(MAIS) MARCELLICES
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(MAIS) MARCELLICES
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Portugal tem muitos presidentes
da República, de Teófilo Braga a Rebelo de Sousa. Mas se se considerar o Liberalismo,
que no fundo era uma República coroada, então a longa lista começa em D. Maria
II, passado por D. Manuel II, Teófilo Braga, também Sidónio Pais, o Presidente-Rei,
etc., até se chegar ao populista Marcelo Rebelo de Sousa.
Uma das formas encontradas pela
Oposição se referir aos presidentes da República do Estado Novo é que eram,
como diziam, «corta-fitas», uma vez que na Segunda República o crescimento do
País levava a inaugurações de estradas, pontes, edifícios públicos para
serviços, sejam Tribunais, Hospitais, Escolas e outros, recuperação de
Monumentos, enfim, o Progresso, o Desenvolvimento assim o justificava.
Hoje, nesta Terceira República,
já não há inaugurações. O País tem as finanças públicas exauridas, as reservas
de ouro, a pesada herança do anterior Regime, delapidadas, em suma, não há
dinheiro para Obras Públicas, sejam em que área seja. Logo, não há
inaugurações.
Assim, a função de «corta-fitas»
do actual presidente da República é nula, daí, para se manter mediático,
invente, e como a cabecinha pensadora de Marcello (com dois ‘l’) não pára, ele
é o Professor pardal da política portuguesa, vá de condecorar a Maria José
Ritta (com dois ‘t’ para Marcelo não se ficar a rir, e para não se pôr com
olhar maroto!) e a Maria (Cavaco Silva, acrescente-se).
Porquê? Porque são casadas com
anteriores presidentes da República?
Bem, parece que não. Segundo argumentou
o homenageador, “Um ano depois de ter iniciado o mandato, posso testemunhar o
papel nacional e internacional assumido por vossas excelências".
As coisas que se aprendem com esta luminária!
As coisas que se aprendem com esta luminária!
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