\ A VOZ PORTALEGRENSE: janeiro 2025

sexta-feira, janeiro 31, 2025

A 'face' da miséria do jornalismo

A tenebrosa FACE DO ÓDIO!

Esta personagem, 'alimentada' pela globalista SIC, destila o mais feroz ódio à América Republicana, na pessoa de Donald Trump.

Faccioso, é o protótipo da Esquerda que domina a comunicação social em Portugal.

As suas análises mais do que enviesadas, são verdadeiras FAKE NEWS!

Hoje em dia faz comentário, faccioso como sempre, na CNN.

Mário Casa Nova Martins

quarta-feira, janeiro 29, 2025

Desabafos 2024/2025 - VI

Candidatos/as Autárquicos/as

Final de Janeiro e já está na ordem do dia as próximas eleições autárquicas, cuja data ainda nem é conhecida, mas que será provavelmente nos inícios do próximo Outono.

Fala-se no nome de candidatos, curiosamente os três nomes que até ao momento estão nas ‘bocas do mundo’ são três damas, uma que é presentemente a presidente da autarquia, outra que é presidente num concelho vizinho, e a terceira que já foi presidente da autarquia.

Claro que ainda surgirão mais candidatos, seja da extrema-esquerda, seja da direita.

Os três nomes das distintas senhoras representam uma o PSD, outra o PS, e a terceira uma área nublosa que nunca se percebeu se de direita, centro ou esquerda, mas que albergava no seu seio gente de todas as áreas políticas, um verdadeiro ‘albergue espanhol’ que privilegiava interesses e que gerou a inércia de uma década, nome, aliás, pelo qual esse período de gestão autárquica ficou conhecido.

‘Ainda a procissão vai no adro’, e já se discute na praça pública as virtudes e os defeitos das putativas candidatas, uma vez que nenhuma ainda anunciou ou recandidatura, ou candidatura.

Também o ‘palanque’ já está montado para se assistir aos duelos, que serão os debates que por certo se irão fazer com todos os candidatos.

E a tudo isto o concelho de Portalegre assistirá, com os seus munícipes não esperança de que algo venha a mudar, para melhor!

Mário Casa Nova Martins

27 de Janeiro de 2025

Rádio Portalegre

segunda-feira, janeiro 27, 2025

Chapéus há muitos!


A figura que é o actual Presidente da República, pelo seu comportamento presta-se a todas as jocosas imagens.

Esta é mais uma. Se o ridículo falasse muito haveria a dizer de e sobre Marcelo Rebelo de Sousa, para muitos o pior Presidente da Repúblicas desde 5 de Outubro de 1910!

Saudade do Actor Vasco Santana e da sua famosa frase no Jardim Zoológico, no inesquecível filme «A Canção de Lisboa»:

_ "CHAPÉUS HÀ MUITOS, SEU PALERMA!!!"

Mário Casa Nova Martins

sexta-feira, janeiro 24, 2025

AA - No Centenário da Morte de António Sardinha

No Centenário da Morte de António Sardinha

António Maria de Sousa Sardinha nasce em Monforte a 9 de Setembro de 1888, e vem a falecer em Elvas em 10 de Janeiro de 1925. Celebra-se este mês o centenário da sua morte.

Inicia-se nas letras, concretamente na poesia. Na qualidade de poeta, é o autor da poesia «Lyrica de outubro», que pelo próprio é recitada nos jogos florais luso-espanhóis de Salamanca em 1909, conquistando a «Flor natural», prémio reservado aos poetas portugueses.

Porém, desde muito novo que António Sardinha também se interessa pela coisa pública, sendo nos seus tempos de estudante em Coimbra um adversário da monarquia constitucional, defendendo como regime a república. Todavia, pouco tempo depois, desgostoso com o rumo que seguia a república implantada em 5 de Outubro de 1910, renega o seu republicanismo, e no final do ano de 1912 torna pública a sua conversão à monarquia e também ao catolicismo.

Em 1911 licencia-se em Direito pela Universidade de Coimbra, e em 1914 funda com Hipólito Raposo e Alberto Monsaraz a revista «Nação Portuguesa», que dois anos mais tarde dava origem ao movimento político-social Integralismo Lusitano, e do qual foi um dos chefes mais activos e prestigiados.

