The show must go on
Cordeiro Pascal
c. 1660-70, óleo sobre tela (88 x 116 cm)
Museu Regional Évora, Portugal.
Josefa de Óbidos (ou Josefa de Ayala) [1634? – 1684]
c. 1660-70, óleo sobre tela (88 x 116 cm)
Museu Regional Évora, Portugal.
Josefa de Óbidos (ou Josefa de Ayala) [1634? – 1684]
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Óbidos vai ser palco amanhã de mais um Conselho Nacional do CDS. Não será diferente de tantos outros que a história do Partido do Largo Adelino Amaro da Costa recorda. O “dramatismo” é o mesmo, só as “personagens” mudam.
Há mais de uma década que um espectro paira sobre o Partido. Dá pelo nome de Paulo Portas. Outrora “Messias”, colocado à prova veio a provar-se não passar de fogo-fátuo.
Mas, numa sociedade altamente mediatizada, o carinhosamente apelidado de “Paulinho das feiras” tem dado muito jeito ao circo em que se transformou a comunicação social dita de referência, porque a outra, a tablóide há muito que atingiu níveis primários assustadores.
Amanhã, o “velho” e o “novo” vão degladiar-se, mas não em feroz debate ideológico, e tão preciso ele é necessário no CDS para de uma vez por todas se fazer a clarificação política, adiada desde a sua Fundação! Amanhã o debate no Conselho Nacional vai ser em torno da modalidade de votação para a eleição do novo líder, lugar a que concorrem José Ribeiro e Castro e Paulo Portas.
E nunca foi tão verdade que “velho” e “novo” são faces da mesma moeda! Tudo o que se decidir na reunião, liderada por Maria José Nogueira Pinto, ela própria putativa candidata, não fará alterar nada dentro da Direita Portuguesa. Essa, órfão desde sempre nesta III República, não consegue encontrar líder que honradamente a represente e defenda. De Francisco Lumbralles de Sá Carneiro a Aníbal Cava Silva, todos os que receberam o seu voto, de seguida a desprezaram, negando-lhe, inclusive, a existência. A excepção nestes praticamente trinta e três anos foi Adriano Moreira!
Há mais de uma década que um espectro paira sobre o Partido. Dá pelo nome de Paulo Portas. Outrora “Messias”, colocado à prova veio a provar-se não passar de fogo-fátuo.
Mas, numa sociedade altamente mediatizada, o carinhosamente apelidado de “Paulinho das feiras” tem dado muito jeito ao circo em que se transformou a comunicação social dita de referência, porque a outra, a tablóide há muito que atingiu níveis primários assustadores.
Amanhã, o “velho” e o “novo” vão degladiar-se, mas não em feroz debate ideológico, e tão preciso ele é necessário no CDS para de uma vez por todas se fazer a clarificação política, adiada desde a sua Fundação! Amanhã o debate no Conselho Nacional vai ser em torno da modalidade de votação para a eleição do novo líder, lugar a que concorrem José Ribeiro e Castro e Paulo Portas.
E nunca foi tão verdade que “velho” e “novo” são faces da mesma moeda! Tudo o que se decidir na reunião, liderada por Maria José Nogueira Pinto, ela própria putativa candidata, não fará alterar nada dentro da Direita Portuguesa. Essa, órfão desde sempre nesta III República, não consegue encontrar líder que honradamente a represente e defenda. De Francisco Lumbralles de Sá Carneiro a Aníbal Cava Silva, todos os que receberam o seu voto, de seguida a desprezaram, negando-lhe, inclusive, a existência. A excepção nestes praticamente trinta e três anos foi Adriano Moreira!
MM
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