Ensino da História em Portugal
EUA, o grande Satã
“Um unilateralismo violento substituiu o multilateralismo predominante até 1990, já que Washington passou a agir sem consultar os seus aliados, provocando cisões no bloco ocidental. (...) Numa atitude de prepotência, que demonstra a real superioridade dos Estados Unidos e o seu menosprezo pêlos outros países, a administração Bush negou-se a assinar os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional, revogou unilateralmente o tratado de limitação de mísseis antimíssil, recusou os acordos ambientais de Quioto e rejeitou o Tribunal Penal Internacional. (...) Os EUA possuem as armas mais poderosas da terra, um assustador arsenal de alta tecnologia que lhe oferece várias opções para aniquilar o inimigo. (...) Na verdade, os EUA manobram a economia mundial de acordo com os seus interesses." Caminhos da História, 12° ano, ASA, volume III
“Um unilateralismo violento substituiu o multilateralismo predominante até 1990, já que Washington passou a agir sem consultar os seus aliados, provocando cisões no bloco ocidental. (...) Numa atitude de prepotência, que demonstra a real superioridade dos Estados Unidos e o seu menosprezo pêlos outros países, a administração Bush negou-se a assinar os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional, revogou unilateralmente o tratado de limitação de mísseis antimíssil, recusou os acordos ambientais de Quioto e rejeitou o Tribunal Penal Internacional. (...) Os EUA possuem as armas mais poderosas da terra, um assustador arsenal de alta tecnologia que lhe oferece várias opções para aniquilar o inimigo. (...) Na verdade, os EUA manobram a economia mundial de acordo com os seus interesses." Caminhos da História, 12° ano, ASA, volume III
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“Tropas americanas atacam populações iraquianas” (legenda de uma foto) Novo História 9, Texto Editores
COMENTÁRIO Primeiro uma gargalhada bem-disposta, depois o espanto: “Num manual escolar exige-se uma maior limpeza de todo esse tom claramente critico”, diz o historiador António Costa Pinto. E o problema não é só o tom. Miguel Monjardino aponta: “Não sei pura e simplesmente do que estão a falar quando referem que Bush não assinou os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional. É armamento nuclear? Bush assinou um tratado com Putin de limitação de armamento nuclear. Está em vigor...” E continua: “Quioto começou com Clinton e não com Bush. Quanto ao ‘assustador arsenal’, o da China, da Rússia e do Reino Unido também o são. E é verdade que os EUA manobram a economia mundial, mas criaram uma ordem económica mundial que beneficiou muitos outros países.”
“Tropas americanas atacam populações iraquianas” (legenda de uma foto) Novo História 9, Texto Editores
COMENTÁRIO Primeiro uma gargalhada bem-disposta, depois o espanto: “Num manual escolar exige-se uma maior limpeza de todo esse tom claramente critico”, diz o historiador António Costa Pinto. E o problema não é só o tom. Miguel Monjardino aponta: “Não sei pura e simplesmente do que estão a falar quando referem que Bush não assinou os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional. É armamento nuclear? Bush assinou um tratado com Putin de limitação de armamento nuclear. Está em vigor...” E continua: “Quioto começou com Clinton e não com Bush. Quanto ao ‘assustador arsenal’, o da China, da Rússia e do Reino Unido também o são. E é verdade que os EUA manobram a economia mundial, mas criaram uma ordem económica mundial que beneficiou muitos outros países.”
P. 59, 11 SETEMBRO 2008 SÁBADO
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