BREXIT A Verdade
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498 – 114
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Desde que o voto popular dos britânicos decidiu a sua saída da
EU, que a mentirosa imprensa de referência ‘bombardeava’ os seus leitores e
ouvintes que afinal não seria bem assim, e que se preparava novo refendo em que
o «SIM» à EU venceria largamente.
Desde o politicamente correcto jornal digital “Observador”,
até ao diário de Esquerda “Público”, passando pelo semanário “Expresso”, e
canais televisivos noticiosos, em uníssono era dito, melhor, afirmado, que o
«Brexit» jamais passaria em votação no Parlamento britânico.
Agora os Parlamentares britânicos deram a adequada ‘resposta’
àquela falsa e mentirosa imprensa de referência. Uns mais do que expressivos 498
votos a favor da saída da EU, contra os magros 114 votos a favor da permanência
na EU, permitem ao legítimo Governo britânico invocar o Artigo 50 do Tratado de
Lisboa.
Vivem-se tempos terríveis quanto ao exercício da Verdade por
parte dos meios de comunicação, que em vez de informarem, deformam, condicionam,
tratam a notícia segundo os seus particulares interesses, sejam eles políticos,
económicos ou sociais.
Numa sociedade na qual a iliteracia domina, onde se faz a
leitura ‘em diagonal’ ou se ouve parcialmente, o perigo da assimilação da
desinformação é mais do que real. Assim se percebe o mau que é uma sociedade
mal informada, que fica vulnerável face à realidade, e consequentemente à
Verdade.
Por fim, diga-se que a saída, real, verdadeira, do Reino
Unido da EU, é uma brecha que se abre e que vai conduzir a reajustamentos dentro
da própria EU, e principalmente os países do Euro terão dias agitados. Portugal
ficará ainda mais ultraperiférico, já que a ‘forte’ e ‘dominante’ Alemanha
privilegiará os países do centro da Europa e detrimento da periferia.
E a Portugal, neste futuro cenário, de nada lhe poderá valer a “Velha Aliada”, e muito menos o outro Aliado, os EUA. Portugal está ‘preso’ à Alemanha, algo que foi sempre evitado, quer na Monarquia, quer na Primeira e Segunda República.
E a Portugal, neste futuro cenário, de nada lhe poderá valer a “Velha Aliada”, e muito menos o outro Aliado, os EUA. Portugal está ‘preso’ à Alemanha, algo que foi sempre evitado, quer na Monarquia, quer na Primeira e Segunda República.
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