AA - A Europa em Guerra
A Europa em Guerra
O conceito de “traidor” varia conforme as batalhas… e os
vencedores. Tal como a História é escrita pelo vencedor.
Ai dos vencidos! Para justificar a sua agressão o vencedor
dita a ‘verdade’. Que o digam, para não se sair da Europa, os vencidos da
Guerra Civil Europeia de 1914-1945. Que o digam os vencidos na Concessão de
Évora Monte em 1834.
É assim, e assim será.
Segundo a doutrina de Zbigniew Brzezinski, a Rússia nunca
seria uma potência mundial, global, se perdesse o controlo geopolítico da
Ucrânia, limitando-se a ser apenas uma potência regional. Mas a Rússia nunca se
poderia aproximar da China. Por outras palavras, Brzezinski queria, como diz o
ditado popular “sol na eira e água no nabal”.
Estes conceitos estão na obra, tradução francesa, «Le Grand
Échiquier – L’Amérique et le reste du Monde». Não há tradução portuguesa.
Num tempo em que os dados militares no terreno são claros na
guerra entre os EUA e a Rússia, com a Ucrânia a servir de palco das operações, que
dizer do comportamento belicista dos líderes da EU, num tempo em que os
ucranianos mais não são do que ‘carne para canhão’.
Enquanto os europeus, nem todos, diga-se, ‘alinham’ pela
cartilha dos líderes da EU, que mais não são do que ‘tigres de papel’ neste
conflito, EUA, China e Rússia dialogam entre si, e tornam-se cada vez mais
fortes.
E que penoso é ver um dito Tribunal Penal Internacional,
TPI, que só julga vencidos, fracos, e vê-lo desprezado, ignorado, justamente
pela China, Rússia e EUA.
Os belicistas europeus, cada dia que passa estão mais
desacreditados. Jornais, rádios e televisões, outrora referências, faróis de
credibilidade, estão nas mãos destes belicistas, que a seu tempo os Europeus
julgarão pela Traição à própria Europa. A propaganda que veiculam já não é
aceite, a mentira campeia, e a Europa dá passos para o seu ocaso.
Mário Casa Nova Martins
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