Autárquicas 2021 em Portalegre
No concelho de Portalegre, as candidaturas autárquicas,
seguem o seu linear caminho.
Bem, nem todas.
O PS tem na Rua 1.º de Maio a sua sede de candidatura, privilegiando
as cores, amarelo e preto, do concelho, apresentando o leitmovif, slogans, da
campanha, e ultima as listas.
O CLIP tem o ‘trabalho de casa’ feito, está no terreno desde
o princípio do ano, ao ‘aparecer’ nos funerais, nos lares, nas associações e
‘em tudo o que mexe’.
O PCP surpreendeu ao ‘trocar o certo pelo incerto’, e está a
consolidar a sua base eleitoral, uma vez que com a ‘escolha’ feita perde o ‘voto
útil’.
O ‘novato’ Chega está em convulsão ao afastar o candidato à
junta de freguesia Sé e São Lourenço (sinais, ‘dores de crescimento’, ou o
‘albergue espanhol’ está a abrir fissuras), mas tem certo uma fatia do
eleitorado do CDS, dado ser quem é o candidato à autarquia.
Embora queiram que nada transpire, a verdade é que o PSD tem
tido dificuldade no preenchimento das listas. Uns, pura e simplesmente,
recusaram entrar nesta ‘aventura perdedora’, outros, dado que a candidata tem a
liberdade de escolher quem quer, foram ‘eliminados’, e os que irão aparecer não
são mais-valia, são segundas e terceiras escolhas.
É por estes factos internos do PSD que o CDS deve repensar a
coligação que, segundo se diz, uma vez que nada é público, terá ‘cozinhado’.
Que o CDS do concelho de Portalegre faça um Plenário de
Militantes, que convide simpatizantes, e promova um debate que ponha em cima da
mesa a hipótese de uma coligação (que se sabe ser perdedora) com o PSD, ou a
hipótese de avançar sozinho.
Defendemos que o CDS deve concorrer com listas próprias!
O CDS nada tem a ganhar em fazer uma coligação eleitoral no
concelho de Portalegre com ‘este’ PSD. Perde identidade, divide-se, dilui-se.
O passado de coligações do CDS com o PSD no concelho de
Portalegre mostra que o PSD só quer coligação quando está fraco, quando sabe
que não vai ganhar a autarquia.
Foi isto mesmo que a sua actual candidata fez no passado em
Arronches.
Na candidatura em que sabia que não ganharia (2005), fez uma coligação com o CDS e o PPM. Passados quatro anos, quando todos os dados indicavam que ia ganhar, tal como aconteceu (2009), recusou a reedição da coligação com o CDS.
E factos, são factos!
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