Influenciado por Maurice Barrès e por outros nacionalistas franceses, o Integralismo Lusitano é a base do nacionalismo. Inseriu-se no movimento de contestação anti-oitocentista. Os seus doutrinadores citavam Paul Bourget e Charles Maurras, a escola contra-revolucionária francesa, e também as correntes do socialismo e sindicalismo anti-parlamentar representados por George Sorel, Édouard Berth e Georges Valois.

António Sardinha evolui da utopia republicana para o ideário católico e monárquico. Formado no ambiente da crise monárquica finissecular, encontra o antídoto contra o decadentismo do tempo na promessa republicana de regeneração, democracia e progresso. Contudo, após a implantação da república, mergulha num desencanto face ao rumo seguido pelo novo regime, que reproduzia, nas fraudes eleitorais, no parlamentarismo estéril, na guerra religiosa ou na impossibilidade de reformas de fundo, os vícios de que a monarquia finda padecera. Faz então uma autêntica conversão mental, redescobre o catolicismo e o ideal de organização política tradicional, municipalista e corporativa, com um rei.

Como monárquico, entende ser anti-maçon e anti-iberista. A influência da maçonaria nos destinos da Primeira República, e o facto de muitos proeminentes maçons e intelectuais republicanos serem iberistas, conduzem António Sardinha a uma violência verbal e escrita contra estres dois pilares do pensamento republicano dominante, se bem que o receio de uma intervenção espanhola em Portugal de cariz monárquico-restauracionista, leve os republicanos portugueses a afastarem-se progressivamente do iberismo e a acolherem-se na ‘pérfida Albion’ que outrora tanto atacaram.

O Sidonismo marcou um tempo de maior liberdade para os ideais monárquicos, permitindo a apresentação de uma lista monárquica ao Parlamento da República, lista essa onde está e pela qual António Sardinha foi eleito.

Algum tempo depois do assassinato do Presidente-Rei, os monárquicos lançam-se na aventura restauracionista quixotesca denominada Monarquia do Norte, condenada pelo próprio rei-deposto, e no seguimento desta, António Sardinha refugia-se em Espanha.

Regressa a Portugal vinte e sete meses depois e torna-se director do diário «A Monarquia», onde desenvolve intenso combate em defesa da filosofia e sociologia política tomista, rejeitando a tese da decadência de Oswald Spengler, em defesa do catolicismo como a base da sobrevivência da civilização do Ocidente. E assim doutrinalmente permanecerá até ao final da vida.

Rebelde com causa, deste modo se pode definir a curta vida de António Sardinha. Republicano na monarquia e monárquico na república, de indiferente a tradicionalista na religião, foi um homem que viveu a contra-corrente. Deixou obra como historiador, poeta e sobretudo doutrinador de uma Ideia que hoje é vista como utópica, a restauração monárquica.

António Sardinha deixou continuadores, os Neo-Integralistas.

Continua a ser alvo de estudos, como «António Sardinha (1887-1925) – Um Intelectual no Século» de Ana Isabel Sardinha Desvignes, editado pelo ICS em 2006. A Editora Contra-Corrente em 2020 edita «Antologia – O Pensamento de António Sardinha», da responsabilidade de Alberto Araújo Lima, em 2023 reedita uma obra fundamental do Autor «O Valor da Raça», e neste ano de 2025 a obra «O Território e a Raça». E a Editora E-Imprimatur edita a sua poesia completa «António Sardinha – Poesia», com organização e fixação do texto por José Manuel Quintas e Manuel Vieira da Cruz, acompanhado de um estudo académico de José Carlos Seabra Pereira, tendo saído dos prelos em Setembro de 2024.

Passou no dia 10 deste Janeiro de 2025 o centenário da sua morte. Nas páginas do «Alto Alentejo» fica esta Memória de uma figura ímpar da Política e da Cultura portuguesa do primeiro quartel do século XX, quiçá, um pouco esquecida, mas que continua a ser uma referência do Pensamento de Direita em Portugal.

