).
.
Je suis excessive,
J'aime quand ça désaxe,
Quand tout exagère,
Moi je reste relaxe
Je suis excessive,
Excessivement gaie,
excessivement triste,
C'est là que j'existe.
Mmmm, pas d'excuse! Pas d'excuse!
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Humanismo
Um Estado Humanista, o Egipto. Perante o drama em que viviam os Palestiniano de Gaza, o Governo egípcio como que “fechou os olhos” à “invasão” do seu território na fronteira com a Palestina. Com esse acto humanitário, foi possível diminuir o sofrimento provocado ao Povo Palestiniano.
MM
terça-feira, janeiro 22, 2008
Crónica de Nenhures
Hamas leaders were forced to meet by candlelight on Tuesday in the besieged Gaza Strip [Reuters]
*
O Direito a Existir
*
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O Direito a Existir
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É infindável o sofrimento Palestiniano! Primeiro expulsos da sua Pátria, depois em Diáspora pelo Mundo, em seguida utilizados como “carne para canhão” por facções árabes, e por fim o calvário na sua própria Terra. Esta é em linhas gerais a vida de um Povo que desde praticamente a segunda metade do século XX vive a ameaça do genocídio. Por culpa dos vencedores da Segunda Guerra Mundial.
A Palestina sempre existiu na região que o Povo Palestiniano considera como sua. Tal como Israel existiu na terra onde tem o seu Estado. Todavia os Israelitas querem ocupar Terra que não lhes pertence. Porque o seu imperialismo regional assim o exige. E essa vontade imperial de Israel faz sofre o Povo Palestiniano.
Na denominada Faixa de Gaza, há dor e luto. Também fome e doença. E frio e guerra. Israel quer que aquela gente não sobreviva. Gaza está transformada num Goulag! Num campo de extermínio.
Havia dias que as fronteiras estavam fechadas, impedindo que qualquer bem de primeira necessidade chegasse àquelas gentes. Sem água potável, sem energia eléctrica, os hospitais sem poderem tratar os doentes, tudo em pleno Inverno.
Foi preciso que a Comunidade Internacional civilizada forçasse Israel a permitir que a ajuda alimentar e outra pudesse chegar àquela Terra Mártir! Hoje as crianças e os velhos, sempre os mais carenciados em situações similares, já podem sorrir um pouco. Hoje de manhã a fronteira abriu-se e deixou passar os transportes com as matérias mais prementes.
E neste tempo, o Governo fantoche da Cisjordania nada fez em defesa dos seus Irmãos Palestinianos, tal como o Presidente da Autoridade Palestiniana, um “homem de mão” quer dos israelitas, quer dos americanos.
Mas o Povo Palestiniano não esmorece na luta pela sua Pátria! Israel e a Palestina têm que coexistir lado a lado. O imperialismo judaico tem que ser denunciado e banido. A hipocrisia dos Estados Unidas da América tem que terminar. A Paz tem que voltar ao Médio-Oriente.
A Palestina sempre existiu na região que o Povo Palestiniano considera como sua. Tal como Israel existiu na terra onde tem o seu Estado. Todavia os Israelitas querem ocupar Terra que não lhes pertence. Porque o seu imperialismo regional assim o exige. E essa vontade imperial de Israel faz sofre o Povo Palestiniano.
Na denominada Faixa de Gaza, há dor e luto. Também fome e doença. E frio e guerra. Israel quer que aquela gente não sobreviva. Gaza está transformada num Goulag! Num campo de extermínio.
Havia dias que as fronteiras estavam fechadas, impedindo que qualquer bem de primeira necessidade chegasse àquelas gentes. Sem água potável, sem energia eléctrica, os hospitais sem poderem tratar os doentes, tudo em pleno Inverno.
