Jaime Crespo
Esta nossa Lei fundamental. Essencial. Identitária.
Cada país, o seu povo é, a um nível das mentalidades, de alguma forma moldado de acordo com a Constituição que tem. É a Constituição que lhe confere o ser pertencente a esse povo. É a marca distintiva entre um britânico, um francês, um estado-unidense ou um português.
Deveria ser…
Esta edição que apresento e possuo e quase todos os dias consulto, é repositório de oito, 8, versões desde o 25 de Abril e fala-se já na necessidade de uma nona para que possa contemplar as medidas da troika, numa frase, deixar de ser a Constituição da República Portuguesa, para passar a ser um produto troikado, adulterado, como uma qualquer marca contrafeita e barata de feira.
Assim, não há mentalidade que aguente, não há identidade que resista.Com séculos de existência, contam-se pelos dedos as revisões, ou emendas, sofridas pelas Constituições britânica, francesa e estado-unidense.
Enfim, mas é nossa, ainda.
É um livro que deveria ser de referência para todos nós, e de reverência também.
A Constituição é um direito, nosso, sabê-la, deve ser um dever, também nosso.
Esta versão, porque traz as oito versões pós 25 de Abril tem por isso uma particularidade e um aliciante extras: a possibilidade de comparar artigo a artigo a sua evolução ou descaracterização, pois com tanta alteração não poderia gerar consensos, o que não é bom nem mau, e assim podemos acompanhar o que para uns tem sido o progresso da nossa Democracia, para outros constitui o declínio da nossa Revolução.
Apesar de tudo, de estar em vias de ser troikada, para não dizer truncada, de tanta vez alterada que não constitui alter-ego de ninguém, não forma por isso mentalidades nem identidades, apesar de tudo, leiam a Constituição! Mantenham-se informados sobre a nossa Lei Fundamental.
Cada país, o seu povo é, a um nível das mentalidades, de alguma forma moldado de acordo com a Constituição que tem. É a Constituição que lhe confere o ser pertencente a esse povo. É a marca distintiva entre um britânico, um francês, um estado-unidense ou um português.
Deveria ser…
Esta edição que apresento e possuo e quase todos os dias consulto, é repositório de oito, 8, versões desde o 25 de Abril e fala-se já na necessidade de uma nona para que possa contemplar as medidas da troika, numa frase, deixar de ser a Constituição da República Portuguesa, para passar a ser um produto troikado, adulterado, como uma qualquer marca contrafeita e barata de feira.
Assim, não há mentalidade que aguente, não há identidade que resista.Com séculos de existência, contam-se pelos dedos as revisões, ou emendas, sofridas pelas Constituições britânica, francesa e estado-unidense.
Enfim, mas é nossa, ainda.
É um livro que deveria ser de referência para todos nós, e de reverência também.
A Constituição é um direito, nosso, sabê-la, deve ser um dever, também nosso.
Esta versão, porque traz as oito versões pós 25 de Abril tem por isso uma particularidade e um aliciante extras: a possibilidade de comparar artigo a artigo a sua evolução ou descaracterização, pois com tanta alteração não poderia gerar consensos, o que não é bom nem mau, e assim podemos acompanhar o que para uns tem sido o progresso da nossa Democracia, para outros constitui o declínio da nossa Revolução.
Apesar de tudo, de estar em vias de ser troikada, para não dizer truncada, de tanta vez alterada que não constitui alter-ego de ninguém, não forma por isso mentalidades nem identidades, apesar de tudo, leiam a Constituição! Mantenham-se informados sobre a nossa Lei Fundamental.
Jaime Crespo
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