CDS e a "tendência de Arroios"
No passado sábado 12 de Dezembro de 2020, foi colocado mais
um prego, dos últimos, no caixão do CDS.
Um partido que já foi referência da Direita, possível, desta
Terceira República, e que há tempos a esta parte foi tomado pela ‘tendência de
Arroios’.
Hoje o CDS não é capaz de ‘produzir’ um candidato à
presidência da República, num tempo em que até os mais pequenos partidos com
representação parlamentar conseguem!
Com uma liderança sem qualidade, um líder medíocre que não
conhece a História do Partido, não consegue intervir na cena política, ficando
no caso das eleições presidenciais do próximo 24 de Janeiro de 2021 refém da
pior estratégia política para o CDS!
O CDS vai apoiar a recandidatura do pior presidente da
República deste Regime, um demagogo, um populista, um ‘clown’ no pior sentido
da palavra.
Há cinco anos criaram-se expectativas face ao candidato que
veio a ganhar as presidenciais. Contudo, ao longo do mandato, revelou-se um
oportunista político, sem palavra, sem coerência, sem princípios, ‘vogando ao
sabor da maré’, traindo o eleitorado que o apoiou! É um farsante!
O apoio que o CDS dá ao re-candidato, faz afastar muitos dos
ainda restantes militantes e simpatizantes. As sondagens podem enganar, estar
erradas, mas a persistência de valores residuais para o CDS são uma constante!
Convocar um novo Congresso para se encontrar uma nova
liderança, seria um bem para o Partido.
Porém, há muito que a famigerada ‘tendência de Arroios’, ou
o que se lhe quiser chamar, tomou conta do Partido.
As próximas eleições autárquicas vão ser o ‘dobre de
finados’ do CDS.
Ao longo do nefasto consulado de Assunção Cristas, já a ‘tendência de
Arroios’ pontificava, protagonizava, com os resultados que se conhecem.
Adolfo Mesquita Nunes, que hoje tanto critica o actual CDS, era o ideólogo,
o estratega de Assunção Cristas. E a passadeira que ‘construiu’ para Cristas foi de
‘apagada e vil tristeza’!
‘Pobre’ CDS, que tais ‘ervas’ tem!
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