Foi preciso que a Comunidade Internacional civilizada forçasse Israel a permitir que a ajuda alimentar e outra pudesse chegar àquela Terra Mártir! Hoje as crianças e os velhos, sempre os mais carenciados em situações similares, já podem sorrir um pouco. Hoje de manhã a fronteira abriu-se e deixou passar os transportes com as matérias mais prementes.
E neste tempo, o Governo fantoche da Cisjordania nada fez em defesa dos seus Irmãos Palestinianos, tal como o Presidente da Autoridade Palestiniana, um “homem de mão” quer dos israelitas, quer dos americanos.
Mas o Povo Palestiniano não esmorece na luta pela sua Pátria! Israel e a Palestina têm que coexistir lado a lado. O imperialismo judaico tem que ser denunciado e banido. A hipocrisia dos Estados Unidas da América tem que terminar. A Paz tem que voltar ao Médio-Oriente.
MM
segunda-feira, janeiro 21, 2008
domingo, janeiro 20, 2008
Melhores Blogues de 2007
O “Troca Letras” sucedeu ao “Cão que Morde”.
Este tivera a iniciativa de promover uma votação para de entre várias categorias de Blogues escolher os melhores dessas mesmas categorias para o ano de 2007.
Aquele publicou os resultados.
Como é hábito nestas situações, há surpresas. E talvez a maior é o facto de esta Casa e o seu Blogger por lá andarem.
Que fique bem claro que quem passar pelos Links no lado direito d’ A Voz, verá que aí estão Blogues de grande qualidade estética, cultural e científica, o que faz afirmar que o nosso lugar nas categorias em que aparecemos se deve a muitos que quiseram mostrar a Amizade com que nos Honram.
Este tivera a iniciativa de promover uma votação para de entre várias categorias de Blogues escolher os melhores dessas mesmas categorias para o ano de 2007.
Aquele publicou os resultados.
Como é hábito nestas situações, há surpresas. E talvez a maior é o facto de esta Casa e o seu Blogger por lá andarem.
Que fique bem claro que quem passar pelos Links no lado direito d’ A Voz, verá que aí estão Blogues de grande qualidade estética, cultural e científica, o que faz afirmar que o nosso lugar nas categorias em que aparecemos se deve a muitos que quiseram mostrar a Amizade com que nos Honram.
Mário
Desabafos
Pese embora o facto do novo Código do Processo Penal desincentivar a luta contra a corrupção na Política, o que é deveras curioso em Democracia, ainda há lacunas na Lei que permitem tal combate. Ou pelo menos o presidente da Câmara Municipal de Lisboa assim pensa, ao propor a criação de uma Comissão para a Prevenção da Corrupção (CPC) na sua autarquia.
E ele bem sabe porquê! É que em recente sindicância da Procuradoria-Geral da República aos serviços do Urbanismo, foram detectados 37 funcionários da Direcção Municipal de Gestão Urbanística (DMGU) que, na sua maioria, são sócios de empresas que operam na área fiscalizada por aquele órgão camarário, facto que é gerador de situações de corrupção.
Esta medida inédita em termos autárquicos, levada a cabo pelo presidente da edilidade lisboeta, devia marcar o início de uma nova era na Gestão Autárquica, que tão necessitada está de transparência, principalmente na área do urbanismo.
Claro que, infelizmente, haverá sempre maneira de fugir à Lei, e da forma como o Código do Processo Penal está elaborado é fácil consegui-lo. Porém, é trabalho para as oposições a vigilância e denúncia destes actos ilícitos, sendo verdade que a oposição na autarquia de Lisboa nada fez para que estas situações de corrupção fossem denunciadas, sendo, portanto, coniventes com elas. E a mesma conivência das oposições é comum a muitas autarquias deste país.
Mas já que a iniciativa partiu de uma autarquia cujo padroeiro é Santo António, porque não começarem, por uma vez!..., as oposições autárquicas cujas autarquias tenham o mesmo santo padroeiro a defenderem a criação de uma Comissão para a Prevenção da Corrupção na própria autarquia?
