Portalegre - Autárquicas 2017 - I
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Autárquicas 2017 – Portalegre – I
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Adelaide traída pelos seus
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O inesperado da vitória só foi suplantado pela maioria absoluta
alcançada.
Mas em breve o ‘albergue espanhol’ que eram as listas,
principalmente a da Assembleia Municipal, começou a confundir o interesse
concelhio com os interesses pessoais, e entre insultos e dissidências, principiou
a desmoronar-se.
O que se previa um quadriénio de trabalho e paz política,
transformou-se em prazo breve numa guerra em que o pessoal era lei, em
detrimento da governação, que os munícipes esperavam e desejavam
Que se diga que houve elevação na dissidência em uns, e boçalidade
noutros. E quem perdeu em toda esta situação foi o Concelho de Portalegre.
Uma autarquia com uma dívida colossal para a sua dimensão,
fez com que o dia-a-dia fosse um sufoco económico, onde a principal prioridade
era a diminuição dessa dívida, sempre sob o espectro de se chegar ao extremo da
incapacidade de cumprimento quer salariais, quer a fornecedores.
Mesmo assim, a par da diminuição da famigerada dívida, foi
possível o cumprimento do programa eleitoral nas áreas mais necessitadas. Contudo,
é compreensível que muitíssimo ficasse por fazer.
Com o aproximar do novo acto eleitoral, a recandidatura é um
facto, se bem que agora os dados, as circunstâncias são outras, muito
diferentes do que eram há quatro anos.
Há abandono de gente que era mais-valia, tal como há “ratos a
abandonar o barco”, se bem que estes são conhecidos habituais em circunstâncias
idênticas.
É preciso encontrar novos e sólidos apoios, reconstruir as
listas aos órgãos autárquicos com gente que queira servir e não servir-se, e que
seja credível e séria. Há que começar de novo, com novo programa eleitoral,
novos objectivos consubstanciados numa equipa que seja fiel ao mandado para o
qual é eleita.
Há tanto a fazer por Portalegre e em Portalegre!
Há tanto a fazer por Portalegre e em Portalegre!
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