Desabafos 2019/2020 - XIV
O tempo que se vive é também tempo para um outro tempo. É um
novo tempo depois de um tempo que também foi novo para as gerações do presente.
A excepcionalidade do tempo que se vive, permite ver a vida de uma forma
diferente, neste tempo de recolhimento físico.
A celeridade do tempo como que abrandou.
O tempo passa, e cada dia é um novo dia, um dia diferente
que nasce com a esperança de amanhã ser outro dia.
A economia da Europa sofre um fortíssimo abalo, do qual
demorará tempo a recuperar.
As ‘três Europas’ sofreram de forma diferente, mas nunca foi
tão actual a “história da cigarra e da formiga”.
A Europa do norte tem uma economia forte e está preparada
para fazer face ao futuro. A Europa de leste, ainda em reconstrução face à
miséria do Socialismo, que a destruiu economicamente e a transformou num
totalitarismo, tem meios para acreditar que vencerá a situação. Por último e em
último, a Europa do sul que, tal como a cigarra, não tem meios próprios para
atacar quanto mais vencer a crise económica em que está mergulhada.
A Europa do sul, com países como a Itália e a Espanha, de governos despesistas e onde a subsidiodependência impera, está numa situação
económica e financeira desastrosa, com uma dívida pública enorme. A uma escala
menor, mas na mesma situação, encontra-se a Grécia e Portugal.
Mendigos, pedintes, estes países do sul, querem que os
outros lhes resolvam a crise.
Como é tão presente a fábula da cigarra e da formiga!
13 de Abril de 2020
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