Por fim, recorde-se, a propósito, que o santo padroeiro de Portalegre é nem mais nem menos que o mesmo Santo António, de Lisboa.
E ele bem sabe porquê! É que em recente sindicância da Procuradoria-Geral da República aos serviços do Urbanismo, foram detectados 37 funcionários da Direcção Municipal de Gestão Urbanística (DMGU) que, na sua maioria, são sócios de empresas que operam na área fiscalizada por aquele órgão camarário, facto que é gerador de situações de corrupção.
Esta medida inédita em termos autárquicos, levada a cabo pelo presidente da edilidade lisboeta, devia marcar o início de uma nova era na Gestão Autárquica, que tão necessitada está de transparência, principalmente na área do urbanismo.
Claro que, infelizmente, haverá sempre maneira de fugir à Lei, e da forma como o Código do Processo Penal está elaborado é fácil consegui-lo. Porém, é trabalho para as oposições a vigilância e denúncia destes actos ilícitos, sendo verdade que a oposição na autarquia de Lisboa nada fez para que estas situações de corrupção fossem denunciadas, sendo, portanto, coniventes com elas. E a mesma conivência das oposições é comum a muitas autarquias deste país.
Mas já que a iniciativa partiu de uma autarquia cujo padroeiro é Santo António, porque não começarem, por uma vez!..., as oposições autárquicas cujas autarquias tenham o mesmo santo padroeiro a defenderem a criação de uma Comissão para a Prevenção da Corrupção na própria autarquia?
Por fim, recorde-se, a propósito, que o santo padroeiro de Portalegre é nem mais nem menos que o mesmo Santo António, de Lisboa.
quinta-feira, janeiro 17, 2008
XXIII Cimeira Luso-Espanhola
Nota Informativa
Uma Delegação do Grupo dos Amigos de Olivença estará presente em Braga, no local onde vai ter lugar a XXIII Cimeira Luso-Espanhola (Mosteiro de Tibães), em 18-01-2008, lembrando a situação litigiosa do território.
Ao encontrarem-se o Presidente do Governo de Espanha e o Primeiro-ministro de Portugal, a Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença dirigiu a cada uma daquelas personalidades uma carta onde assinala, em síntese, o seguinte:
A Questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, uma vez que Portugal não reconhece a soberania de Espanha sobre o território e considera o mesmo, de jure, português.
O litígio à volta da soberania de Olivença, factor, pela sua natureza, de desconfiança e reserva entre os dois Estados, tem sido a causa de muitos dos atritos e dificuldades verificados em áreas relevantes da política bilateral.
Porque uma política de boa vizinhança entre os dois Estados não pode ser construída sobre equívocos e ressentimentos, sendo escusada, inadmissível e insustentável a tentativa de esconder a existência política da Questão de Olivença e os prejuízos que traz ao relacionamento peninsular, impõe-se que a mesma seja inscrita - com natural frontalidade e sem subterfúgios - na agenda diplomática luso-espanhola.
As circunstâncias actuais, integrando Portugal e Espanha os mesmos espaços políticos, económicos e militares, com salutar aproximação e colaboração em vastas áreas, são propícias a que ambos os Estados assumam que é chegado o momento de discutir, de forma adequada, a Questão de Olivença e de dar cumprimento à legalidade e ao Direito Internacional.
O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 70 anos de esforços pela retrocessão do território, lança o desafio aos Governantes dos dois Estados para que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, dêem início a conversações que conduzam à solução justa do litígio.
O Grupo dos Amigos de Olivença apela ao Governo de Portugal para que leve por diante a sustentação dos direitos de Portugal e aguarda do Governo de Espanha que reconheça a ilegitimidade da sua presença nas terras oliventinas.
OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!
Serviço Informativo do GAO.
Lisboa, 17 de Janeiro de 2008.
