Desabafos 2019/2020 - XVI
Na página 2 do semanário «Alto Alentejo» de 29 de Abril
passado, vem, como se lê, um “Esclarecimento do Bispo Diocesano”, sobre a Santa
Casa da Misericórdia de Portalegre.
Antes de mais, quem está à frente daquela Instituição, mal
tivesse sido tornado público o dito ‘esclarecimento’, teria ‘grandeza d’alma’,
quiçá, ética, se de imediato tivesse colocado o lugar à disposição. Mas, que se
saiba, não teve. O que também diz muita coisa!
O Bispo Diocesano afirma no ‘esclarecimento’ que tem
recebido cartas, pessoas, telefonemas, gente identificada, que o informa sobre
o funcionamento da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre.
E infere-se que o que foi transmitido ao Bispo Diocesano,
não é positivo para a Instituição, e nada abonatório para quem a dirige.
O Bispo Diocesano, antes das eleições, foi avisado do que se
iria passar, pela mesma gente que agora o alerta.
Então, como agora, como o povo diz, ‘sacode a água do
capote’!
Foi o Bispo Diocesano quem deu posse às pessoas que dirigem
presentemente a Instituição. Os estatutos assim o obrigam.
Os estatutos são escudo para quando não se quer tomar
posições, quando não se quer tomar decisões.
Passado uma semana, quarta-feira dia 6 de Maio, no mesmo
semanário, na mesma página, vem a resposta assinada pelo Provedor. E essa
resposta, nada diz em concreto, fala em «alhos e bugalhos», e quanto «aos
costumes nada diz». O que quer dizer muita coisa.
Mas tudo isto é surreal! O que se passa na Santa Casa da Misericórdia
de Portalegre, o ‘esclarecimento’ do Bispo Diocesano, e a resposta dada pela
Instituição.
Sou Irmão da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de
Portalegre.
Não estou confiante em relação ao futuro da Santa Casa da Misericórdia
de Portalegre.
11 de Maio de 2020
*
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home