Crónica de Nenhures
O fim da era do Dólar
*
Em Julho de 1944 nos Estados Unidos da América tem lugar a Conferência de Bretton Woods, a partir da qual o dólar passa a ser o vector estruturante dos equilíbrios financeiros à escala mundial.
Hoje esse ciclo económico está a findar, graças ao colapso político da moeda americana. É importante dizer que a crise do dólar não começa com o aparecimento da moeda única europeia, mas antes, com os crescentes problemas económicos quer do défice governamental, quer da falta de modernização das indústrias tradicionais dos Estados Unidos, confiantes no baixo preço das matérias-primas e do petróleo.
Se os analistas prevêem para este ano o euro a valer 1,5 dólares, também fazem a estimativa de esse valor chegar a breve prazo aos 1,7 dólares. E com o dólar tão fraco, mais se sente o inflacionado valor do barril do petróleo na economia americana, bem mais do que na europeia, já que ele é negociado em dólares.
Ao padrão ouro seguiu-se a libra inglesa, que depois foi substituída pela moeda americana. Hoje cada vez mais se fazem negócios por esse mundo fora usando como moeda-padrão o euro. Logo ao enfraquecimento da moeda americana seguir-se-á à maior crise da economia americana, mas sem a gravidade para a Europa e o resto do mundo que teve o crash bolsista de 1929. Aliás as consequências do crash de 1987 já tiveram repercussões menores, devido ao declínio da importância económica dos EUA.
Já está num horizonte pouco longínquo o fim da hegemonia planetária dos EUA. A Ásia com o Japão e a China, também a Índia, são concorrentes quer dos EUA quer da Europa em termos de comércio mundial. Se a Europa dá sinais de poder competir, o mesmo não acontece com os anglo-saxões, sejam eles os EUA, a Austrália e menos ainda a Grã-Bretanha.
Hoje esse ciclo económico está a findar, graças ao colapso político da moeda americana. É importante dizer que a crise do dólar não começa com o aparecimento da moeda única europeia, mas antes, com os crescentes problemas económicos quer do défice governamental, quer da falta de modernização das indústrias tradicionais dos Estados Unidos, confiantes no baixo preço das matérias-primas e do petróleo.
Se os analistas prevêem para este ano o euro a valer 1,5 dólares, também fazem a estimativa de esse valor chegar a breve prazo aos 1,7 dólares. E com o dólar tão fraco, mais se sente o inflacionado valor do barril do petróleo na economia americana, bem mais do que na europeia, já que ele é negociado em dólares.
Ao padrão ouro seguiu-se a libra inglesa, que depois foi substituída pela moeda americana. Hoje cada vez mais se fazem negócios por esse mundo fora usando como moeda-padrão o euro. Logo ao enfraquecimento da moeda americana seguir-se-á à maior crise da economia americana, mas sem a gravidade para a Europa e o resto do mundo que teve o crash bolsista de 1929. Aliás as consequências do crash de 1987 já tiveram repercussões menores, devido ao declínio da importância económica dos EUA.
Já está num horizonte pouco longínquo o fim da hegemonia planetária dos EUA. A Ásia com o Japão e a China, também a Índia, são concorrentes quer dos EUA quer da Europa em termos de comércio mundial. Se a Europa dá sinais de poder competir, o mesmo não acontece com os anglo-saxões, sejam eles os EUA, a Austrália e menos ainda a Grã-Bretanha.
MM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home