Procissão do Senhor dos Passos
Por razões que a razão conhece, há três anos que não participávamos na Procissão do Senhor dos Passos.
Esta Procissão faz parte do nosso imaginário infantil, associada que está à oferta de figos secos e de amêndoas, estas de fabrico caseiro típicas de Portalegre e que só nesta época eram feitas, compradas em barracas de feira montadas de propósito para a festividade religiosa e que se mantinham até à Páscoa, quinze dias depois.
Mas foi com a maior desilusão que a Ela assistimos. Chegada ao Rossio ao cair da noite, vinha em passo acelerado, tendo à frente um grupo de escuteiros, seguindo-se logo o povo em molhe, depois o andor do Senhor dos Passos, atrás mais povo, o outro andor, mais povo, o palio, e mais povo.
Mas o povo era diminuto, de certeza menos de meio milhar de pessoas, no máximo dos máximos, o que é um valor tão baixo como nunca assistíramos.
Como é a Diocese de Portalegre – Castelo Branco, este ano não era o bispo que presidia à Procissão, estaria em Castelo Branco, mas o Vigário-Geral.
O número de sacerdotes no total chegava à dezena, cuja média de idade seria de certeza à roda dos setenta anos.
A Procissão não trazia banda, coisa sempre presente nesta solenidade. E Portalegre tem a centenária banda Euterpe.
Em resumo, mais do que dizer que a Tradição já não é o que era, a constatação de um fim-de-época da igreja católica.
Esta Procissão faz parte do nosso imaginário infantil, associada que está à oferta de figos secos e de amêndoas, estas de fabrico caseiro típicas de Portalegre e que só nesta época eram feitas, compradas em barracas de feira montadas de propósito para a festividade religiosa e que se mantinham até à Páscoa, quinze dias depois.
Mas foi com a maior desilusão que a Ela assistimos. Chegada ao Rossio ao cair da noite, vinha em passo acelerado, tendo à frente um grupo de escuteiros, seguindo-se logo o povo em molhe, depois o andor do Senhor dos Passos, atrás mais povo, o outro andor, mais povo, o palio, e mais povo.
Mas o povo era diminuto, de certeza menos de meio milhar de pessoas, no máximo dos máximos, o que é um valor tão baixo como nunca assistíramos.
Como é a Diocese de Portalegre – Castelo Branco, este ano não era o bispo que presidia à Procissão, estaria em Castelo Branco, mas o Vigário-Geral.
O número de sacerdotes no total chegava à dezena, cuja média de idade seria de certeza à roda dos setenta anos.
A Procissão não trazia banda, coisa sempre presente nesta solenidade. E Portalegre tem a centenária banda Euterpe.
Em resumo, mais do que dizer que a Tradição já não é o que era, a constatação de um fim-de-época da igreja católica.
MM
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