Desabafos 2019/2020 - XV
O dia seguinte à pandemia vai ser o dia do ‘abrir dos olhos’
para os portugueses. Vai ser um doloroso acordar, um ‘abrir de olhos’ para a
nova realidade que vão encontrar.
A paragem da actividade económica, por culpa do vírus
chinês, levou a falências, ao desemprego, além da diminuição dos salários de
muitos trabalhadores.
A economia vai demorar meses a recuperar. Pequenas e médias
empresas, a maioria delas há muito asfixiadas por empréstimos bancários, e que
são o verdadeiro motor da economia portuguesa, demorarão a voltar a facturar o
suficiente para poderem gerar mais-valias, e muitas não irão sobreviver.
Enquanto isto, o Estado continua despesista em áreas não
produtivas. O mesmo Estado continua a falhar no apoio à Economia. Promessas,
retórica, esbarram na crua realidade, a burocracia.
Em vez do governo de Portugal tomar medidas necessárias e
urgentes de apoio à economia portuguesa, procura que União Europeia lhe resolva
a crise.
A crise em que Portugal mergulhou é, na melhor das hipóteses,
semelhante à última bancarrota da responsabilidade do governo do Partido
Socialista de José Sócrates.
Novo ‘apertar do cinto’ está a chegar, com aumento da carga
fiscal, sejam aumento dos impostos directos, seja aumento dos impostos
indirectos.
Haverá quebra no consumo, e também aumento das dívidas das
famílias, um flagelo social.
Nuvens negras aproximam-se no horizonte dos portugueses.
Tudo por culpa do vírus chinês!
27 de Abril de 2020