Desabafos
Esta semana começou, politicamente falando, com o rescaldo do Conselho Nacional do CDS, onde se produziu o que de pior marcou o PREC, que aconteceu entre 11 de Março de 1975 e 25 de Novembro do mesmo ano.
Um Partido à deriva é o mínimo que se pode dizer dos incidentes que marcaram aquela reunião. O descontrolo emocional dos apoiantes de Paulo Portas só encontra justificação pelo facto de os provocadores, todos identificados, estarem dependentes do lugar de deputados, sendo não representantes eleitos do povo, mas mercenários políticos, que precisam da política para viverem.
A meio da semana, na madrugada de terça-feira, teve lugar a passagem do quarto aniversário da invasão do Iraque por uma coligação de países anglo-saxões, em busca do ouro negro. Ao longo dos anos todas as razões que justificavam a invasão foram liminarmente refutadas, sabendo-se hoje que tudo não passou de uma encenação para que principalmente os EUA controlassem a produção petrolífera do país, em mãos maioritariamente de companhias europeias.
Milhares de mortos, feridos e desalojados são o resultado mais visível desta guerra, a par do aumento do terrorismo no mundo.
Dois factos políticos, um de índole nacional e o outro internacional, mostram a que ponto chegou a política, outrora uma nobre arte, hoje uma área de pouca credibilidade. Se a estes dois factos se acrescentar os interesses de natureza económica que estão por detrás das principais decisões políticas, percebe-se o desencanto com que a política é vista nos dias que correm. E no horizonte, as nuvens negras acumulam-se!
Um Partido à deriva é o mínimo que se pode dizer dos incidentes que marcaram aquela reunião. O descontrolo emocional dos apoiantes de Paulo Portas só encontra justificação pelo facto de os provocadores, todos identificados, estarem dependentes do lugar de deputados, sendo não representantes eleitos do povo, mas mercenários políticos, que precisam da política para viverem.
A meio da semana, na madrugada de terça-feira, teve lugar a passagem do quarto aniversário da invasão do Iraque por uma coligação de países anglo-saxões, em busca do ouro negro. Ao longo dos anos todas as razões que justificavam a invasão foram liminarmente refutadas, sabendo-se hoje que tudo não passou de uma encenação para que principalmente os EUA controlassem a produção petrolífera do país, em mãos maioritariamente de companhias europeias.
Milhares de mortos, feridos e desalojados são o resultado mais visível desta guerra, a par do aumento do terrorismo no mundo.
Dois factos políticos, um de índole nacional e o outro internacional, mostram a que ponto chegou a política, outrora uma nobre arte, hoje uma área de pouca credibilidade. Se a estes dois factos se acrescentar os interesses de natureza económica que estão por detrás das principais decisões políticas, percebe-se o desencanto com que a política é vista nos dias que correm. E no horizonte, as nuvens negras acumulam-se!
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 23/03/07
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 23/03/07
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