_____________________
Rua Portas S. Antão, 58 (Casa do Alentejo) -1150-268 Lisboa
Tlm. 96 743 17 69 - Fax. 21 259 05 77
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Crónica de Nenhures
O fim da era do Dólar
*
Em Julho de 1944 nos Estados Unidos da América tem lugar a Conferência de Bretton Woods, a partir da qual o dólar passa a ser o vector estruturante dos equilíbrios financeiros à escala mundial.
Hoje esse ciclo económico está a findar, graças ao colapso político da moeda americana. É importante dizer que a crise do dólar não começa com o aparecimento da moeda única europeia, mas antes, com os crescentes problemas económicos quer do défice governamental, quer da falta de modernização das indústrias tradicionais dos Estados Unidos, confiantes no baixo preço das matérias-primas e do petróleo.
Se os analistas prevêem para este ano o euro a valer 1,5 dólares, também fazem a estimativa de esse valor chegar a breve prazo aos 1,7 dólares. E com o dólar tão fraco, mais se sente o inflacionado valor do barril do petróleo na economia americana, bem mais do que na europeia, já que ele é negociado em dólares.
Ao padrão ouro seguiu-se a libra inglesa, que depois foi substituída pela moeda americana. Hoje cada vez mais se fazem negócios por esse mundo fora usando como moeda-padrão o euro. Logo ao enfraquecimento da moeda americana seguir-se-á à maior crise da economia americana, mas sem a gravidade para a Europa e o resto do mundo que teve o crash bolsista de 1929. Aliás as consequências do crash de 1987 já tiveram repercussões menores, devido ao declínio da importância económica dos EUA.
Já está num horizonte pouco longínquo o fim da hegemonia planetária dos EUA. A Ásia com o Japão e a China, também a Índia, são concorrentes quer dos EUA quer da Europa em termos de comércio mundial. Se a Europa dá sinais de poder competir, o mesmo não acontece com os anglo-saxões, sejam eles os EUA, a Austrália e menos ainda a Grã-Bretanha.
Hoje esse ciclo económico está a findar, graças ao colapso político da moeda americana. É importante dizer que a crise do dólar não começa com o aparecimento da moeda única europeia, mas antes, com os crescentes problemas económicos quer do défice governamental, quer da falta de modernização das indústrias tradicionais dos Estados Unidos, confiantes no baixo preço das matérias-primas e do petróleo.
Se os analistas prevêem para este ano o euro a valer 1,5 dólares, também fazem a estimativa de esse valor chegar a breve prazo aos 1,7 dólares. E com o dólar tão fraco, mais se sente o inflacionado valor do barril do petróleo na economia americana, bem mais do que na europeia, já que ele é negociado em dólares.
Ao padrão ouro seguiu-se a libra inglesa, que depois foi substituída pela moeda americana. Hoje cada vez mais se fazem negócios por esse mundo fora usando como moeda-padrão o euro. Logo ao enfraquecimento da moeda americana seguir-se-á à maior crise da economia americana, mas sem a gravidade para a Europa e o resto do mundo que teve o crash bolsista de 1929. Aliás as consequências do crash de 1987 já tiveram repercussões menores, devido ao declínio da importância económica dos EUA.
Já está num horizonte pouco longínquo o fim da hegemonia planetária dos EUA. A Ásia com o Japão e a China, também a Índia, são concorrentes quer dos EUA quer da Europa em termos de comércio mundial. Se a Europa dá sinais de poder competir, o mesmo não acontece com os anglo-saxões, sejam eles os EUA, a Austrália e menos ainda a Grã-Bretanha.
MM
Alentejano!
Um advogado todo da “linha de Cascais”, vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal!
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem.
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo!
Nós aqui temos o Código Napoleónico!
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a “Regra Alentejana dos Três Pontapés”.
Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de pancada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!
O lavrador sorriu e disse:
- Nan! Eu desisto! Leve lá o pato!
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal!
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem.
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo!
Nós aqui temos o Código Napoleónico!
