Desabafos 2029/2020 - VI
Portalegre é cada dia que passa uma espécie de fenómeno. É
um fenómeno face ao desgoverno autárquico. Como é possível estar
continuadamente ingovernável e ainda não existir a coragem para haver eleições
intercalares.
A cidade de Portalegre e o seu concelho estão paralisados
face as guerras políticas que tornam impossível qualquer forma de gestão por
parte da autarquia.
PCP, PS, PSD, ora se aliam para inviabilizar qualquer medida
apresentada pelo CLIP, ora se combatem e aliam-se ao CLIP para inviabilizar uma
proposta de um outro partido.
Também acontece o mesmo partido apresentar uma proposta, que
até é aprovada por maioria, e na reunião seguinte apresenta uma proposta que
anula a anterior e esta é aprovada por diferente maioria.
A tudo isto assiste Portalegre, cidade e concelho, como se
nada fosse, como se tudo não tornasse mais difícil o dia-a-dia dos munícipes.
E, mais, se houvesse eleições intercalares autárquicas no
concelho de Portalegre, os resultados em nada difeririam dos anteriores. Por
isso, como diz o ditado popular, «o último que feche a porta».
Todavia, que se fale de um caso que se passa em Portalegre.
Há um museu na cidade de Portalegre denominado Museu
Robinson.
O Museu Robinson está fechado porque não tem luz. A
autarquia não paga a conta da luz, e quem de direito cortou a ligação.
Também aqui serve o ditado popular, «o último que apague a
luz».
23 de Dezembro de 2019
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