Portalegre - Autárquicas 2017 - III
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Autárquicas 2017 – Portalegre – III
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Crimes Comunistas em Portalegre
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Quem se lembra em Portalegre, cidade e concelho, dos tempos
de chumbo que começaram no dia 1 de Maio de 1974 e foram até ao dia 25 de
Novembro de 1975?
Estas duas datas balizam o tempo em que o PCP foi ‘rei e
senhor’ no distrito de Portalegre.
Quem se recorda das ocupações selvagens de casas e terras, de
roubos de bens de particulares, das ameaças e agressões, das bombas, que nesse
período de mais de um ano aconteceram por todo o distrito de Portalegre, ao
qual pertence o concelho de Portalegre?
Quando o PCP queria ‘mostrar a sua força’ trazia para a
capital do distrito, Portalegre, centenas de indivíduos pertencentes a lugares
onde dominava pelo medo, como, entre outros, Avis, Benavila, Couço. E em
Portalegre tinha os seus ‘homens de assalto’, que àqueles se juntavam.
Chegados ao Rossio, era quase sempre ao então Governo Civil
que se dirigiam. No caminho, pelas principais e mais movimentadas ruas da
cidade, gritavam os slogans do Comunismo, ameaçando e aterrorizando as pessoas
que com eles se cruzavam.
Do regresso do Governo Civil entravam em lugares públicos, cafés
e outros estabelecimentos, e começavam a agredir «fascistas», «capitalistas»,
«latifundiários», como chamavam às Pessoas de Bem que com eles não celebravam
aquela ideologia totalitária que é o Comunismo. Quantas vezes o Rossio de
Portalegre se tornou num campo de batalha, com o exercício da mais brutal
violência por parte dos comunistas, os que vinham de outras terras, junto com
os de Portalegre, contra a indefesa Gente de Portalegre. Indefesa porque as
autoridades militares e policiais só chegavam quando tudo já tinha terminado, e
os arruaceiros comunistas regressado ‘triunfantes’, a suas casas.
O concelho de Portalegre tinha uma agricultura modernizada e
de forte rentabilidade. Tudo foi destruído pelos comunistas com a denominada
Reforma Agrária, fruto das tais ocupações selvagens de terras, tendo sido pilhadas
colheitas, morto gado e vandalizadas as máquinas agrícolas, com total
impunidade. No fim desta calamidade, restava a terra inculta e árida.
Portalegre era uma cidade com forte indústria,
principalmente nas áreas dos lanifícios e da cortiça. O ódio dos comunistas aos
Empregadores, os «patrões», levou a que as principais Famílias de Empregadores do
concelho fossem caluniadas, sequestradas e agredidas, levando aquelas
indústrias ao fecho. O que restou foi definhando, até que ingloriamente
fecharam de vez as suas centenárias portas.
Passadas décadas, permanece como que uma cortina de silêncio,
quiçá, ainda por medo, que impede que se fale daqueles tremendos tempos. Muitos
dos protagonistas comunistas já faleceram. Os que restam há muito que deixaram
a militância activa para os seus descendentes, os quais, embora tendo-se
adaptado aos tempos, nunca deixam, quando lhes é favorável ou possível, de
exteriorizar os seus ódios à Democracia e de veneraram os seus “heróis” como
Lenine, Estaline e Cunhal.
O PCP tem uma certa força eleitoral no concelho de
Portalegre. Contudo, muita dessa força advém da forte abstenção que o concelho
apresenta em sucessivos actos eleitorais. Sendo o PCP, mais do que um partido
político, uma religião, uma seita, a verdade é que os seus féis, militante e
simpatizantes, continuadamente doutrinados e catequizados, vão sempre votar, e
dada a alta abstenção, consegue com poucos votos eleger gente sua para os
diferentes órgãos autárquicos.
E, tal voltará acontecer nas próximas eleições autárquicas,
neste outono de 2017.
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