Desabafos 2020/2021 - VI
Não parece mas é! Haverá eleições para a presidência da República nos inícios de 2021. A data não é conhecida. Quem a tem que marcar ainda não o fez, quiçá, preocupado com assuntos que considera mais pertinentes, pelo que ainda não terá tido tempo para marcar uma data tão importante no calendário político português.
Até ao presente os principais partidos com assento parlamentar, à excepção de um, têm candidatos presidenciais da sua área.
BE, PCP, PS, PSD, IL e Chega têm presidenciáveis da sua área
ideológica. Apenas o crepuscular CDS não tem.
O CDS vive o seu fim político. É o único partido que não
conseguiu ter uma candidatura presidencial da sua área ideológica, tendo que se
ir ‘refugiar’ no apoio à candidatura do actual presidente da República, um
populista que de tanto querer agradar tem desagradado cada vez mais estratos da
população portuguesa.
O CDS não tem liderança forte. O CDS não tem nada para
oferecer em termos políticos aos portugueses. Hoje o CDS navega em áreas de
várias cores, não tem rumo certo.
Na próxima campanha eleitoral para a presidência da República o CDS é o único partido sem voz!
Há muito que o CDS é um partido ‘amordaçado’ por correntes internas que nada têm a ver com a sua matriz fundadora. Aliás, hoje o CDS não tem matriz ideológica.
Com reduzida representação parlamentar, mais reduzida será
no futuro, se a tempo não mudar de liderança, e consequentemente de estratégia.
O CDS continua a ter espaço de afirmação política. Mas o
tempo não espera pelo CDS, o CDS é que tem que ir à frente do tempo!
23 de Novembro de 2020
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