Leituras
Da leitura de quatro artigos da «Lusíada – História/3», fica a ideia de uma revista plural nas temáticas e nas análises. Claro que a revista merece uma leitura total, mas começámos por autores e não por temas. Os seus nomes são conhecidos deste espaço da Blogosfera. Daí a preferência inicial.
Em «Portugueses no Campo de Concentração de Dachau (ps.71-85), o seu Autor, Humberto Nuno de Oliveira, começa por fazer sumariamente a história deste tipo de campos, situando-se depois no período entre 1933, ano da sua fundação, e 1945, relativamente a Dachau.
Identifica primeiro o nome de dezanove portugueses naquele campo ou em suas dependências, número que vai fazer baixar para dezasseis, quinze homens e uma mulher. Depois corrige nomes e locais de nascimento, de forma a tornar legíveis as informações recolhidas.
É um trabalho curto, mas de grande importância, sendo de interesse levar este estudo aos outros campos alemães daquele período, bem como, numa segunda fase, confirmar as origens portuguesas dos individuos.
«Guernica. O mito e os factos» (ps.149-164), é de grande oportunidade, dado ter-se celebrado em 2006 os setenta anos do início daquele conflito.
Em «Portugueses no Campo de Concentração de Dachau (ps.71-85), o seu Autor, Humberto Nuno de Oliveira, começa por fazer sumariamente a história deste tipo de campos, situando-se depois no período entre 1933, ano da sua fundação, e 1945, relativamente a Dachau.
Identifica primeiro o nome de dezanove portugueses naquele campo ou em suas dependências, número que vai fazer baixar para dezasseis, quinze homens e uma mulher. Depois corrige nomes e locais de nascimento, de forma a tornar legíveis as informações recolhidas.
É um trabalho curto, mas de grande importância, sendo de interesse levar este estudo aos outros campos alemães daquele período, bem como, numa segunda fase, confirmar as origens portuguesas dos individuos.
«Guernica. O mito e os factos» (ps.149-164), é de grande oportunidade, dado ter-se celebrado em 2006 os setenta anos do início daquele conflito.
José Luís Andrade actualiza a bibliografia sobre aquele acontecimento histórico, e vai ao longo do texto desmontando a mitologia que se criou à volta daquele episódio.
Da quantificação real do número das vítimas, até à confirmação da importância que aquela cidade tinha para os republicanos, justificando-se pela neutralização da passagem da ria de Mundaca, ponto estratégico de vital importância, passando pela descrição dos meios que realizaram o ataque, tudo está demonstrado.
O mito de Guernica perdurará, mas a verdade histórica está feita.
A historiografia oficial não faz referência às relações económico-militares entre Portugal e a Alemanha Nacional-Socialista.
Da quantificação real do número das vítimas, até à confirmação da importância que aquela cidade tinha para os republicanos, justificando-se pela neutralização da passagem da ria de Mundaca, ponto estratégico de vital importância, passando pela descrição dos meios que realizaram o ataque, tudo está demonstrado.
O mito de Guernica perdurará, mas a verdade histórica está feita.
A historiografia oficial não faz referência às relações económico-militares entre Portugal e a Alemanha Nacional-Socialista.
Duarte Branquinho debruça-se sobre o tema, e relata a viagem de uma comissão portuguesa à Alemanha, entre Agosto e Outubro de 1942, que incluiu uma visita à Frente Leste.
O texto «Uma missão militar portuguesa à Alemanha durante a II Guerra Mundial» (ps.213-227) mostra o interesse de Portugal em adquirir material bélico de origem alemã. E, durante uma demonstração, vários oficiais alemães e portugueses sofrem um acidente, do qual resulta a morte do capitão Lopes Pires.
Portugal veio, de facto, a adquirir vário material militar àquele país.
Por fim, referência a um trabalho de Humberto Nuno de Oliveira e Paulo Jorge Estrela, intitulado «A “Cruz de Valor e Mérito” de D. Miguel. Um decreto “apagado”» (ps.249-258).
A “Cruz de Valor e Mérito” foi uma condecoração instituída pelo rei D. Miguel no ano de 1832, ano de viragem na Guerra Civil.
O texto «Uma missão militar portuguesa à Alemanha durante a II Guerra Mundial» (ps.213-227) mostra o interesse de Portugal em adquirir material bélico de origem alemã. E, durante uma demonstração, vários oficiais alemães e portugueses sofrem um acidente, do qual resulta a morte do capitão Lopes Pires.
Portugal veio, de facto, a adquirir vário material militar àquele país.
Por fim, referência a um trabalho de Humberto Nuno de Oliveira e Paulo Jorge Estrela, intitulado «A “Cruz de Valor e Mérito” de D. Miguel. Um decreto “apagado”» (ps.249-258).
A “Cruz de Valor e Mérito” foi uma condecoração instituída pelo rei D. Miguel no ano de 1832, ano de viragem na Guerra Civil.
MM
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