Desabafos 2016/2017 - XI
No outono deste ano de 2017 acontecerão eleições
autárquicas. Por todo o país partidos e independentes estão no terreno a
preparar candidaturas.
No concelho de Portalegre as certezas são a recandidatura da
actual presidente, e os trabalhos na elaboração das candidaturas dos principais
partidos.
Sinteticamente, pode neste momento dizer-se que o BE procura
candidato, por certo tendo muito aprendido com o fracasso da candidatura
apresentada há quatro anos. Pior escolha é impossível fazer.
O PCP, cada vez mais idoso em todos os sentidos, sem
alternativas, escolherá um funcionário ou repetirá a candidatura. Aliás, no PCP
tudo se repete na sua luta contra o tempo e os tempos.
O PSD, ainda sem candidato formalmente apresentado, é um
deserto de gentes e ideias. Culpado por dez anos de gestão ruinosa autárquica,
geradora da grande dívida que comprometeu o futuro do concelho de Portalegre
por décadas, sabe que não vai ganhar as próximas nem próximas eleições
autárquicas no concelho de Portalegre.
No terreno está o candidato do PS, que aposta forte num
‘profissional da política’. A candidatura do PS, junto com a recandidatura da
actual presidente da autarquia, são as únicas que têm hipóteses de ganhar a
corrida autárquica.
E resta o CDS. Diga-se que desde sempre que do PSD para o
CDS no concelho de Portalegre nunca soprou nem ‘bom vento’ e muito menos ‘bom
casamento’. O PSD sempre quis absorver o eleitorado do CDS, num projecto em que
também têm colaborado muito militantes do próprio CDS, os quais, depois de
realizado o ‘frete’ têm o descaramento de regressar ao mesmo CDS que traíram.
Curiosamente, nestes últimos tempos também militantes do PSD
que estiveram na equipa da actual presidente, regressaram ao mesmo PSD, como se
nada se tivesse passado.
Em Portalegre, cidade e concelho, é assim que se faz a política.
Em Portalegre, cidade e concelho, é assim que se faz a política.
Mário Casa Nova Martins
Rádio Portalegre, 31 de Janeiro de 2017
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