SUÉCIA PARAÍSO PARA VIOLADORES
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SUÉCIA PARAÍSO PARA VIOLADORES
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Nos anos 60, 70 e mesmo 80 do
passado século XX, a Suécia era para os portugueses que se interessavam por
política, que não a portuguesa, o paraíso na terra. Havia um outro paraíso, mas
apenas para uma minoria de portugueses, a então URSS.
A Suécia fascinava as mentes mais
doutas e progressistas das gentes cultas, eruditas e viajadas portuguesas. Em paralelo,
a Universidade ministrava o Marxismo através de sebentas, sebentas, de Marta
Harnecker, entre outros, aprendia com Gramsci, e lia Marx, Engels, Lenine e Trotsky
no original.
Olof Palme, elevado ao Olimpo, era
considerado um deus. A social-democracia sueca era o sol na terra. A URSS
também era muito solarenga.
O Portugal de então era pobre, atrasado,
com forte ruralidade, católico, reaccionário, tudo por culpa do obscurantista
Oliveira Salazar. E aqueles portugueses iluminados viam a social-democracia
sueca como o modelo a seguir.
O tempo passou, e até a
social-democracia sueca deixou de ser ou de estar na moda, porque ela própria
não passava de um mito, de uma moda passageira.
Hoje a Suécia já não fala de
social-democracia, esqueceu Olof Palme, que é só lembrado no aniversário da morte,
assassinato. Tal como acontece em Portugal com o seu émulo, Francisco Lumbrales
Sá Carneiro, também apenas lembrado no aniversário da morte, assassinato.
Hoje a Suécia apresenta-se como a
campeã europeia das violações, ela que naqueles tempos era lembrada, e
invejada, pela liberdade sexual dos suecos.
No mundo, apenas o Lesoto
ultrapassa a moderna Suécia no número de violações.
Todavia, na Suécia, a culpa das
violações não é dos violadores. A culpa é dos violados que se comportam de modo
a suscitar, a provocar a violação. No fundo, os violados forçaram a violação
devido aos seus comportamentos.
Contudo, há um pormenor a referir. O parágrafo anterior é verdadeiro se a violação for feita por um sueco-somali, sueco-sírio, sueco- qualquer coisa desde que não seja verdadeiramente sueco. Se a violação for feita por um sueco, é mesmo violação, e o sueco é um predador sexual, logo um criminoso sexual, um perigoso fascista.
Contudo, há um pormenor a referir. O parágrafo anterior é verdadeiro se a violação for feita por um sueco-somali, sueco-sírio, sueco- qualquer coisa desde que não seja verdadeiramente sueco. Se a violação for feita por um sueco, é mesmo violação, e o sueco é um predador sexual, logo um criminoso sexual, um perigoso fascista.
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