\ A VOZ PORTALEGRENSE: março 2018

terça-feira, março 27, 2018

Desabafos 2017/2018 - XIII


Os Sinos de São Lourenço estão há anos sem tocar. Os Sinos da igreja de São Lourenço estão a cair. Mas quem, em Portalegre, se importa, a começar pelo seu proprietário, a diocese de Portalegre - Castelo Branco?
Muito recentemente foi pública a notícia de que os sinos do Convento de Mafra estavam a cair. De imediato as autoridades competentes tomaram as devidas providências, e as obras de recuperação e restauro vão ser feitas.
Mas na cidade de Portalegre ninguém quer saber ou se importa com os Sinos de São Lourenço, que toquem ou não, que caiam ou não!
Tal como ninguém se importa com o estado das emblemáticas chaminés da Fábrica Robinson, que podem ruir. Mas há quem se importe com uma tal Fundação Robinson, que nada trouxe à cidade e concelho, excepto para o grupelho de políticos e ‘adesivos’ que dela usufrui mordomias em proveito próprio.
Os Sinos de São Lourenço foram imortalizados na Poesia de Carlos Garcia de Castro.
Mas, hoje, em Portalegre, quem conhece a Obra de Garcia de Castro. Mas hoje em Portalegre quem se preocupa com o seu Património, a começar pelo estado dos seus Conventos?
Que chatice lembrar que as chaminés da Robinson ameaçam ruir. Que chatice afirmar que os Conventos de Portalegre ou estão descaracterizados ou, mais grave, estão ao abandono e em acentuada ruina. Que chatice os Sinos de São Lourenço não caírem de vez!
Tudo isto é hoje Portalegre! Aquela que foi a Cidade Branca, industrial, comercial, de serviços, e Culta.
Rádio Portalegre, 26 de Março de 2018

terça-feira, março 13, 2018

Desabafos 2017/2018 - XII

A água, esse bem precioso, tão precioso é que sem ela não havia vida na Terra.
Mas o romantismo sobre a importância da água confronta-se com o seu desperdício em países onde ela é farta, como é o caso de Portugal.
Em Portugal, mesmo nos anos mais adversos não devia haver falta de água, seja para consumo da população, fosse para a rega na agricultura.
Porém, mal há um período de menos pluviosidade, logo se sente a falta de água, quer para a agricultura, quer em determinados aglomerados populacionais.
E tudo isto acontece por culpa de quem tem o ordenamento do território.
No tempo presente, são fundamentalmente as barragens que, como reservatórios, permitem o armazenamento da água que depois chega às populações e também permite a agricultura.
Mas, que também se diga, que sempre que é público um projecto de construção de nova barragem, logo minorias da Esquerda radical se opõem à sua construção. Aliás, se essa gentalha tivesse conseguido a não construção da Barragem do Alqueva, cuja importância é vital para Portugal, como estaria hoje o Alentejo?
Por tudo isto, para evitar problemas coma água, entre outras, é imperioso a construção da Barragem do Pisão, no norte do Alto Alentejo.
Há décadas que as estruturas do CDS dos concelhos na qual a Barragem do Pisão estará e servirá, se têm batido pela sua construção.
E hoje mais do que nunca, o CDS defende a construção da Barragem do Pisão.
Rádio Portalegre, 12 de Março de 2018