Desabafos 2018/2029 - X
Em Portugal hoje em dia faz-se a chamada «política de terra
queimada». Aprovado que foi o Orçamento de Estado para 2019, os partidos da
esquerda radical, PCP e BE, começaram uma brutal onda de greves, convocadas
pela central sindical que controlam, a CGTP.
Verdadeiras lutas de trabalhadores na defesa dos seus
direitos ou na conquista de mais regalias económicas e sociais, são
marginalizadas em nome de uma grande estratégia eleitoralista, tendo em vista
as eleições legislativas do outono de 2019.
Para a extrema-esquerda, BE e PCP, não interessa a economia
nacional, o que lhe interessa é a, leninista para o PCP e trotskista para o BE,
conquista do poder. Desta forma galopam na destruição do tecido produtivo
português com continuadas greves que não servem e muito menos defendem os
trabalhadores, greves que apenas visam destruir a economia e a curto prazo
levar empresas à falência e a despedimentos.
Quanto pior estiver a situação económica do país, melhor
para estes radicais, para quem o sentido de Estado nada, de nada significa.
Nos últimos três anos o próprio Estado, através dos órgãos
de soberania, Presidência da República, Assembleia da República e Governo, fez
sua a agenda radical do PCP e do BE.
As causas mais fracturantes da sociedade, foram bandeira da
extrema-esquerda, e tiveram o apoio do presidente da República, do
primeiro-ministro e seu governo, e da maioria da Assembleia da República.
Ao mesmo tempo foi esquecido o brutal aumento dos impostos
indirectos, dos bens de primeira necessidade, criadas novas taxas e aumentadas
as outras. Em suma, os Portugueses sentiram a diminuição do seu poder de
compra.
Contudo, a larguíssima maioria dos portugueses não está
minimamente preocupada com o ‘dia seguinte’, com o futuro. Os hábitos de
poupança deram lugar aos hábitos de consumo. E que interessa que o
endividamento das famílias cresça, se também o Estado continua a aumentar a sua
dívida pública!
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