A VOZ PORTALEGRENSE
quinta-feira, janeiro 26, 2012
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quinta-feira, janeiro 12, 2012
quarta-feira, janeiro 11, 2012
terça-feira, janeiro 10, 2012
No dia do aniversário de Tintin
Em 1929 tinha Hergé 22 anos. É quando Tintin parte para a então União Soviética, onde decorre a sua primeira aventura. Passadas mais de oito décadas, Tintin está mais jovem que nunca. E a memória de Hergé, Georges Rémi, continua uma referência.
Para o público português, Tintim surgiu pela primeira vez em 1936, na publicação «O Papagaio». Mais tarde tem a sua própria revista, onde, a par das suas aventuras, surgem outras aventuras e outros heróis da Banda Desenhada, como, por exemplo, Blake e Mortimer, Corto Maltese ou Asterix.
É um facto notável a longevidade de Tintin. Hoje, lêem-se as suas aventuras com uma frescura só possível pela qualidade gráfica e principalmente pela intemporalidade da história. Sempre houve bons e maus, heróis e vilões, verdade e mentira, ódio e amor. De tudo um pouco contém cada aventura de Tintin, que vai calcorrear o Mundo, sempre na defesa dos fracos e dos injustiçados.
A Ciência tem papel de relevo nas aventuras de Tintin. A sua ida à Lua é futurista, tal como a televisão a cores. A queda de um meteoro ou a existência de vida extraterrestre trazem consequências à Humanidade. As guerras contra o narcotráfico, contra as ditaduras, pelo controlo das matérias-primas, são factos políticos presentes na obra de Tintin.
Tintin continua tão actual como desde o primeiro momento em que aparece em «Le Petit Vingtième», o suplemento para crianças do diário belga editado em Bruxelas «Le Vingtième Siècle».
Hoje, dia 10 de Janeiro de 2012, Tintin faz oitenta e três anos. O Mundo lembra-o e celebra-o nesta ocasião especial. Também o fazemos.
Mário Casa Nova Martins
quinta-feira, janeiro 05, 2012
Eleições na SCMP
Pássaros & Passarões
As eleições na SCMP
Num passado recente, a figura máxima da igreja católica em Portalegre foi maltratada por uma rádio local.
De uma intervenção num jantar aberto, um denominado jornalista/locutor truncou as palavras do orador, construiu uma falsa peça jornalística, e fê-la difundir não só através dos microfones da dita rádio, como a editou em vídeo, sendo este também editado no YouTube.
O vídeo provocou um conjunto de insultos ao bispo e à própria igreja católica. Claro que foi possível identificar praticamente todos os que ‘anonimamente’ escreveram os insultos.
Mas os católicos, e não só, vieram em defesa do bispo e da sua honra, e o nefasto episódio como que caiu no esquecimento. Nós próprios há muito que o esquecêramos.
Todavia, os inenarráveis episódios que acompanharam a parte final do mandato da Provedora e sua equipa à frente dos destinos da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre, trouxeram-nos à memória este momento infeliz, que tanto incomodou o seu involuntário protagonista, o bispo da diocese.
Por quem de direito, e com direito, foi delineada uma estratégia de assalto ao poder na SCMP. O fim do mandato dos corpos dirigentes estava próximo, e assim aproximavam-se eleições.
Desde já se diga que a equipa que geria os destinos da SCMP teve em todo o processo um comportamento exemplar, ou não se conhecesse a Pessoa da sua Provedora. Aos insultos, às calúnias, ao vil e cobarde anonimato, a resposta foi, num caso, o recurso ao Tribunal, e quanto ao resto o silêncio, um silêncio que traduziu desprezo por aquela gente que se acoitava na infâmia dos actos que praticava.
Mas uma parte da estratégia de conquista do poder falhou, quando o Tribunal deu razão à SCMP.
A partir daí, redobraram os ataques, sempre anónimos, e começou uma campanha no mesmo meio de comunicação social que maltratara o bispo contra a Provedora e a Instituição SCMP. Nada era feito ao acaso.
É um facto que a Provedora e sua equipa como que tiveram ao longo do tempo um comportamento naïf. Mas compreende-se que era no fundo uma posição de seriedade e de responsabilidade perante a Instituição que serviam.
Mas não pode ser ‘o poder pelo poder’, não se pode aceitar que ‘tudo vale’ para se alcançar o poder.
E então ocorreu-nos um outro facto, agora na esfera da política, também de um passado recente.
As últimas eleições para a concelhia de Portalegre do PSD trouxeram uma ‘novidade’, que foi a não discussão de ideias. Passou-se toda a campanha eleitoral em ataques pessoais, melhor, em insultos anónimos no mesmo local onde se fizeram aqueles às pessoas que estavam a dirigir a SCMP. Mais do que uma mera coincidência, é um facto que existe uma semelhança da estratégia ‘anónima’, quer no PSD local, quer na SCMP. Então, quem quiser que tire, se as houver, as consequentes ilações.
É público que dentro da igreja católica havia todo o interesse em que uma nova equipa, por ela escolhida, tomasse conta dos destinos da SCMP. Todo o direito lhe assiste.
