\ A VOZ PORTALEGRENSE: abril 2015

quinta-feira, abril 30, 2015

O Corão visto pela Filosofia, ou parte dela


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O Corão está na ordem do dia. Na Europa é motivo de apreensão para uns, de admiração, e culto, para outros.
Esta revista procura responder a inúmeras questões, todas elas de premente actualidade. Mas o problema é que não abarca a globalidade de posições sobre a leitura do Corão.
E o mais interessante é que tenta dar uma leitura correcta do Islão para os europeus, negando evidências.
Também não deixaria de ser interessante se os autores dos textos fizessem uma visita ao ‘interior’ da Arábia Saudita, e outras ‘paragens’ similares.
Depois talvez não escrevessem o mesmo…
Mário Casa Nova Martins

quarta-feira, abril 29, 2015

Liberdade de Expressão

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A Liberdade de Expressão é uma Utopia, sem dúvida. Também é um Mito. Então, perguntar-se-á, existe Liberdade de Expressão?
É fácil responder que em abstracto, em teoria, ela existe, mas na realidade, na prática é uma falácia, uma ‘arma de arremesso’ em tempos de guerra e de eleições principalmente por parte de quem nunca a cultivou. Paradoxos dos tempos!
Este número especial é ele próprio o sinal de que nunca existiu Liberdade de Expressão.
Com uma apresentação gráfica notável, lê-se com agrado crescente, até que se percebe que a Liberdade de Expressão apenas o é para os interesses e conveniências de uma das partes, que se identifica como «Vencedores».
Com recentes casos tão pertinentes, como o do jornal satírico «Charlie Hebdo», fica patente que a Liberdade de Expressão é só para alguns, os «eleitos». Em lugar algum se fala de Dieudonné M'bala M'bala, por exemplo, e da sua detenção a propósito do mesmo caso.
A Liberdade de Expressão encontra no conto de Hans Christian Andersen «O rei vai nu» a sua melhor imagem!
Mário Casa Nova Martins
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terça-feira, abril 28, 2015

Utopia(s)

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A Utopia comanda o Mundo? O problema é que sempre que a Utopia comandou o Mundo transformou-se em Distopia, criando miséria e morte. Que o diga no passado século XX o Comunismo, e no presente século os Fundamentalismos religiosos.
Esta revista é um resumo bem construído da História da Utopia, que merece ser lida.

Mário Casa Nova Martins

segunda-feira, abril 27, 2015

Góticos e Insubmissos

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O tema central é o romance gótico, uma referência no conjunto dos nossos interesses literários.
O dossier não apresenta novidades, praticamente limita-se a recordar resumidamente os principais autores e obras de referência. De agradável leitura, mesmo assim é de interesse, ao trazer para os dias de hoje uma temática literária, quiçá, esquecida e porventura desconhecida de muito público leitor.
Diga-se que praticamente todos os autores e livros foram editados e traduzidos em Portugal, mas hoje encontram-se apenas em alfarrabistas.
Nota sobre um texto deste número, denominado «A nova vaga reacionária».
Como seria expectável, é uma crítica ideológica, não literária, aos autores que Marc Weitzmann entende escolher como exemplo, e que analisa negativamente, mostrando falta de isenção. Também omite autores que recentemente publicaram obras que questionam o presente em França fora da corrente oficial, isto é, do politicamente correcto, e que são exemplo os ‘insubmissos’ Solange Bied-Charreton com «Nous sommes jeunes et fiers», Jean-François Roseau com «Au plus fort de la bataille» e Olivier Maulin com «Gueule de bois».
Mário Casa Nova Martins

domingo, abril 26, 2015

Leitura para hoje

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«O livro mais valioso entre tantos que se escreveram sobre Portugal depois de abril de 1974.»
Orlando Vitorino
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Mário Casa Nova Martins

sábado, abril 25, 2015

25 de abril de 1974 - 2015

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Memória(s) de um tempo.
Mário Casa Nova Martins

