\ A VOZ PORTALEGRENSE: outubro 2024

quinta-feira, outubro 31, 2024

José Regala - «Para lá do Tempo»

*
*
*

segunda-feira, outubro 28, 2024

América versus USA

*
*
*

sexta-feira, outubro 25, 2024

António Martinó - Autobiografia

*
*
*
*

quinta-feira, outubro 24, 2024

AA - António Martinó - Autobiografia

História da Históra de Portalegre

«Plutão, a BD & eu», vai ser apresentado no próximo dia 26 de Outubro, na Biblioteca Municipal pelas 15 horas.

Junto com «José Cândido Martinó – Uma vida desenhada pela banda», formam um díptico sobre um tempo e uma época da história da cidade de Portalegre, que começa na segunda metade de oitocentos, abarca todo o século XX e vai até ao presente.

Só a explicação, a súmula do anterior parágrafo justifica a leitura destas duas obras de António Miguel Martinó de Azevedo Coutinho.

Não existem em Portalegre obras memorialistas desta envergadura. São, portanto, mais-valias para se conhecer a vida política, social e até económica de Portalegre cidade. E principalmente a sua vida Cultural, que, como a leitura prova, teve momentos de altíssima qualidade nas diferentes áreas do Saber e do Conhecimento.

As inúmeras personalidades que marcaram aquelas diferentes épocas que as duas obras compreendem, deixaram, de uma maneira ou outra, testemunho das suas vidas na comunidade portalegrense. E estão de uma forma viva retratadas, revisitadas.

A escrita de António Martinó é um português perfeito, exemplar, o que faz com a leitura seja atraente, a par de uma riqueza de temas que cativam a própria leitura.

Como era entusiasmante a vida cultural em Portalegre. A qualidade dos protagonistas era indiscutível, e tudo é referido e tratado de um modo vivo, dedicado, justo.

No caso da última obra, «Plutão, a BD & eu», a escrita é na primeira pessoa, justificadamente dado o papel que António Martinó desempenhou em Portalegre ao longo da sua permanência na cidade. Em Portalegre deixou obra vasta e de grande qualidade nas diferentes áreas que cultivava. Nunca foi neutro, sempre assumiu as suas convicções, muitas vezes de forma frontal e assertiva. É um Nome de Portalegre.

Por fim uma palavra de grande Amizade para com o Professor António Martinó. E outra de agradecimento.

Amizade, solidariedade que sempre teve para comigo, consideração que me tem dado, num tempo em que Consideração, Solidariedade e Amizade são Valores cada vez mais raros.

Um forte agradecimento pelo apoio e pela colaboração na «Plátano – Revista de Arte e Cultura de Portalegre», que quero voltar a trazer ao convívio da cidade. Quando, alguns, desdenharam do projecto, o Professor António Martinó, mas também não só, apoiou-o desde a primeira hora. Foi das primeiras pessoas, numa conversa junto ao antigo Café Facha, a quem dele falei.

Tenho o privilégio de já ter lido «Plutão, a BD & eu». Fiquei mais rico!

Mário Casa Nova Martins

*
*
*

segunda-feira, outubro 21, 2024

«O Eixo do Mal» - Trump & Musk


*
Para a 'direitinha' portuguesa e para a Esquerda e Extrema-Esquerda, eis a dupla maléfica!

*
 

sexta-feira, outubro 18, 2024

Boaventura p'ra memória futura!

*

quarta-feira, outubro 16, 2024

António Barreto o diz

 

*

segunda-feira, outubro 14, 2024

Marcelices de Marcelo

*
*
*
*
Que se faça as interpretaçãos que se quiser!

sexta-feira, outubro 11, 2024

AA - América(s)

 

América(s)

O europeu acha que os EUA é Nova Iorque, com os seus arranha-céus, a Broadway, o Central Park, Manhattan e a sua Fifth Avenue, Times Square. Tudo é opulência, que vive paredes-meias com todo o tipo de pobreza, desde drogas, prostituição, à mais vil miséria humana, cardápio que não é servido ao turista que a visita.

