Presidenciais Francesas - Socialistas
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A França entre Robespierre e
Joana d’Arc
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«_ Um outro modelo de
desenvolvimento que seja sustentável do ponto de vista ecológico.
_ Um rendimento básico
incondicional que seja dado a todos os cidadãos, independentemente dos seus
rendimentos e situação no emprego.
_ Taxação, por parte do Estado,
das máquinas que promovem a automação e retiram postos de trabalho.
_ A laicidade do Estado não pode
ser confundida com o combate à religião muçulmana. Os muçulmanos, com a sua
cultura, também são partes integrantes da República.»
Benoît Hamon
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A Esquerda radical do PS francês
ganhou as eleições internas para a escolha do seu candidato presidencial.
Um resultado expectável dado o
extremar da Esquerda europeia e a asfixia que exerce sobre todos os Partidos
Socialistas, como se comprova em Portugal com a dita ‘geringonça’, uma palavra
de cariz negativo que os bem-pensantes portugueses ‘modificaram’, ‘adoptaram’
com a benevolência que se lhes reconhece como positiva.
Houve um tempo em Portugal que
esses radicais de Esquerda abriram uma dissidência no PS, tendo sido criada a
efémera Frente Socialista Popular, FSP. Mas outra facção desse radicalismo que
estava fora, o MES, tomou de assalto o PS e hoje continua a ter forte
influência, a ponto da segunda figura do Estado a ela pertencer.
Desde os anos vinte e trinta de
mil e novecentos, que a Esquerda europeia se não posicionava tão radical, tão
extremista, prenúncio do fim da hegemonia política, social e principalmente
cultural que detinha desde o fim da Guerra Civil Europeia de 1914-1945.
Em linhas muito gerais, estão
acima enunciadas as quatro principais ideias, linhas de combate de Benoît
Hamon, e do PS francês, para a campanha eleitoral presidencial francesa deste
ano de 2017.
Utopia? De forma alguma no seu
enunciado, mas irrealistas na prática, dados os interesses instalados na
própria sociedade francesa. Que por sua vez é o espelho do que é esta Europa
padronizada pela EU.
A França é hoje dentro da EU testa-de-ferro dos interesses alemães, e pouco conta na geopolítica mundial.
A França é hoje dentro da EU testa-de-ferro dos interesses alemães, e pouco conta na geopolítica mundial.
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