O que não se compreende é que pactue com gente que use estes métodos de tomada de poder.
Mário Casa Nova Martins
quarta-feira, janeiro 04, 2012
A falência (anunciada) de um Hotel
Entre o real e o imaginário
Congress Hotel & SPA Turismo São Mamede ***
Mas é uma não-notícia! Desde o início da sua construção que se sabia que seria um nado-morto. Então porque é que foi construído? Pois é, uma forte neblina de interesses como que esconde as razões da sua construção, melhor, quem dela beneficiou directa ou indirectamente.
Em Portalegre acontecem coisas assim. Ainda melhor, este tipo de ‘coisas’ aconteceu no período do ‘fugitivo’, dez anos de péssima administração autárquica que terminaram com a fuga às responsabilidades de quem destruiu o Futuro de Portalegre.
E para eu não fiquem dúvidas, chamamos à atenção para dois factos.
Em primeiro lugar, está em construção um supermercado na denominada avenida da meia-encosta (um caminho sinuoso, cheio de altos e baixos, perigosíssimo, incompleto), sem a menor viabilidade económica. Mas foi, está a ser construído!
Em segundo lugar, a comunicação social local voltou a agitar-se em torno da construção de uma nova escola da GNR na cidade. Pois, espere-se, sentado, a sua, a dita construção.
Mário Casa Nova Martins
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_ "O hotel não paga salários há quatro meses, nem os subsídios de férias (2011) e de Natal (2010 e 2011). No total, são sete salários que estão por pagar", disse À Lusa o coordenador da União de Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), Diogo Júlio.
"Quinze dos trabalhadores suspendem esta terça-feira o contrato, mas nos últimos dias outros sete já o fizeram", explicou.
De acordo com Diogo Júlio, a administração do "Congress Hotel and SPA Turismo São Mamede" explicou aos funcionários que "não tem dinheiro" para pagar os salários, situação que, segundo o sindicalista, "não deixa margem" aos trabalhadores.
"Acabámos o ano a fechar empresas e abrimos o ano a fechar mais empresas", lamentou o sindicalista.
Contactada pela Lusa, a administração do "Congress Hotel and SPA Turismo São Mamede" escusou-se a prestar declarações sobre esta matéria.
Diogo Júlio reforçou as preocupações com a situação, afirmando que o turismo é apontado como uma das áreas de "futuro" para o Alentejo.
"O encerramento do hotel não é só um problema para os trabalhadores, é também um problema para a cidade e para a região, pois quando se aposta que o desenvolvimento pode chegar através do turismo ficamos assim limitados", disse.
O "Congress Hotel and SPA Turismo São Mamede" foi inaugurado a 15 de Junho de 2009, pelo então secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade.
A unidade hoteleira, situada junto à zona industrial de Portalegre, substituiu o histórico hotel D. João III, localizado no centro da cidade e a aguardar que seja alvo de um novo projecto.
Com um investimento total de oito milhões de euros, que incluiu uma comparticipação estatal de dois milhões de euros, o "Congress Hotel and SPA Turismo São Mamede" estava integrado, na altura da inauguração, num conjunto de quinze projectos turísticos regionais, com apoios da tutela de 7,4 milhões de euros.
A unidade, de três estrelas, foi construída numa área superior a três mil metros quadrados, conta com 84 quartos, duas suites, SPA, restaurante, três salas de congressos e uma piscina com espaço envolvente.
terça-feira, janeiro 03, 2012
Em Defesa de Avelino Bento
Com o direito que me assiste no exercício de cidadania, aceitei fazer parte da lista B que, como se sabe, perdeu as eleições nesta prestigiada instituição. No mesmo momento desejava intimamente, ainda não tive oportunidade de o fazer pessoalmente junto de algumas pessoas da lista vencedora, dizia eu, desejava que a lista vencedora conseguisse alcançar os desígnios que me levaram a aceitar esse desafio: melhorar a qualidade de vida dos utentes da Misericórdia de Portalegre.
Infelizmente esta cidade está cheia de ratos que, de uma forma cobarde e anónima, roem a dignidade das pessoas de bem. Fizeram isso comigo num tal blogue Portalegre, Cidade do Alto Alentejo.
Como o meu amigo me conhece não se admirará da forma como assumi a minha dignidade. Convido-o a ler no meu blogue o desabafo que, estou certo, entenderá.
Abraço sempre do amigo Avelino Bento.
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Recebi este texto/desabafo de um Amigo que muito prezo. Nos tempos que correm não é fácil ter Amigos.
É nas horas difíceis que se vêm, se encontram os verdadeiros Amigos. E num desses momentos, num passado recente, tive a certeza da Amizade de Avelino Bento.
Também, penso conhecê-lo o suficiente para saber como sofre com a malvadez, a mesquinhez, a cobardia de certa gente, e de que este Texto, que também defini como Desabafo, é a prova.
Publicamente, e é a primeira vez que de tal falo, fui durante um determinado período de tempo vítima de um individuo, cujo nome não digo porque nem merece ser pronunciado mas que sempre soube quem era, que anonimamente me atacava. E o pai dele imprimia aquela escrita falsamente anónima e divulgava-a junto de gente que me era próxima.