Ao contrário do que o europeu pensa, Nova Iorque não representa a América. A verdadeira é aquela percorrida de Leste a Oeste pela Route 66, ou a América Sulista versus a América Nortista. A verdadeira América não se encontra em Nova Iorque ou na Califórnia, locais de visita turística, mas não do verdadeiro sentir americano. Não há uma América mas sim várias América(s). As Costa Leste e Oeste, onde vive a maioria dos americanos, é uma manta de retalhos étnicos e religiosos, um melting pot sempre efervescente, que se incendeia ao mais pequeno rastilho.

O Sul, derrotado mas não vencido, mantém um viver próprio, diferente do Norte, onde a usura continua lema. O Interior, aquela América Profunda, mantém o espírito dos Pais Fundadores, fiel à Tradição.

Hoje os EUA não são a potência hegemónica de outrora. As elites estão decadentes, a economia começa a ser suplantada por outras que estão no Pacífico. A grandeza de outrora foi substituída por guerras directas ou por procuração em diferentes partes do globo, com vitórias de Pirro e derrotas cada vez mais humilhantes.

Uma América dividida, uma América que cada vez mais é um gigante com pés de barro. Um governo em Washington, DC, refém de lóbies poderosos, que fomentam guerras seja na Europa, seja no Médio Oriente. Lóbies que em tudo vêm economia e que querem tomar conta de tudo o que é riqueza ou produz riqueza no planeta.

Esta América vai a eleições na primeira terça-feira do próximo Novembro.

Ganhe quem ganhar, será mau para a Europa. Quando é que a Europa ‘acordará’? A chamada protecção dos EUA à Europa nunca visou o seu bem, mas sim os interesses dos EUA. A História o demonstra.

A Europa está numa encruzilhada. Ou continua refém dos EUA, ou recorre à Geografia e vira-se para si mesma.

Mário Casa Nova Martins

 

P. S. – Faleceu no passado 2 de Outubro o Eng. Saúl Tomás Cândido. Um Homem íntegro. Honrou-me com a sua Amizade. Que descanse em Paz.

*
*

quarta-feira, outubro 09, 2024

Trump - Harris e a (im)parcialidade

Quando Kamala Harris "ganhou" o debate! Ai a matemática, que tão maltratada é.

A 'vontade' da comunicação social portuguesa na vitória de Kamala é tanta, que até aldrabam as percentagens!

*

Quanto à parcialidade da comunicação, não devem nem podem restar dúvidas. A narrativa mediática dos grandes meios e da chamada “informação de referência” – do New York Times ao Economist, do Le Monde, ao El País e aos nossos correspondentes e comentadores – não se dá sequer ao trabalho de simular isenção. Porque afinal, no ringue de combate, alguém tem de encarnar o Mal; e Trump, a besta loira, o diabo em pessoa, fá-lo na perfeição.

Jaime Nogueira Pinto

in: https://observador.pt/opiniao/a-america-dividida-e-que-nos-divide/

*

segunda-feira, outubro 07, 2024

Coimbra

Pelas tuas ruas da Alta

Vivemos loucos amores,

Promessas olhando a Lua,

Sonhos, quimeras e dores!


Pelas tuas ruas da Baixa

Onde comprámos livros,

Passeámos de mão dada

Como Grandes Amigos!


Pelas tuas ruas da Baixinha

Em tascas petiscámos,

Seduzidos pelos seus cheiros

Que bem nos deleitámos!


Depois mágoa,

Solidão.

E Mulheres de Vida,

Que em suas Vidas,

Sofridas,

Desditosas,

Se sentavam connosco à mesa

Nas noites vazias,

De inquietude.

Um amor comprado,

Jamais amado,

Fingido.

Confidenciavam

Tristeza, amargura,

Com doçura,

Numa Rua Direita

No nome

Mas estreita,

Sinuosa, comprida,

Sentida, vivida

Por Aquelas Mulheres

Da Vida.

 

Sós como nós!

Quarta-feira, 29 de Abril de 2009

márioJ.