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a “Regra Alentejana dos Três Pontapés”.
Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de pancada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!
O lavrador sorriu e disse:
- Nan! Eu desisto! Leve lá o pato!
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By mail from Lisbon and Oporto
terça-feira, janeiro 15, 2008
Tontices
Ó musa do meu fado
Ó minha idolatrada
Ao acordar a teu lado
Sinto-te baralhada.
Será da minha presença?
Ou da minha formosura?
Do meu sinal de nascença?
Ó minha doce gostosura!
Beijo-te a mão com fervor
Que honra estar a teu lado
Sinal do meu por ti amor
Sem mancha de pecado!
Que me inveje o Fidel
Ele já está arrumado…
Viva este meu papel
De tontinho apaixonado!
segunda-feira, janeiro 14, 2008
O Inferno da Luz
Fotografia recebida por mail, de Ilustre Sportinguista…, da Outra Banda.
Bem, o problema do Benfica não são os golos, o SLB está em segundo lugar no número de golos marcados, 26 contra 28 do melhor, e tem a segunda defesa do Campeonato com 9 golos sofridos.
O busílis da questão também não está na distância que tem para o primeiro classificado, que sem dúvida é irrecuperável, mais no relativo avanço de apenas três pontos em relação ao terceiro classificado, mas fundamentalmente na preparação do Futuro do SLB!
A má planificação da presente época, cujos factos mais relevantes são a saída de Simão Sabrosa primeiro e do despedimento de Fernando Santos, parece não ter incomodado muito a Direcção.
A dualidade de critérios face o recente problema de indisciplina entre Luisão e Katsouranis, a par do fracasso da viagem de Luís Filipe Vieira às Américas em busca de reforços, fragilizaram, e de que forma!, o SLB:
Motivo de chacota para os adversários, mas mais grave ainda é a quebra de solidariedade no Balneário e dos Jogadores perante o Presidente do Clube.
Que esta época acabe o mais depressa possível!
Bem, o problema do Benfica não são os golos, o SLB está em segundo lugar no número de golos marcados, 26 contra 28 do melhor, e tem a segunda defesa do Campeonato com 9 golos sofridos.
O busílis da questão também não está na distância que tem para o primeiro classificado, que sem dúvida é irrecuperável, mais no relativo avanço de apenas três pontos em relação ao terceiro classificado, mas fundamentalmente na preparação do Futuro do SLB!
A má planificação da presente época, cujos factos mais relevantes são a saída de Simão Sabrosa primeiro e do despedimento de Fernando Santos, parece não ter incomodado muito a Direcção.
A dualidade de critérios face o recente problema de indisciplina entre Luisão e Katsouranis, a par do fracasso da viagem de Luís Filipe Vieira às Américas em busca de reforços, fragilizaram, e de que forma!, o SLB:
Motivo de chacota para os adversários, mas mais grave ainda é a quebra de solidariedade no Balneário e dos Jogadores perante o Presidente do Clube.
Que esta época acabe o mais depressa possível!
MM
domingo, janeiro 13, 2008
Herbert von Karajan (1908-1989)
Um Tributo no Centenário do Seu Nascimento
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Maurice Ravel - Bolero - Herbert von Karajan - Part I
Maurice Ravel - Bolero - Herbert von Karajan - Part I
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Maurice Ravel - Bolero - Herbert von Karajan - Part II
Maurice Ravel - Bolero - Herbert von Karajan - Part II
_______
Maurice Ravel (1875-1937)
BOLERO (1928)
HERBERT VON KARAJAN (1908-1989)
New Year's Eve Concert, Berliner Philharmonie Dec 31, 1985
Maurice Ravel (1875-1937)
BOLERO (1928)
HERBERT VON KARAJAN (1908-1989)
New Year's Eve Concert, Berliner Philharmonie Dec 31, 1985
O Inferno da Luz II
Na vida, todos usamos os nossos disfarces para nos encaixarmos socialmente.