Foi um tempo duro, mas nunca verguei, nunca cedi, nunca me acobardei perante a infâmia que aquele indivíduo, visita de minha casa e a quem considerava Amigo, tal como ao pai, praticamente diariamente me fazia.
Que este meu caso sirva de consolo, para o tempo duro que o meu Ilustre Amigo Avelino Bento passa.
Agora sou eu que convido a ler, todos Aqueles que visitam esta Casa, neste lugar onde o anonimato nunca foi ou alguma vez será usado.
Vitima que fui, alguma vez serei conivente com a cobardia do anonimato. E quanto ao indivíduo que me atacou, apenas digo que me é indiferente, que não lhe reconheço dignidade.
Que seja lido o que Avelino Bento escreveu, e que, também, se medite sobre a miséria humana que vinga em Portalegre.
Que se diga que Avelino Bento é um Homem de Bem, um Homem Bom, que muito respeito. Avelino Bento é um Homem Digno.
Mário Casa Nova Martins
Avelino Bento
02 Janeiro 2012
os cães ladram e a caravana passa
Este, nunca seria o meu primeiro texto do ano. Mas a necessidade de afirmar a minha dignidade e o meu direito à prática da cidadania, leva-me a escrevê-lo.
os cães ladram e a caravana passa
Este, nunca seria o meu primeiro texto do ano. Mas a necessidade de afirmar a minha dignidade e o meu direito à prática da cidadania, leva-me a escrevê-lo.
Antes de mais gostaria que as pessoas não perdessem a sua Humanidade, quando se referem aos outros, mesmo, porventura, quando existam críticas justas a serem feitas. Que não é, de todo, o caso.
Vem, a este propósito, referir-me àqueles anónimos (felizmente poucos), incapazes de assumirem com frontalidade o seu direito de pensarem diferente, e que no blogue Portalegre, Cidade do Alto Alentejo, se manifestaram sobre a minha inclusão numa das listas que se candidatou à Misericórdia de Portalegre.
Antes de mais candidatei-me por alguém que admiro e estimo, e que acreditou que o meu humilde envolvimento poderia ser colocado ao serviço de uma causa;
Depois, pelo respeito que todas as pessoas, literalmente todas, me merecem, inclusive as da lista que venceu as eleições (A), formulo votos para que desenvolvam um trabalho meritório na Misericórdia de Portalegre, como eu gostaria de o fazer caso tivesse sido eleito. Parabéns à lista A e a todas as pessoas nela integrada, que de uma forma voluntariosa irão ao longo deste mandato fazer o seu melhor. Tenho quase a certeza, porque acredito nas pessoas e nas suas boas intenções;
Depois, pelo respeito que todas as pessoas, literalmente todas, me merecem, inclusive as da lista que venceu as eleições (A), formulo votos para que desenvolvam um trabalho meritório na Misericórdia de Portalegre, como eu gostaria de o fazer caso tivesse sido eleito. Parabéns à lista A e a todas as pessoas nela integrada, que de uma forma voluntariosa irão ao longo deste mandato fazer o seu melhor. Tenho quase a certeza, porque acredito nas pessoas e nas suas boas intenções;
Ainda, por não reconhecer dignidade nesses(as) indivíduos(as) que anonimamente criticam e ofendem e para quem o trabalho, qualquer que ele seja, se deve confinar à mediocridade, ao contrário de mim, que tenho um percurso de trabalho reconhecido por muitas e muitas pessoas, inclusive, pelos meus pares.
Finalmente, sou um cidadão livre. Nunca pertenci a partidos políticos, mas tenho orgulho em ser uma pessoa de esquerda, pelos princípios que os meus pais, antigos operários, me ensinaram: respeitar a diversidade e a liberdade de expressão e acção de todas as pessoas, mesmo aquelas que pensem diferente de mim. Sou, sobretudo, um homem de diálogo e tolerante.
Curiosamente, todos os que me conhecem, sabem que sou um homem de Fé, de facto sou católico, embora não praticante. E que, por essa educação, sou uma pessoa que aceita e compreende os outros. Não caí no Alentejo agora. Foi só há 37 anos, 27 dos quais aqui em Portalegre. Por isso me sinto portalegrense com toda a legitimidade. E é este estatuto que me permite ter amigos e pessoas que admiro e respeito, em todos os quadrantes políticos, aqui em Portalegre, sobretudo.
Curiosamente, todos os que me conhecem, sabem que sou um homem de Fé, de facto sou católico, embora não praticante. E que, por essa educação, sou uma pessoa que aceita e compreende os outros. Não caí no Alentejo agora. Foi só há 37 anos, 27 dos quais aqui em Portalegre. Por isso me sinto portalegrense com toda a legitimidade. E é este estatuto que me permite ter amigos e pessoas que admiro e respeito, em todos os quadrantes políticos, aqui em Portalegre, sobretudo.
Obrigado às pessoas que me respeitam. Por essas, a minha admiração é enorme.
publicada por avelino bento às 13:57