sexta-feira, abril 24, 2015

Desabafos, 2014/2015 - XVI

No passado dia 11 de abril, Portalegre foi notícia num jornal de âmbito nacional. Há muito que se está habituado a que a cidade não seja motivo de notícia, ou notícias. Todavia, agora foi e pelas piores razões.
Uma Instituição de Portalegre, cidade e região, quase centenária, foi utilizada para fins mais do que condenáveis. O jornal «i» titulava “Estrela de Portalegre. A escravatura dos tempos modernos”, e a notícia era claramente explicativa e esclarecedora.
Diga-se que mal a nova direcção do Sport Clube Estrela tomou posse, acabou de imediato com esta dramática situação, o que se louva e que honra quem a preside.
Mas tão grave como o que se passava, é o que se passou em Portalegre. Parece que nada aconteceu!
Essa gente que num dia apareceu na cidade, prometendo miríficos investimentos, foi de imediato rodeada pelas ‘forças vivas’ locais, recebida na Câmara Municipal com pompa e circunstância, como então a comunicação social indígena mostrou, apoiou e entrevistou.
Contudo, o silêncio que se abateu sobre este infame e vil caso, é perturbador. Mostra que Portalegre não tem Alma, que perdeu a capacidade de se indignar, de se revoltar e pedir contas aos responsáveis! A inimputabilidade que reina e gere os destinos de Portalegre, assusta.
Outrora, não há muito tempo, Portalegre era uma cidade importante, quer pela sua indústria, agricultura, comércio e serviços. As suas Instituições funcionavam e eram respeitadas, assim como a própria Igreja Católica. Hoje em dia vive-se da aparência!
Hoje, prova-se, Portalegre é uma cidade sem Alma e uma cidade sem Alma é uma cidade morta, putrefacta.
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 20/04/2015
Mário Casa Nova Martins
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quinta-feira, abril 23, 2015

«CAUSEUR», uma revista a conhecer

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Uma revista de actualidade política e cultural da Direita Nacional francesa.
Num tempo em que o partido Front National procura a ‘cidadania republicana’, aliando-se, inclusive ao ‘diabo’, a leitura deste número de «Causeur» mostra o novo, ou novos caminhos por onde quer seguir a Direita em França, na procura do paraíso, no presente caso chegar ao governo e à presidência da República.
Todavia, há que ter cuidado com o “Complexo de Édipo”.
Mário Casa Nova Martins
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quarta-feira, abril 22, 2015

O Diabo

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21 de abril de 2015, Semanário O Diabo, página 23
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terça-feira, abril 14, 2015

O Diabo

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31 de março de 2015, Semanário O Diabo, página 23
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quarta-feira, abril 08, 2015

Desabafos, 2014/2015 - XV

Se na Grécia um partido dos extremos ganhou as eleições, e formou governo em coligação com um outro partido dos extremos, de sinal contrário, as boas consciências descansaram quando na Andaluzia e em França, os partidos que se apresentavam como alternativa ao centrão ficaram aquém, quer da vitória, quer de chegar ao poder. Março madrasto para as alternativas políticas anti-sistema.
É fantástico como o sistema conseguiu em tão pouco tempo reorganizar-se, reordenar-se e combater com sucesso as ameaças que o cercavam. Há cem anos, já em plena Guerra Civil Europeia, não foi assim. Há lições de História que, pelos vistos, ou até ver, a Europa aprendeu.
Regozijará em Portugal esse centrão da política e dos interesses, porque a alternância democrática, como gostam de dizer, será mantida. As excrescências que pululam em torno da esquerda radical e que no próximo outono vão a votos nas legislativas, não são mais do que nados-mortos, que apenas abrilhantarão a campanha eleitoral e o hemiciclo se algum pícaro chegar a ser eleito.
É humilhante a forma como a Alemanha trata a Grécia, e quão humilhante é a forma como a chanceler alemã recebe o líder grego. Quiçá, merecida, mas é a ‘vacina’ a ter os seus efeitos!
Espanha e França olham o amanhã com a arrogância dos vencedores sobre os vencidos. Tudo ficou como dantes! As duas repúblicas, a primeira coroada, a segunda presidencial, sentem-se impunes, revigoradas com o afastamento do espectro da chegada dos anti-situacionismo. O circo deixou a rua e regressou à tenda.
É interessante, depois de toda esta euforia anti-sistema que resultou na montanha que pariu o rato, analisar o comportamento do Partido Comunista Português em todo este processo.
Desde o primeiro momento, nunca entrou na euforia consequente da vitória do radicalismo na Grécia. Manteve sempre uma atitude serena face ao que ia acontecendo, e a curto prazo colherá os lucros políticos dessa postura, ao recolher votos dos desencantados radicais esquerdistas.
O outrora partido dos amanhãs que cantam, há muito que deixou de acreditar no amanhã, e fechou-se em si próprio. Domesticado pelo sistema criado pelos vencedores do PREC nos finais de 1975, é hoje liderado por uma gerontocracia, e tem os netos no combate político activo.
A distopia comunista já não consegue entusiasmar nem os próprios comunistas!
A normalização do sistema, é a vitória dos eurocratas. Hoje já não vontade para o martírio, porque também já não há ideias e muito menos ideais, o sistema há muito que superou Orwell!
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 06/04/2015

Mário Casa Nova Martins
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http://www.radioportalegre.pt/index.php/desabafos/mario-casanova-martins.html
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