Desabafos
Recentemente, o Procurador-Geral da República afirmou perante a comunicação social, quiçá com candura, que há tanta corrupção na Madeira como no Continente. Assim sendo, então tudo está bem, e pronto!
Mas esta “confidência” de Pinto Monteiro, de seu nome, foi dita, e pronto! Como diz o ditado popular, «tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”. Abençoado país este, que perante a afirmação de que há corrupção em Portugal, e dito por Alguém com fortíssimas responsabilidades no seu combate, tal não provoca nada mais do que uns sorrisos amarelos de quem sente que Portugal é hoje um país onde corrupção “rima” com impunidade.
Mas o mais curioso é que tanto se diz que há corrupção, para depois “a montanha parir um rato”. Escudados em leis que os protegem, os corruptores e os corruptos gozam uma impunidade inaudita! Os registos registam que apenas uma ínfima “arraia-miúda” é apanhada na “rede”, enquanto os “grandes chefes”, os “tubarões”, mantém o estatuto de “intocáveis”.
A Justiça em Portugal é hoje para os portugueses sinónimo quer de ineficácia, quer de não-Justiça. Ninguém acredita na celeridade da Justiça, quanto mais na própria justiça da Justiça.
Não há sector da sociedade portuguesa que não clame por uma Justiça justa. Mas, por exemplo, a morosidade e o não acreditar na punição dos verdadeiros culpados nos casos mediáticos em julgamento e que diariamente são capa de jornal e abertura de rádio ou telejornal, criam a sensação de impunidade perante o ilícito, fazendo com que o cidadão comum comece a acreditar que “o crime compensa”.
Mas esta “confidência” de Pinto Monteiro, de seu nome, foi dita, e pronto! Como diz o ditado popular, «tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”. Abençoado país este, que perante a afirmação de que há corrupção em Portugal, e dito por Alguém com fortíssimas responsabilidades no seu combate, tal não provoca nada mais do que uns sorrisos amarelos de quem sente que Portugal é hoje um país onde corrupção “rima” com impunidade.
Mas o mais curioso é que tanto se diz que há corrupção, para depois “a montanha parir um rato”. Escudados em leis que os protegem, os corruptores e os corruptos gozam uma impunidade inaudita! Os registos registam que apenas uma ínfima “arraia-miúda” é apanhada na “rede”, enquanto os “grandes chefes”, os “tubarões”, mantém o estatuto de “intocáveis”.
A Justiça em Portugal é hoje para os portugueses sinónimo quer de ineficácia, quer de não-Justiça. Ninguém acredita na celeridade da Justiça, quanto mais na própria justiça da Justiça.
Não há sector da sociedade portuguesa que não clame por uma Justiça justa. Mas, por exemplo, a morosidade e o não acreditar na punição dos verdadeiros culpados nos casos mediáticos em julgamento e que diariamente são capa de jornal e abertura de rádio ou telejornal, criam a sensação de impunidade perante o ilícito, fazendo com que o cidadão comum comece a acreditar que “o crime compensa”.
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