Crónica de Nenhures
Como é Portalegre diferente de tantas outras terras! A pouco mais de meio ano das eleições autárquicas, e parece que por aqui nada se vai passar. Se na “situação” tudo está definido quanto à recandidatura do actual “chefe de orquestra”, a “oposição” está “queda e muda”.
Há quatro anos Portalegre viveu uma situação “especial”, o PSD elegeu seis em sete vereadores, ficando o restante para o PS. Quem conhece minimamente a política portalegrense, sabe as razões daquele resultado, que não foi de espantar. Mas quererá a “oposição” repetir tal “cenário”?
Por muito que a comunicação social indígena de tal não fale, há um cansaço e descontentamento em relação a estes quatros anos de “absolutismo”. Assim sendo, pode-se dizer sem grande margem de erro que o resultado de 2005 não se vai repetir. O PS vai recuperar um vereador, mas o PCP não vai conseguir eleger nenhum, pelo que nas circunstâncias presentes o score de 5 PSD’s – 2 PS’s é resultado “aceitável”. Aliás, há tempos “imaginámos” este cenário. Não acreditamos que o PS “roube” mais do que um vereador ao PSD, ficando então com os tais dois, ou o PCP “roube” um, que seria o seu único.
Mas há fortes possibilidades de que o somatório dos votos do PS e do PCP “dê” um terceiro vereador, ficando 4 PSD’s – 3 PS/PCP.
Em Portalegre, a História do Poder Local mostra dois momentos em que PSD e CDS concorreram coligados, tendo em ambos os casos alcançado a maioria absoluta. Há também a não muito distante coligação pós-eleitoral entre o PSD e o PCP, que deu maioria absoluta. Mas nunca foi “experimentada” uma coligação entre o PS e o PCP.
E se o cabeça-de-lista do PS for um nome “forte”, tal como o do “número um” do PCP, não há hipótese, real, de esta coligação à Esquerda ganhar as autárquicas de 2009 no concelho de Portalegre?
PS e PCP ainda estão muito a tempo de “pensar em Portalegre”.
Há quatro anos Portalegre viveu uma situação “especial”, o PSD elegeu seis em sete vereadores, ficando o restante para o PS. Quem conhece minimamente a política portalegrense, sabe as razões daquele resultado, que não foi de espantar. Mas quererá a “oposição” repetir tal “cenário”?
Por muito que a comunicação social indígena de tal não fale, há um cansaço e descontentamento em relação a estes quatros anos de “absolutismo”. Assim sendo, pode-se dizer sem grande margem de erro que o resultado de 2005 não se vai repetir. O PS vai recuperar um vereador, mas o PCP não vai conseguir eleger nenhum, pelo que nas circunstâncias presentes o score de 5 PSD’s – 2 PS’s é resultado “aceitável”. Aliás, há tempos “imaginámos” este cenário. Não acreditamos que o PS “roube” mais do que um vereador ao PSD, ficando então com os tais dois, ou o PCP “roube” um, que seria o seu único.
Mas há fortes possibilidades de que o somatório dos votos do PS e do PCP “dê” um terceiro vereador, ficando 4 PSD’s – 3 PS/PCP.
Em Portalegre, a História do Poder Local mostra dois momentos em que PSD e CDS concorreram coligados, tendo em ambos os casos alcançado a maioria absoluta. Há também a não muito distante coligação pós-eleitoral entre o PSD e o PCP, que deu maioria absoluta. Mas nunca foi “experimentada” uma coligação entre o PS e o PCP.
E se o cabeça-de-lista do PS for um nome “forte”, tal como o do “número um” do PCP, não há hipótese, real, de esta coligação à Esquerda ganhar as autárquicas de 2009 no concelho de Portalegre?
PS e PCP ainda estão muito a tempo de “pensar em Portalegre”.
Mário Casa Nova Martins
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