Num relvado de futebol, é impossível. Nesse ‘outro mundo’, o que parece é.
Num relvado de futebol, é impossível. Nesse ‘outro mundo’, o que parece é.
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O ‘processo Katsouranis’
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O ‘processo Katsouranis’
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O futebol é, na essência, um processo emocional. Qualquer tentativa de racionalizar tudo o que se passa dentro de um relvado é quase uma missão contranatura. Vivemos, no entanto, tempos confusos. Uma simples imagem vende muito mais facilmente do que a profundeza do jogo. Quando Luisão esbracejou e vociferou contra Katsouranis, devido ao grego ter feito um mau passe a meio-campo, de imediato os grandes planos televisivos sentiram que estava ali um produto dinâmico do 'outro jogo', aquele que ignora o principal que tem uma bola pelo meio. Num ápice, os empurrões, insultos e gestos mútuos devoraram todos os outros problemas do 'mundo benfiquista', tacticamente sem imaginação, vivendo apenas de meros impulsos individuais. Todos submersos pela 'nuvem de fumo' Luisão-Katsouranis. Até não se falar mais deles.
Regressemos ao relvado. As equipas podem jogar em diferentes sistemas tácticos, preparar as estratégias mais elaboradas, que o bom futebol está sempre escondido nos melhores jogadores. O meio-campo é um bom local para perro dia que pisou a relva lusa, melhor a tem explicado possui um nome grego: Katsouranis. Um ano e meio no coração do futebol do Benfica. Em qualquer momento, quando o jogo se complica, olha-se para o grego e descobre-se um jogador que deixa o adepto mais tranquilo. Nunca foi expulso e em 44 jogos viu nove amarelos ditos normais. Se quisermos fazer um resumo com todos os passes falhados de Katsouranis durante todos os seus jogos no Benfica, ele não deve durar mais de meio minuto. É um garante de bom futebol. É hoje, apenas, o melhor médio e, mesmo quando é forçado a recuar no terreno, o melhor defesa-central do plantel. O Benfica arrisca-se a ficar sem ele. Não faz sentido.
A época passada, por esta altura, era dos jogadores mais influentes no onze. Defendia e atacava bem. Hoje está aprisionado na falta de ideias em que a equipa vive e o seu jogo perdeu o mesmo brilho e influência. As razões são óbvias e estão no plano táctico. Um local onde manda o treinador.
Na hora da substituição, Luisão colocou as mãos nas ancas, ficou parado, encarou o treinador, virou costas e foi para o balneário. Katsouranis viu a placa, saiu pelo centro do campo, cumprimentou o colega que o substituiu, passou junto ao banco para ver o resto do Jogo ao lado dos companheiros. Duas formas de reagir ao mesmo desafio emocional que o jogo lhes colocava naquele momento e a seguir vendia para todo o mundo.
Cada grupo terá os seus códigos de comportamento interno. Eles servem para se protegerem uns aos outros e, no final, dar solidez a esse conceito de grupo. Depois das acções e reacções no relvado e seu inquérito, Luisão regressou com as divisas de capitão reforçadas. E pouco importa que um resumo dos erros de Luisão tivesse uma duração muito superior ao de Katsouranis. Sem a seguir ninguém vociferar com ele. É difícil encontrar outra lógica para lá da kafquiana nas conclusões anunciadas do 'processo Katsouranis'
Na vida, no dia-a-dia, todos colocamos os nossos disfarces, mais ou menos forçados, para projectar uma determinada imagem e encaixarmos socialmente. Dentro de um relvado de futebol isso não é possível. O jogo mostra os jogadores tal e qual eles são. A todos os níveis. Neste cenário, os tempos criaram novos jogos de espelhos. No relvado e fora deles. Hoje, não se joga futebol. Hoje, produz-se futebol. Há uma diferença. E grande. Katsouranis caiu num desses alçapões.