Mário Casa Nova Martins

*

PS – A propósito do livro «Tronco Reverdecido» e do volume da E-Imprimatur, diga-se que em nenhum deles consta um poema editado no jornal «O Distrito de Portalegre», nem em nenhuma outra obra de António Sardinha, facto merecedor de ser novamente publicado.

 

CRÍTICA E ARTE

O SENHOR PRIOR

_______

«… O nosso bom Prior entregou

ontem a alma a Deus.»

D’uma carta

 

Morreste, bom velhinho e essa quimera,

que sempre me embalava docemente

e bem maior que tantas outras era,

vejo-a desfeita agora de repente!

 

Quando sorri em todo a primavera,

eu sinto a mesma dor que o outono sente,

que a árvore da desilusão se desespera

e esperança já não acho que a avivente.

 

Alastra-se o pomar de frutos de oiro,

e, enquanto os seca um vento mau de agoiro,

o sonho que incarnaste evoco ainda…

 

Se entrei por tua mão na Madre-Igreja,

quisera que ela um dia, benfazeja,

também me unisse à minha noiva linda.

 

Coimbra, abril, 1908.

Do livro, para breve: – Tronco reverdecido

António Sardinha

 

in, O Distrito de Portalegre

Ano 25.º, Domingo, 12 de Abril de 1908. N.º 1546, pg. 3

 

segunda-feira, janeiro 20, 2025

MAGA - Make America Great Again!

segunda-feira, janeiro 13, 2025

Desabafos 2024/2025 - V

Aniversário do Prof. António Martinó

«E aqueles que por obras valerosas / Se vão da lei da morte libertando», é das estrofes mais conhecidas d’Os Lusíadas. E elas podem aplicar-se a António Miguel Martinó de Azevedo Coutinho.

António Martinó celebrou os seus noventa anos no seio da Família. Mas quis mais tarde reunir à sua volta Familiares e Amigos.

Assim, no passado sábado dia 11, o salão da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva Reinaldense, em Atouguia da Baleia, foi o ponto de encontro de gentes de Peniche, onde actualmente reside, de Lisboa, também de Portalegre, para em comum se celebrar nove décadas de uma Vida dedicada à Família, ao Ensino e à Causa Pública.

Tivemos o privilégio de estar presentes e de nos unir em Amizade com o Aniversariante, neste momento importante para António Martinó.

Ao longo da vida tem primado pelo Serviço Público na Escola e na Cidadania.

Estivemos juntos nos momentos culturais onde tem obra de vulto, em campos opostos na política, mas sempre com enorme respeito e consideração.

António Martinó nunca foi consensual. Também nunca o quis ser. É uma virtude que cultiva e que o honra. Por isso tem a sua ‘marca’ na Cultura de Portalegre.

Ao longo destas décadas quis sempre construir uma identidade própria, mas sempre pondo em primeiro lugar a Cidade que o viu nascer. Longe, continua ‘perto’ de Portalegre. Não esquece as suas Raízes, lembra-as sempre nos seus Escritos e no seu dia-a-dia. É e será lembrado como um Portalegrense Ilustre.

Mário Casa Nova Martins

13 de Janeiro de 2025

Rádio Portalegre


quinta-feira, janeiro 02, 2025

Prémio «ÓDIO do ano 2024»

Não são necessárias explicações. Está à vista de todos. A intolerância personificada.

Destila ódio em todas as intervenções públicas que faz.

Apregoa Democracia mas é a mais Totalitária!

Mário Casa Nova Martins

quarta-feira, janeiro 01, 2025

Bom Ano de 2025!

Feliz 45²

2025 = 45² é um "ano-quadrado-perfeito."

É representado pelo quadrado da soma de todos os algarismos do sistema de numeração decimal.

(0 + 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9)² = 2025.

Representa também a soma dos cubos de todos os algarismos do sistema de numeração decimal.

(0³ + 1³ + 2³ + 3³ + 4³ + 5³ + 6³ + 7³ + 8³ + 9³) = 2025.

O último "ano-quadrado-perfeito" ocorreu em 1936 e depois de 2025 só em 2116.

Feliz 45² para todos nós!!!

Um 2025 Abençoado para Todos!