Desabafos 2016/2017 - XIII
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Muito
falada por políticos e subsidiários, mas de um total desconhecimento por parte
dos Portalegrenses, assim é a denominada Fundação Robinson.
A
Fundação Robinson foi instituída em 2003 e teve os seus Estatutos publicados em
2005. De então para cá, quiçá, a sua função é a de grande contribuidora líquida
para o forte endividamento da autarquia de Portalegre.
Todavia,
não deixa de ser um lugar apetecível para partidos políticos e associações de
interesse próprio, para elas próprias, dadas as mordomias que lhes confere,
isto é, aos elementos dos órgãos estatutários da Fundação.
Facto
da maior importância para se perceber o interesse para certos grupos, de
interesses, de Portalegre, diga-se, então, que a Fundação Robinson é a entidade
de Portalegre que desde que existe, mais fundos comunitários recebeu.
E
perguntar-se-á onde estão empregues esses fundos, sabendo-se o estado de
abandono, de degradação, de derrocada em que se encontra o edifício.
O
denominado fim específico da Fundação Robinson seria, antes do mais, a
preservação do espólio arqueológico-industrial.
Apenas
se refere que as emblemáticas chaminés estão em risco de derrocada, por falta
de manutenção. Que parte da maquinaria já não se encontra nas instalações. E
mais exemplos se podem dar, acerca da delapidação do património da Fábrica
Robinson.
Ao
longo dos anos a Fundação Robinson nunca serviu Portalegre e os Portalegrenses.
Apenas serviu e dela se serviu gente sem valor, em proveito próprio.
Tudo
é do conhecimento público, mas há muito que a Ética deixou de ser um Valor na
Sociedade de Portalegre.
Recentemente foi nomeado um novo, melhor, mais um Conselho de Administração. Pela sua constituição, mais parece uma comissão liquidatária da Fundação Robinson.
Recentemente foi nomeado um novo, melhor, mais um Conselho de Administração. Pela sua constituição, mais parece uma comissão liquidatária da Fundação Robinson.
Rádio Portalegre, 27 de Fevereiro de 2017
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