\ A VOZ PORTALEGRENSE: O Diabo

sexta-feira, dezembro 11, 2015

O Diabo

Portalegre Capital do «Migrante»

Vivem-se tempos esquisitos. Quando se defende a paridade entre os animais ditos irracionais e os animais ditos racionais, o aborto é livre e aos costumes nada se diz, que Sociedade é esta em que se vive?
Valores como Pátria, Religião e Família são anacronismos. Hoje falar em Nação ou em Pátria, conceitos distintos, é ser-se excomungado pelos ditos bem-pensantes do politicamente correcto. Numa Europa que renega a sua Matriz Cristã, que defende o Ateísmo, ganha espaço, cresce o Islamismo. E são os não-europeus que hoje falam e defendem a Instituição Família, mas uma Família Muçulmana, na qual a Mulher não tem os mesmos direitos que o Homem, ou pura e simplesmente não tem direitos.
No tempo em que a Europa recebe milhares de emigrantes vindos de outros continentes, com outros hábitos, costumes e religião, e cria quotas para a sua distribuição pelos diferentes países e respectivas cidades europeias, no caso português, Portalegre pode tornar-se na “Capital do «Migrante»”, utilizando uma terminologia dentro do modismo do politicamente correcto.
Casas devolutas não faltam, como é exemplo o Seminário Maior, o ex-Colégio Diocesano de Santo António, ou o ex-Colégio do Sagrado Coração de Maria. E como o papa jesuíta quer que os católicos acolham os ditos «migrantes», que melhor local poderá ser encontrado em Portugal?
Há muito que as gentes de Portalegre tudo consentem, como se prova pela aceitação passiva da perda da sua indústria, do seu comércio e de serviços, facto que paulatinamente vem acontecendo nas últimas quatro décadas. E agora passivos estão, face aos aumentos para os valores máximos permitidos de impostos autárquicos.
Desta forma, para que os ditos «migrantes» se sintam em Portalegre como em sua própria terra, os Portalegrenses não se importarão, até apoiarão o derrube da denominada «Cruz da Penha», que abençoa a cidade, mas que é um símbolo cristão que ofende a crença e as consciências dos muçulmanos «migrantes» que esta hospitaleira terra tem que acolher! Que assim seja.
Mário Casa Nova Martins
in, Semanário O Diabo, 24 de novembro de 2015, pg. 19