Tempo de retrocesso
Quando Manuel Monteiro, de livre e espontânea vontade, abandona a liderança do Partido Popular, Paulo Portas inicia um consulado delineando uma estratégia de curto prazo.
Esta estratégia que o tempo veio a mostrar ser suicida para o Partido, consistiu na escolha de círculos eleitorais em que o PP teria hipóteses de eleger deputados, pura e simplesmente esquecendo o resto do País. Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu eram as “praças fortes”. Depois vinham Setúbal, Santarém e Viana do Castelo, e o resto era “paisagem”.
Se à primeira vista estava correcto, o futuro veio a demonstra ser um erro. Nas eleições Autárquicas o Partido não tinha estruturas locais e diminuiu o número de candidatos e de candidaturas aos órgãos do Poder Local, o que se traduziu pela conquista de menos mandatos e de menos votação a nível nacional.
O mesmo se verificou com a forçada coligação com o PPD-PSD, coligação governamental assim o obrigava…, em que ambos os partidos obtiveram um descalabro eleitoral.
Paulo Portas conduziu eleitoralmente o já CDS-PP num plano inclinado, descendente! Recebera um Partido como a terceira força política mais importante com 9% dos votos, e, passados sete anos de liderança, deixou-o com 7%. Nas eleições europeias, com ele, passou de 12% para 8%, e quase desaparece em termos autárquicos.
É esta a herança que recebe o “velho” CDS, na pessoa de José Ribeiro e Castro. Um Partido sem organização, sem militância, endividado por campanhas eleitorais acima das posses, e um “presente envenenado”, a ambição desmedida, megalómana do antecessor.
Esta estratégia que o tempo veio a mostrar ser suicida para o Partido, consistiu na escolha de círculos eleitorais em que o PP teria hipóteses de eleger deputados, pura e simplesmente esquecendo o resto do País. Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu eram as “praças fortes”. Depois vinham Setúbal, Santarém e Viana do Castelo, e o resto era “paisagem”.
Se à primeira vista estava correcto, o futuro veio a demonstra ser um erro. Nas eleições Autárquicas o Partido não tinha estruturas locais e diminuiu o número de candidatos e de candidaturas aos órgãos do Poder Local, o que se traduziu pela conquista de menos mandatos e de menos votação a nível nacional.
O mesmo se verificou com a forçada coligação com o PPD-PSD, coligação governamental assim o obrigava…, em que ambos os partidos obtiveram um descalabro eleitoral.
Paulo Portas conduziu eleitoralmente o já CDS-PP num plano inclinado, descendente! Recebera um Partido como a terceira força política mais importante com 9% dos votos, e, passados sete anos de liderança, deixou-o com 7%. Nas eleições europeias, com ele, passou de 12% para 8%, e quase desaparece em termos autárquicos.
É esta a herança que recebe o “velho” CDS, na pessoa de José Ribeiro e Castro. Um Partido sem organização, sem militância, endividado por campanhas eleitorais acima das posses, e um “presente envenenado”, a ambição desmedida, megalómana do antecessor.
MM
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