Rentes de Carvalho e as eleições holandesas
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A Esquerda, dita, intelectual indígena
fascina-se com o que é estrangeiro. Moderna, modernaça porque é pires, a
Esquerda, dita, intelectual ‘descobriu’ um escritor que há época apresentava
como principal credencial o ser ‘refugiado do fascismo’ português em terras
holandesas.
Logo, como antifascista, era um
grande escritor, daqueles que durante ‘a longa noite do fascismo’ em Portugal,
guardara em baús escondidos em sótãos esconsos obras-primas que a ‘censura
fascista’ proibiria e destruiria!
Os seus romances vendiam,
vendiam! Edições esgotavam-se, e novas surgiam, até que!
Com a publicação de «Portugal, a
Flor e a Foice», as coisas começaram a dar para o torto… Antes incensado,
começava agora a ser esquecido. É que o livro, se criticava o Estado Novo, não
era menos severo, quiçá, até mais o era com a Revolução dos Cravos e suas
consequências.
Sacrilégio!!!, espuma, grita,
escreve, a tal Esquerda, dita, intelectual, que de imediato coloca no terreno
as suas tropas de choque no ataque, no insulto, na calúnia sobre o antes
bem-amado.
A situação piora quando o antes
tão antifascista edita «A Ira de Deus sobre a Europa». Livro ‘maldito’ porque
desmascara esta UE anti-Europa, tem uma edição difícil, e em Portugal passa
despercebido, ignorado.
A Esquerda, dita, intelectual,
tal como toda a Esquerda radical, não esquece e muito menos perdoa. Hoje esse
indivíduo ‘não existe’, é, a pena maior, ostracizado!
Mas a situação agravou-se de uma
forma sem retorno. O que era escritor vota nas eleições holandesas num partido
de Extrema-Direita. O crime supremo!
José Rentes de Carvalho escreveu
no seu blogue que iria votar no PVV, Partido da Liberdade liderado por Geert Wilders.
E de imediato o politicamente
correcto, também antifascista jornal digital «Observador» foi entrevistar Rentes
de Carvalho, o maior criminoso da diáspora portuguesa, vivo.
Na terra do Tribunal Penal
Internacional, na terra de todas as aberrações sexuais, e outras, votar em
Geert Wilders devia ser considerado Crime contra a Humanidade! (???)
E as questões colocadas pelo novel
escriba do «Observador» caminham no sentido justicialista. Mas Rentes de
Carvalho, ignora o dito, e responde com serenidade, convicção e com fundamento.
Que irritante!
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