Clint e a Redenção
Ainda se fazem filmes assim. Tão simples, tão profundo, tão
grande!
A história conta-se em meia dúzia de palavras, mas os gestos
são tão fortes que não se fica indiferente. O retracto de um tempo que é passado,
mas não é nostálgico porque estava cheio de Princípios e Valores que hoje se
perderam. Passado que não pode passar.
A América que foi grande, o México sempre na rota da América
profunda. Aquela que perdeu uma guerra mas que nunca se vergou aos vencedores.
A memória dos Pioneiros, a pradaria, o deserto, os
cavalos. E um animal pequeno, que é enorme na luta, um vencedor!
A Fronteira separa dois mundos, um que foi e o que é. O Deus
Regiano, aquele que ‘fere e consola com o próprio mal que faz’. O Bem e o Mal. A
Providência. E o tempo que tudo traz e tudo cura. A Redenção.
Houve um tempo em que os Homens e as Mulheres construíam a
Família, que tinha Fé, que se redimia pelo Trabalho, pela doação ao Outro. Dar sem
esperar o retorno. Mas o final é o retorno a casa, ao lar, à Família. Sublime.
O Rapaz e o Velho. Eu também já sou Velho.
Que banda sonora! Que canções! Que Viva o México. Que viva a
América!
Honra a Clint Eastwood.
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