\ A VOZ PORTALEGRENSE: dezembro 2021

terça-feira, dezembro 28, 2021

Desabafos 2021/2022 - VII

_ Portugal foi, em geral, uma sociedade mais desigual em 2020, e em consequência o risco de pobreza aumentou para 18,4% em 2020, atingindo 2,3 milhões de pessoas, anunciou na sexta-feira dia 17 de Dezembro passado o Instituto Nacional de Estatística (INE), ao divulgar o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado este ano de 2021.

_ O Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatísticas divulgaram as séries longas da economia portuguesa desde a década de 40 do século passado. E a conclusão, para a evolução do PIB, é a de as últimas duas décadas foram as que registaram menores crescimentos da economia nacional.

Estas notícias são do jornal on-line «Observador», respectivamente de 17 de Dezembro e de 20 de Dezembro deste ano de 2021.

E tudo isto é a prova provada que o Socialismo não gera riqueza, mas sim, cria pobreza.

Por tudo isto, no próximo dia 30 de Janeiro de 2022, no acto das eleições legislativas, há que votar contra o Socialismo, que asfixia os portugueses e a economia portuguesa nas últimas décadas.

Pela liberdade de escolha no Ensino.

Pela economia privada.

Pela diminuição do peso do Estado na sociedade

Pele reforma do Sistema Nacional de Saúde.

Pela baixa de impostos nas empresas.

Pelo fim do IMI.

Pelo fim da subsidiodependência.

Pela meritocracia.

E tudo isto só se conseguirá se o Socialismo for derrotado em 30 de Janeiro de 2022.

O PSD tem que deixar a sua via socializante.

E só o Chega e a Iniciativa Liberal, junto com um PSD de centro-direita, podem libertar Portugal da miséria do Socialismo!

Mário Casa Nova Martins

27 de Dezembro de 2021

Rádio Portalegre

segunda-feira, dezembro 13, 2021

Desabafos 2021/2022 - VI

O inesperado para comentadores e analistas políticos aconteceu, porque Rui Rio ganhou as chamadas ‘directas do PSD’.

O homem é como os gatos, tem ‘sete vidas’, e esta é a terceira. É obra!

Dito de outra forma, a ala esquerdista do PSD ganhou e a ala direitista perdeu.

E ganhando Rio, com o apoio público das Confederações patronais, há no futuro o reforço das políticas socialistas. Parece confuso, mas é mesmo assim.

Votar a 30 de Janeiro de 2022 no PSD de Rui Rio é o mesmo que votar no PS de António Costa. ‘Socialismo soft’, mas não deixa de ser Socialismo.

O apoio dado a Rio pelos ‘patrões dos patrões’ tem como objectivo ‘libertar’ o PS da extrema-esquerda estalinista e trotskista. Para as Confederações patronais há que tornar o PS mais moderado, seja lá o que isso for ou quiser dizer.

Assim se faz, assim se cozinha nos bastidores, a política à portuguesa. Patrões e Socialistas de mãos dadas, tal como o Socialismo de Rui Rio e o Socialismo de António Costa. O Bloco Central de Interesses!

Os PPD’s sempre disseram que não eram nem de Direita nem de Centro. E é verdade.

O mito Sá Carneiro quis entrar na então Internacional Socialista, onde estava o PS, que inviabilizou a candidatura. Sucessivos líderes sempre recusaram o epiteto de Direita.

Rui Rio é coerente. Para Rio o PSD é centro-esquerda, é social-democrata, como vem na sigla. Mas não recusa os votos da Direita.

Porém, agora há alternativas ao PSD. O Chega e a Iniciativa Liberal não são Socialistas.

A Direita já não tem que votar no PSD, porque votar no PSD de Rio é o mesmo que votar no PS de Costa.

Basta de Socialismo! Votar Chega ou Iniciativa Liberal é votar contra o Socialismo que tanto tem empobrecido Portugal.

Mário Casa Nova Martins

13 de Dezembro de 2021

Rádio Portalegre

Exposição Hergé

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quarta-feira, dezembro 08, 2021

Exposição Hergé

A “Exposição Hergé», patente na Fundação Calouste Gulbenkian, teve início em 1 de Outubro passado e vai prolongar-se até dia 10 de Janeiro, exactamente o dia em que surge pela primeira vez Tintin, a caminho do País dos Sovietes, 10 de Janeiro de 1929.

George Prosper Remi (22-05-1907 / 03-03-1983) é um espectador atento do século XX. Escritor, artista e desenhador de banda desenhada, adoptou o pseudónimo de Hergé, e tornou-se conhecido pela criação da personagem “Tintin”. Vinte e três álbuns completos e um inacabado (A Alph-Art) de Tintin, histórias de “Totor”, “Popol e Virginie”, em português, “Joana, Joana e o macaco Simão”, “Quim e Filipe”, constituem um acervo de qualidade extraordinária, que tem atravessado gerações de leitores e cultores de Hergé.

A exposição na Fundação Gulbenkian tem sido um sucesso de visitas. O catálogo «Hergé em Portugal», que acompanha a exposição, é interessante. Para admiradores de Hergé, é a oportunidade de conhecer e ver ao vivo ‘pedaços’ da vida e obra de Georges Remi. Para todos, momentos de cultura.

A vida de Hergé, principal centro da exposição, tem ‘claros’ e ‘escuros’. Mas o importante é ter-se sempre em mente o espírito do tempo. Nada é neutro, e a obra de George Remi reflecte os seus princípios e valores, as suas crenças, a maneira de ver e interpretar a realidade que o cercava. Em complemento da exposição, e em português, aconselha-se a leitura da obra de Benoît Peeters «Hergé filho de Tintin».

George Remi nunca esteve em Portugal, mas é em Portugal que Tintin é editado pela primeira vez fora da Bélgica, e a cores também pela primeira vez.

Mas existem personagens ‘portuguesas’ nas aventuras de Tintin, com destaque para o Senhor Oliveira da Figueira, mas também um jornalista do ‘Diário de Lisboa’, em «Tintin no Congo», e o professor da Universidade de Coimbra Pedro João dos Santos em «A Estrela Misteriosa». O Senhor Oliveira da Figueira surge em vários álbuns, sempre ao lado de Tintin e do Capitão Haddock.~

A exposição foi organizada em colaboração com o Museu Hergé. Como se escreve na apresentação, é uma oportunidade única para os visitantes descobrirem alguns dos tesouros do Museu Hergé, pranchas originais, pinturas, fotografias e documentos de arquivo. E também a ocasião para revelar uma faceta menos conhecida, a carreira como designer gráfico publicitário.

Mário Casa Nova Martins

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_ Núcleos: Grandeza da arte menor; Hergé, o amante de arte; O romancista da imagem; O êxito e a tormenta; Uma família de papel; Hergé e a revista Coeurs Vaillants; A arte do reclame; A lição do Oriente; O nascimento de um mito

_ De referir a apresentação do livro «Tintin no país dos Sovietes», versão colorida, pelas Edições Asa, no dia 6 de Dezembro, pelas 18 horas.

_ Hergé (Catálogo de exposição), Moulinsart/Fundação Calouste Gulbenkian, 48 + separata "Hergé em Portugal", cor, capa dura, 15€

_ Edifício Sede – Galeria Principal, Av. de Berna, 45A, Lisboa

_ Preço 5 €. Horário, seg, qua, qui, sáb, dom 10:00 – 18:00, sex 10:00 – 21:00

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Catálogo da Exposição