ALEMANHA ENTRE RUÍNAS
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ALEMANHA ENTRE RUÍNAS
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Esta Europa, melhor, esta União
Europeia que continua obcecada pelo anti-Trump, cega de ódio por tudo o que é
diferente dos cânones do intolerante politicamente correcto, está num tempo de
grandes mudanças, face às quais não consegue pensar em termos de futuro. A UE
ainda se julga o ‘centro do mundo’, sinal não de autismo, mas sim de
decadência.
O Brexit tem mais consequências
negativas para a UE do que ela próprio pensa, ou não quer pensar. Ingleses e
norte-americanos vão fortalecer laços políticos e económicos, com mútuas
vantagens.
A guerra económica entre os EUA e
a China vai ser dura, e a estratégia americana, no terreno, passa pela
aproximação à Rússia, a potência continental, desprezada pela UE e que cada dia
que passa se fortalece geopolítica e economicamente.
Assim, resta à UE a ligação,
submissão à China. Refira-se que Portugal é uma das principais portas de
entrada de interesses chineses na UE.
Este cenário nunca é referido
pela mentirosa imprensa de referência.
Neste contexto, no ‘virar de
página’, mais importantes que as eleições em França, Itália ou Holanda, onde
tudo ficará na mesma em termos gerais, mas onde à Direita haverá forte reforço
em número de votos e principalmente de influência política e social, são as
eleições de 24 de Setembro na Alemanha.
A Esquerda alemã rejubila porque
começam a aparecer sondagens com o SPD à frente, e junto com outros partidos da
mesma área política, há a hipótese de uma coligação das Esquerdas com maioria
absoluta.
A Alemanha e os alemães parecem
cansados das políticas e principalmente de Ângela Merkel. A usura do poder
tornou-a insensível, desfasada em relação aos problemas da sociedade alemã.
Merkel parece viver num mundo utópico, que para o Povo Alemão é uma distopia.
A CDU de Merkel e a CSU da
Baviera, continuam unidos, mas agora há uma terceira força à Direita, que
compete no mesmo eleitorado, e que também capta votos à Esquerda.
Em termos de sondagens, nunca a
AfD terá a percentagem que no próximo acto eleitoral irá obter. O receio de
publicamente se ser conotado com a AfD, faz com que as sondagens lhe atribuam
sempre um valor percentual menor, face ao real que obterá nas urnas.
A UE vai, a partir do próximo Outono, ser muito diferente do que hoje é. Começará o Outono da UE.
A UE vai, a partir do próximo Outono, ser muito diferente do que hoje é. Começará o Outono da UE.
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