Crónica de Nenhures
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A 16 de Julho de 2006, em três momentos, referindo a Nouvelle École, apresentando uma Biografia e uma Bibliografia, e no dia seguinte, a 17, falámos de Knut Hamsun.
Agora é a revista “actual” do Expresso do passado sábado que fala da edição de um livro deste escritor norueguês e Prémio Nobel da Literatura. O livro «Fome» é editado pela Cavalo de Ferro, com tradução de Liliete Martins, acompanhado de um prefácio de Paul Auster.
Com os dados que conhecemos, esta edição será a primeira em Portugal. É que continuamos sem saber se a edição da Guimarães Editores, anunciada em «Pan» em 1955, chegou a ver a luz do dia.
O texto principal de Rogério Casanova não trás nada de novo para quem já lera «Pão e Amor» e «Pan», ou o número 56 da Nouvelle École, um número excelente dedicado a Knun Hansum. Em contrapartida, a caixa que escreve intitulada “O teste de sanidade” é de um absurdo terrível.
Hoje em dia, quando se fla de Autores como Ezra Pound, Louis-Ferdinad Céline, já não se vem com a “história” da loucura do primeiro e do anti-semitismo do segundo. Estes factos fazem parte da “petite histoire” e já nada têm a ver com a Obra que legaram à Humanidade. Pound nunca foi louco e Céline escreve sob o espírito do tempo.
Mas em Portugal ainda não se chegou a essa etapa. Serôdios, mais que antifascistas ou politicamente correctos, estes críticos precisam de se actualizarem, para que escritos como o referido não sejam “coisas do passado”.
Por fim uma referência à “nova” Guimarães Editores, de Paulo Teixeira Pinto. É que Knut Hamsun figurava no Catálogo da Editora. Hoje ele já não aparece, o que mostra o desinteresse acerca deste Autor. Mas outra coisa não seria de esperar da “santa e nobre aliança entre extremos e tudo o resto” que é hoje a Guimarães, de saudosa memória…
Agora é a revista “actual” do Expresso do passado sábado que fala da edição de um livro deste escritor norueguês e Prémio Nobel da Literatura. O livro «Fome» é editado pela Cavalo de Ferro, com tradução de Liliete Martins, acompanhado de um prefácio de Paul Auster.
Com os dados que conhecemos, esta edição será a primeira em Portugal. É que continuamos sem saber se a edição da Guimarães Editores, anunciada em «Pan» em 1955, chegou a ver a luz do dia.
O texto principal de Rogério Casanova não trás nada de novo para quem já lera «Pão e Amor» e «Pan», ou o número 56 da Nouvelle École, um número excelente dedicado a Knun Hansum. Em contrapartida, a caixa que escreve intitulada “O teste de sanidade” é de um absurdo terrível.
Hoje em dia, quando se fla de Autores como Ezra Pound, Louis-Ferdinad Céline, já não se vem com a “história” da loucura do primeiro e do anti-semitismo do segundo. Estes factos fazem parte da “petite histoire” e já nada têm a ver com a Obra que legaram à Humanidade. Pound nunca foi louco e Céline escreve sob o espírito do tempo.
Mas em Portugal ainda não se chegou a essa etapa. Serôdios, mais que antifascistas ou politicamente correctos, estes críticos precisam de se actualizarem, para que escritos como o referido não sejam “coisas do passado”.
Por fim uma referência à “nova” Guimarães Editores, de Paulo Teixeira Pinto. É que Knut Hamsun figurava no Catálogo da Editora. Hoje ele já não aparece, o que mostra o desinteresse acerca deste Autor. Mas outra coisa não seria de esperar da “santa e nobre aliança entre extremos e tudo o resto” que é hoje a Guimarães, de saudosa memória…
Mário Casa Nova Martins
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