Desabafos 2018/2019 - XIX
Foi notícia na passada terça-feira 16 de Abril a demissão do
presidente do Conselho de Administração da Fundação Robinson, a pedido do
próprio, e que foi acompanhado nesse acto de demissão por um dos vogais desse
mesmo órgão.
A Fundação Robinson é desde sempre um nado-morto. As dezenas
de indivíduos que ao longo dos anos da sua existência ocuparam cargos na
Fundação Robinson, uns foram demitidos, e outros demitiram-se.
Nunca foi dito a verdade sobre a Fundação Robinson. O que é,
sabe-se. Também se sabe os seus objectivos e fins. Tudo está escrito nos
documentos da sua fundação.
Agora o que não se sabe, além da dívida em que mergulhou, é
nada!
Qual o porquê de tanta demissão? O que a Fundação Robinson
representa para a cidade e concelho de Portalegre? Faz, hoje, sentido a
existência da Fundação Robinson?
É público que os cargos na Fundação Robinson são, entre
comas, apetecíveis. As guerras, políticas e pessoais, que existem na autarquia
desde sempre foram transpostas para dentro da Fundação Robinson. A extrema-esquerda
do concelho de Portalegre há muito anseia dominar a Fundação Robinson.
A degradada frontaria da que outrora foi a Fábrica da Rolha,
é o espelho da cidade de Portalegre, degradada e em parte em ruinas. Dessas
ruinas emerge a decadência das elites de Portalegre, que mais não são do que
vultos fantasmagóricos voando em direcção ao Largo da Boavista.
E os portalegrenses assistem a tudo isto, como sempre em
tudo.
Rádio Portalegre, 22 de Abril de 2019
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