Regressemos ao relvado. As equipas podem jogar em diferentes sistemas tácticos, preparar as estratégias mais elaboradas, que o bom futebol está sempre escondido nos melhores jogadores. O meio-campo é um bom local para perro dia que pisou a relva lusa, melhor a tem explicado possui um nome grego: Katsouranis. Um ano e meio no coração do futebol do Benfica. Em qualquer momento, quando o jogo se complica, olha-se para o grego e descobre-se um jogador que deixa o adepto mais tranquilo. Nunca foi expulso e em 44 jogos viu nove amarelos ditos normais. Se quisermos fazer um resumo com todos os passes falhados de Katsouranis durante todos os seus jogos no Benfica, ele não deve durar mais de meio minuto. É um garante de bom futebol. É hoje, apenas, o melhor médio e, mesmo quando é forçado a recuar no terreno, o melhor defesa-central do plantel. O Benfica arrisca-se a ficar sem ele. Não faz sentido.
A época passada, por esta altura, era dos jogadores mais influentes no onze. Defendia e atacava bem. Hoje está aprisionado na falta de ideias em que a equipa vive e o seu jogo perdeu o mesmo brilho e influência. As razões são óbvias e estão no plano táctico. Um local onde manda o treinador.
Na hora da substituição, Luisão colocou as mãos nas ancas, ficou parado, encarou o treinador, virou costas e foi para o balneário. Katsouranis viu a placa, saiu pelo centro do campo, cumprimentou o colega que o substituiu, passou junto ao banco para ver o resto do Jogo ao lado dos companheiros. Duas formas de reagir ao mesmo desafio emocional que o jogo lhes colocava naquele momento e a seguir vendia para todo o mundo.
Cada grupo terá os seus códigos de comportamento interno. Eles servem para se protegerem uns aos outros e, no final, dar solidez a esse conceito de grupo. Depois das acções e reacções no relvado e seu inquérito, Luisão regressou com as divisas de capitão reforçadas. E pouco importa que um resumo dos erros de Luisão tivesse uma duração muito superior ao de Katsouranis. Sem a seguir ninguém vociferar com ele. É difícil encontrar outra lógica para lá da kafquiana nas conclusões anunciadas do 'processo Katsouranis'
Na vida, no dia-a-dia, todos colocamos os nossos disfarces, mais ou menos forçados, para projectar uma determinada imagem e encaixarmos socialmente. Dentro de um relvado de futebol isso não é possível. O jogo mostra os jogadores tal e qual eles são. A todos os níveis. Neste cenário, os tempos criaram novos jogos de espelhos. No relvado e fora deles. Hoje, não se joga futebol. Hoje, produz-se futebol. Há uma diferença. E grande. Katsouranis caiu num desses alçapões.
Luís Freitas Lobo
in, Expresso, 12 de Janeiro de 2008, PRIMEIRO CADERNO 29
in, Expresso, 12 de Janeiro de 2008, PRIMEIRO CADERNO 29
sábado, janeiro 12, 2008
Música
A., a Sua Ordem foi cumprida!...
Supertramp - Dreamer (live 1974)
Their first hit was this Roger Hodgson's classic.
As Sete Partidas do Mundo
Este postal foi-nos enviado de Berlim, em 28 de Agosto de 1973.
Hoje a República Federal da Alemanha já não existe, daí também ser interessante mostrar o selo.
Em 2006 o Estádio Olímpico sofreu uma transformação profunda por ocasião do Campeonato Mundial de Futebol, sendo o palco da final, disputada entre a Itália e a França, da qual saíram vencedores os transalpinos.
Hoje a República Federal da Alemanha já não existe, daí também ser interessante mostrar o selo.
Em 2006 o Estádio Olímpico sofreu uma transformação profunda por ocasião do Campeonato Mundial de Futebol, sendo o palco da final, disputada entre a Itália e a França, da qual saíram vencedores os transalpinos.
MM